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Guerra dos Mundos - Roteiro

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Mensagem por jluismith Seg Jan 26, 2009 7:22 pm

Pessoal, esse é um roteiro que foi escrito já faz algum tempo e pro qual eu estou tentando conseguir um desenhista (acho que consegui, mas não tenho certeza), então queria a opinião de vocês sobre o material. Já foi lido por alguns, acho, já que eu postei no Farra, mas sei lá, opiniões sempre são legais. Very Happy



“Guerra dos Mundos” ou “Meu melhor amigo deu a vida salvando o universo e tudo que eu ganhei foi essa camiseta idiota”

Roteiro

Pág 1:

(Imagem de página toda do céu, mostrando distantes planetas e estrelas. A narração aparece como caixa de texto, trocando a cor da caixa, com uma cor para cada personagem que fala. As caixas vão sendo distribuídas pela página, até chegar no título, na parte de baixo da imagem)
Narrador: O universo.
Narrador: O espaço.
Narrador: O infinito.
Narrador: A fronteira final.
Narrador: O intangível do cosmo, onde nascem as estelas e o que nós consideramos a eternidade não tem a importância de um segundo.
Narrador: Aonde estrelas pulsam, cometas migram, átomos se chocam e se recriam. Onde--
Amigo 1: Meu Deus, precisa disso tudo?
Amigo 2: Tipo, pra que essa introdução? Tá achando que é a droga do Capitão Kirk?
Amigo 1: Pára logo com isso e conta a história!
Narrador: Caramba, dá pra me deixar contar a história direito? Eu viajei milhões de anos luz, lutei com alienígenas, perdi meu melhor amigo, enfrentei a entropia, fiquei dois dias sem tomar banho, quase morri. O mínimo que eu mereço é a chance de fazer uma introdução pra minha saga, droga!
Amigo 1: Ok, ok...Se vai ficar assim todo sensivelzinho, faz logo essa porcaria de introdução...
Amigo 2: Mas vai logo, ok? Odeio monólogos...
Narrador: Mas então...Foi lá, em direção ao infinito e além, no rumo da segunda estrela á direita até o amanhecer, que tudo aconteceu. Foi lá que tudo aconteceu.
(Título)


Pág 2

(Daqui em diante eu tinha pensado em manter painéis horizontais, com a caixa de texto da narração na parte superior do painel e a ação transcorrendo na parte de baixo)
Narrador: Mas é claro que não foi no espaço que tudo começou. Porque assim, nada começa no espaço, se você for pensar bem...Mesmo Guerra nas Estrelas, que é totalmente sobre o espaço, começa num planeta. Ou começa no espaço? Não sei...Mas Jornada sempre começa no espaço...A fronteira fi—
Amigo 1: Por favor, conta logo essa história...
Narrador: Ah, claro...Bem, estávamos eu e o Hugo aqui em casa...Era uma tarde ocupada e estávamos envolvidos num projeto do Hugo...
(Imagem dos dois jogando vídeo-game e comendo salgadinhos)
Narrador: Até que veio uma luz. Uma luz gigantesca, uma luz cegante e assustadora. Uma luz ofuscante, uma luz como eu nunca havia visto antes. Uma luz evidentemente fora do n—
Amigo 2: Já entendemos! Uma luz! Agora continua que a gente não tem o dia todo...
Narrador: Tá, que saco...Bem, então da luz saíram os três homenzinhos. Eles disseram que nós éramos os escolhidos pra uma missão muito importante.
(Imagem com a seguinte cena
Alien 1: Algum de vocês é Chuck Norris?
Alien 2: Sim, precisamos de Chuck Norris, o ser mais poderoso do universo.
Alien 3: Monitoramos sua rede de informação e vimos que esse ser que vocês veneram, Chuck Norris, é o único capaz de salvar nossa civilização da entropia e do colapso!)
Narrador: Disseram que nos observaram através de seus super-telescópios e radares espaciais e viram que nós dois éramos os dois seres mais corajosos do universo os únicos capazes de salvar o planeta deles. Uma honra interplanetária!
(Imagem com a seguinte cena
Alien 2: Então nenhum de vocês é Chuck Norris?
Alien 1: Mas vocês são terráqueos, certo?
Alien 3: Ah, dane-se, temos pouco tempos, esses vermes terão que servir!)
Narrador: Nós, é claro, aceitamos na hora! Jamais recusaríamos o pedido de ajuda de uma civilização à beira da destruição total.
(Imagem com a seguinte cena
Hugo: Mas nem a pau a gente vai contigo, verdinho! Tô fora!
Beto: E ainda por cima quando eu tô quase fechando Silent Hill? Tá maluco?!)
Narrador: E eles evidentemente nos agradeceram, vendo que estavam diante de heróis. Afinal, não é qualquer um que aceita uma missão dessas sem reclamar.
(Imagem com a seguinte cena
Alien 3: Ou vêm com a gente ou vão ser desintegrados.
Alien 2: Ou vendidos como escravos em Bettelgeuse.
Alien 1: Ou desintegrados e depois vendidos como escravos em Bettelgeuse.
Alien 3: Talvez até mesmo desintegrados, vendidos como escravos em Bettelgeuse e depois desintegrados de novo, se continuarem discutindo.)
Narrador: E claro, nos ofereceram prêmios e recompensas...
Amigo 1: De que tipo? O que vocês quisessem?
Narrador: Exatamente. Eles leram nossas mentes e buscaram nossos desejos mais profundos, o que nos faria mais felizes. E claro, viram que nosso único desejo era poder ajudar.
(Imagem com a seguinte cena
Alien 2: Sim, eu posso ver...Você terá aquilo com que mais sonha...Assim que sua missão for cumprida...
Alien 1: Assim como você.
Alien 3: Assim que descobrirmos o que são essas duas coisas...Playstation 3 e...o que é uma Rachel Bilson? E por que tantos humanos querem isso?)


Pág 3

Narrador: Eles então nos levaram até a nave deles e nos explicaram o que era a ameaça. Uma máquina criada pela raça deles milhares de anos antes, colocada em funcionamento pelo tirano megalomaníaco de um planeta vizinho. E que tinha capacidade para destruir não só planeta deles, como todo o universo. E apenas nós dois, com todo o nosso conhecimento e coragem, poderíamos encarar o tirano e desativar a máquina.
(Imagem com a seguinte cena
Hugo: Mas...por que humanos?
Alien 1:Humm...Braços maiores.
Beto: Como assim?
Alien 3: Bem, vocês são a raça mais próxima do nosso planeta com braços grandes a bastante pra alcançar a tomada da máquina.
Hugo: Isso não faz sentido...sério...
Alien 2: Não pensem nisso...Apenas cumpram sua missão. E terão muita Rachel Bilson, seja isso o que for.
Beto: Por mim tudo bem então.)
Narador: Chegando no planeta ficamos chocados com a avançada tecnologia dos nossos amigos alienígenas. Era realmente um planeta que estava milhares de anos á frente do nosso em termos de desenvolvimento social e científico.
(Imagem com a seguinte cena
O planeta mostrado como um lugar rural, nada desenvolvido, arcaico em relação à terra. Uma roça mesmo.
Hugo: Assim...uma civilização alienígena avançada não teria que ser...bem...avançada?
Alien 2: Se fôssemos tão avançados íamos precisar de vocês?)
Narrador: E fomos apresentados ao líder deles, um sábio e venerável soberano que—
Amigo 2: Você percebe como tudo isso é um imenso clichê? Parece um filme da Sessão da Tarde e—
Narrador: Tenta ser mais criativo quando você salvar o universo então! E me deixa contar a minha história?
Amigo 1: Eu disse que ele estava sensivelzinho...
Narrador: Mas como eu ia dizendo...O sábio líder dos Aznahokws...
Amigo 2: Azna o que?
Narrador: Aznahohows
Amigo 1: Você tinha dito Aznahokws.
Narrador: Não, não tinha.
Amigo 2: Tinha sim.
Narrador: Não tinha. E cala a boca ou eu te mando embora.
Amigo 1: Sensivelzinho...(sussurrando)
Narrador: Mas então o sábio líder dos Azna...Dos etês, nos saudou como heróis.
(Imagem com a seguinte cena
Alien 1: Trouxemos os idiotas, senhor.
Líder: E tudo correu como o esperado?
Alien 2: Eles se mostraram ansiosos por cooperar. Assim que foram ameaçados.
Beto: Por que ele chamou a gente de idiota?

Página 4

Narrador: Fomos então intensivamente treinados pelos melhores cientistas do planeta para sabermos como desativar o intrincado sistema destrutivo da máquina do juízo final.
(Imagem com a seguinte cena
Alien Cientista: ...e então você enfia a mão lá atrás e puxa a tomada.
Beto: Só isso?
Alien C: Humm...É...
Hugo: Mas não é perigoso? Afinal, se vocês disseram que a máquina é capaz de causar tantos danos, nós não precisaríamos de roupas especiais, proteção, alguma coisa desse tipo?
Alien C (pensativo): É, realmente...Vocês precisariam...)
Narrador: Após horas de aprendizado exaustivo nós nos sentíamos preparados para a ação. Não tinha como imaginar que nada ia dar errado. Todos tinham plena confiança de que íamos conseguir salvar aquele planeta e voltar para a Terra como heróis.
(Imagem com a seguinte cena
Alien: Já resolveram tudo para a cerimônia de cremação?
Alien 2: Dos humanos? Bem, preferiram não fazer nada. Nem se sabe se vai ter corpo pra queimar, entende?
Alien: Humm...Verdade...Mais provável que sejam desintegrados mesmo...
Alien 2: Bem, eu apostei dinheiro na desintegração. 50 karmuks.
Alien 1: Sagrado Golak, mas isso é permitido? Apostar na morte dos outros?
Alien 2: Claro que pode!
Alien 1: Humm...E com quem eu falo pra poder apostar?
Beto: Goblanke, ele disse desintegração?
Goblanke (o alien 1 da nave): Não...Ele disse...Rachel Bilson. E se você não contar nada disso pro seu amigo, ganha o dobro quando chegar em casa.
Beto: O dobro? Por mim tudo bem então.)
Narrador: E finalmente fomos enviados em direção ao local da batalha, onde se localizava a máquina maligna massiva da morte.
Amigo 2: Ele fez mesmo essas aliterações todas ou eu tô ouvindo coisas?
Amigo 1: Não, ele fez mesmo. Mas vamos apenas ignorar.
(Imagem com a seguinte cena
Nave espacial vista por trás [ou pelo lado] indo em direção ao espaço infinito.

Página 5

Narrador: Então chegamos em Renninia 7, o planeta onde estava o perigoso computador gerador de entropia e--
Amigo 1: Um computador pode gerar entropia? Assim, isso não vai contra alguns princípios da física?
Amigo 2: E como assim entropia? O que você quer dizer com isso?
Narrador: Deus, como vocês são chatos! Tá, eu paro de contar a droga da história! Saco!
Amigo 1: Ok, ok...Continua...
Narrador: Então em Reminuar 17—
Amigo 2: Mas você tinha dito—
Amigo 1: Quieto! Vai, Beto, continua...
Narrador: Bem, em Reminnia 27, nós finalmente ficamos frente à frente com o computador maligno. E ele era enorme e gigantesco, uma máquina de destruição controlada por um sanguinário e cruel ditador.
(Imagem com a seguinte cena
Um pequeno alienígena de óculos sentado em frente a um pequeno computador, jogando o que parece ser algum tipo de jogo.
Beto: Ahnn...Esse é o super-computador?
Hugo: O destino do universo está nas mãos de um cara com um “pense bem”? Isso realmente não faz sentido...Vamos falar com ele e ver o que está acontecendo...)
Narrador: Tentamos então travar uma conversa amigável com o violento ditador de Reniria 57, mas foi em vão. Ele não entendia outra linguagem que não a da violência.
Amigo 2: Viu? Ele errou de novo o nome do pla—
Amigo 1: Por favor, quieto!
(Imagem com a seguinte cena
Eles tentando se comunicar com o alien, que só responde na própria língua.
Beto: Olá, você é o ditador sanguinário?
Hugo: Senhor, você está entendendo?
Etê: Gorflack numnimis gigaflacts?
Hugo: Isso provavelmente foi um não.)
Narrador: E apenas então nós finalmente pudemos olhar com concentração para o super-computador e entender como poderíamos desativá-lo.
(Imagem com a seguinte cena
Etê gesticulando em direção á tomada do computador, apontando.
Beto: Acho que ele quer dizer alguma coisa...
Hugo: Ele está apontando para a tomada! Será que é só isso? Puxar a tomada e pronto? Foi pra isso que eles nos mandaram aqui? Realmente pra puxar uma tomada? Eu já disse que isso não faz nenhum sentido, não disse?
Beto: Só puxa a tomada, Hugo. Se abaixa ali e puxa a tomada. Aí a gente vai embora e pronto!)
Narrador: Claro, eu me ofereci para desligar a máquina maligna, eu pedi a Hugo que me deixasse fazer aquilo. Mas vocês sabem como ele era...Um herói nato...Alguém que nunca deixaria um amigo correr perigo...Por mais nobre que eu tentasse ser, Hugo sempre seria mais...
(Imagem com a seguinte cena
Beto: Mas nem pelo car***** que eu mexo nessa tomada!
Hugo: Mas cara, por que tenho que ser eu?
Beto: Sei lá, cara, só sei que eu não mexo nessa coisa! Uma tomada de outro planeta, pô, quem diabos sabe o que pode acontecer?
Hugo: Mas Beto, que tal se a gente tirasse no par ou ímpar, sei lá...
Beto: Vai se f****, Hugo! Puxa essa merda logo e vamos embora, deixa de ser covarde!


Página 6

Narrador: E então ele corajosamente entrou no núcleo do computador. E aquela foi a última vez que eu vi Hugo. Quando acordei já estava novamente na nave dos Aznahokws, sendo tratado por causa dos meus ferimentos.
[Imagem 1, quadro menor, mostrando Hugo puxando a tomada, então teríamos um quadro grande (2), central, praticamente se sobrepondo aos outros dois, mostrando uma daquelas explosões enormes, como se o planeta inteiro tivesse explodido, aquela imagem clichê de destruição do planeta, e logo embaixo o quadro 3, com Beto deitado e enfaixado, cercado por vários pequenos etês]

Página 7

[Imagem do Beto sentado num sofá com a perna engessada e dois amigos sentados em torno dele, olhando chocados]
Narrador: E então foi isso...
Amigo 2: Meu Deus...Essa é...
Amigo 1: Essa é a história mais absurdamente mentirosa que eu já escutei em toda a minha vida!
Amigo 2: Beto, na boa, você quer mesmo que a gente acredite numa coisa dessas? Caramba, nunca vi uma desculpa pior do que essa pra quebrar uma perna, cara!
[Mais uma imagem parecida, agora dos dois indo embora]
Narrador: Ah, eu não preciso que vocês acreditem...Não mesmo...Eu só conto porque quero que as pessoas saibam que o meu amigo Hugo foi um herói.
Amigo 1: O Hugo deve é ter fugido pra algum lugar por aí, isso sim...
Amigo 2: E tira essa camisa idiota, pelo amor de deus...
Amigo 1: Até mais, Beto...Já vamos...
Amigo 2: E deixa de ser mentiroso...Ou aprende a mentir direito...
[Imagem de Beto, vista pela frente, como se o ponto de visão estivesse na TV, colocada à frente do sofá, ele segurando um joystick]
Narrador: Idiotas...Não sabem respeitar uma boa história...
Narrador: E esquecem que os alienígenas de Aznah—Aznahow—Aznhahow—que os etês...sempre cumprem o que prometem...
Narrador: Rachel, falta muito pra pipoca ficar pronta? E traz uma cervejinha, certo, amor?
[voz vindo de dentro da cozinha, com mais de um balão, de direções diferentes, pra mostrar que tem mais de uma Rachel]
Rachel Bilson: Já está saindo, my dear...
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Mensagem por Rodrigo! Ter Jan 27, 2009 10:15 am

Shocked

K-kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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