Conto-Jogo ENIGMA - participem!
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Conto-Jogo ENIGMA - participem!
ENIGMA
O Local: Florianópolis – SC/ Pousada Lírio Branco
A data: 2 de Janeiro de 2009
A personagem: Gabriela Cavaleira – brasileira, paulistana, 27 anos – calma, inteligente, decidida.
Sobre a Personagem: Ela pagou caro (500 reais) por três dias numa pousada na parte ilha de Florianópolis. Ela queria um pouco de paz e sossego depois de um relacionamento turbulento rompido e várias discussões com a família a respeito de “emprego”, “carreira” e “realidade cultural no Brasil”.
Gabriela queria ser uma escritora. Formou-se em Letras e deu aulas durante três anos para o Ensino Médio e Colegial, até se decepcionar completamente com a juventude do país. Estava desistindo da vida acadêmica para investir na sua carreira de escritora. Conseguiu lançar seu primeiro livro: “O Caso dos Crimes Vudu”, um romance policial que conseguiu relativa notoriedade em 2008. Porém, acabado o auê, ela estava desempregada de novo.
Atualmente, vive trabalhando como revisora e tradutora freelancer para algumas revistas. Desde 2008 ensaia um novo livro, embora lhe careçam idéias boas. E depois de algumas discussões em pleno natal com o ex-namorado e com a família, ela decidiu dar um tempo de casa.
Veio passar o ano-novo em Florianópolis. Divertiu-se, apesar dos problemas financeiros não lhe saírem da cabeça. Comemorou bem a passagem de ano, permitiu-se até um porre. A festa na sua cabeça estaria durando até agora, se não fosse por um dos empregados da pousada socando sua porta à 5 da manhã do dia 2:
“Senhora Cavalera? Desculpe, mas a senhora precisa vir aqui! Depressa!”
“Nhhhm!” sono é sagrado para qualquer escritor. Que tipo de demônio inglório a estava perturbando? E por quê? “Oh, céus! O que foi?”
“Desculpe, mas são ordens da polícia! Todos devem sair de seus quartos já!”
“Polícia?” a palavra até a deixou sóbria na hora. “Por que a polícia está aqui?”
“Oh...” o criado hesitou. “Porque... houve um assassinato!”
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Bem Vindos ao Conto-Jogo ENIGMA!
Esta é uma idéia que tive para bolar um conto interativo. Não é RPG nem nada, mas o destino do personagem pode depender das escolhas dos leitores.
Do que se trata o conto?
Este é um conto de mistério/suspense. Um assassinato ocorreu, e precisa, naturalmente, ser desvendado.
Quem é o investigador?
A personagem principal da trama é Gabriela Cavalera. Uma jovem escritora. Ela acaba de ser acordada do seu sono por uma notícia bombástica... houve um assassinato na pousada onde ela se encontra!
E é esta a personagem que os jogadores irão controlar.
Como funciona?
Os leitores irão postar as ações da personagem que, obviamente, devem estar de acordo com a situação. As ações da personagem valem na ordem em que os usuários do fórum vão postando.
Que ações posso sugerir?
Qualquer uma que pareça pertinente. Fazer perguntas, investigar locais, observar atentamente uma pessoa e até sugerir perguntas. Basicamente o que um detetive faria.
Quem pode participar?
Todos! Contanto que levem à sério o conto.
Pontos
Os usuários do fórum que forem conseguindo resolver os enigmas vão ir ganhando “pontos” e que poderão ser usados em contos futuros (sim, este é só o primeiro!). Como poderão gastar estes contos? Surpresa!
Agora vamos começar!
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Seis da Manhã
Os quatro funcionários e os dez hóspedes da pousada encontram-se agora reunidos na sala de estar. Estão todos abalados.
Dois policiais estão vindo da área onde se encontram os quartos da pousada carregando uma maca ensangüentada.
Um cadáver.
Um terceiro policial – homem alto e calvo, por volta dos 35 anos – se aproxima do grupo e fala:
“Boa noite, eu sou o tenente Alberto. Sei que estão todos muito abalados com o que aconteceu aqui, mas eu precisarei da serenidade e compreensão de todos. Um crime bárbaro ocorreu nesta pousada. Fizemos uma investigação rápida no quarto do falecido e constatamos que não houve arrombamento nem da janela e nem da porta. As câmeras externas de vigilância também não captaram nenhum invasor estranho adentrando na pousada. Ou seja... o assassino é alguém aqui de dentro. E, não preciso dizer... todos aqui são suspeitos.”
Murmúrios começam a brotar das pessoas. O tenente logo as aquieta.
“Claro que isso é uma constatação rápida e ligeira. Fiquem calmos! Seja como for, o investigador está de férias, mas já foi chamado. Como ele se encontra em São Paulo neste momento, ele só poderá chegar aqui em Florianópolis dia 4. O que significa que terão que ficar aqui, sem poder sair, até a presente data.”
Os murmúrios agora se transformaram em indignação geral. O tenente novamente exige calma.
“Eu lamento, mas são as ordens!” ele se vira para um dos funcionários. “Senhor Miguel, certo?”
“Si...sim!” diz um senhor de cabelos e barba branca. “Eu sou... o dono da pousada, e estou abalado! Mas... mas... eu garantirei que todos os meus hóspedes fiquem confortáveis aqui, sem precisar pagar diária extra!”
“Ótimo!” o tenente se vira. “Eu ficarei aqui para garantir a segurança de todos. Mas primeiramente quero que cada um de vocês se apresente para facilitar o trabalho do investigador quando ele chegar. Por favor, funcionários primeiros:”
Uma moça jovem e loira se apresenta: “Eu sou Amanda, a cozinheira da pousada. E camareira.”
Um homem alto, de barba espessa e voz grossa dá um passo a frente: “Meu nome é Mourão, sou o zelador do jardim e cuido dos problemas elétricos.”
Uma mulher grisalha, por volta dos quarenta anos, se apresenta: “Eu sou Helena, a camareira e faxineira da Lírio Branco.”
O senhor de cabelos e barba branca volta a falar: “Be...bem, eu já me apresentei! Sou Miguel, o dono da pousada, e ajudo meus funcionários nos serviços gerais.”
“Obrigado” diz o tenente. “Agora os hóspedes”.
Um casal jovem se apresenta:
“Meu nome é Julia... eu e meu noivo viemos passar umas simples férias aqui e... oh!” ela parece abalada e pálida.
“Meu nome é Alvaro” diz o homem, segurando nos ombros da mulher. “Eu e minha noiva somos de São Paulo. Trabalhamos com administração e viemos passar umas férias em Florianópolis. Nós ajudaremos a polícia no que for preciso.”
Uma velha senhora se apresenta:
“Eu sou Janilce. Passo férias em Florianópolis todos os anos desde que me aposentei como professora. Sou de Blumenau e estou horrorizada!”
Um senhor se apresenta:
“Meu nome é Antônio. Podem me chamar de Nico. Já trabalhei com a polícia de Curitiba e entendo as precauções necessárias. Inclusive, tenente, se precisar de ajuda, pode contar comigo!”
Duas moças se apresentam:
“Eu sou Ana, e esta é minha amiga Leonor. Nós somos de Curitiba e também viemos passar as férias aqui. Trabalhamos como publicitárias.”
A segunda moça nada fala...
Um rapaz de cavanhaque e cabelos longos se apresenta:
“Meu nome é Tiago, eu sou músico. Vim aqui tocar no reveión de Florianópolis com uns amigos florianopolitanos. Vim de São Paulo. No que eu precisar ajudar, estou a postos!”
Um outro casal, mais maduro, por volta dos quarenta anos, se apresenta:
“Eu sou Vitório e esta é minha esposa Alice.”
“Somos de São Paulo também. Trabalhamos com vendas e corretagem. Iremos ajudá-los.”
Por último, um outro rapaz se apresenta:
“Jo soy Juan, vim da Argentina. Sou publicitário e sempre passo minhas vacaciónes no Brasil. Estou transtornado! Mas colaborarei com a polícia.”
Por fim, Gabriela se apresenta.
“Meu nome é Gabriela. Paulistana. Sou escritora e vim passar umas férias em...”
“Um momento!” interrompe o tenente. “A senhora disse escritora? Gabriela... hmmm... não seria Gabriela Cavalera, seria?”
“Sim, seria.”
“Oh!” o homem parece contente. “Que maravilha! Eu li o seu livro ‘O caso dos crimes Vudu’ e adorei! Sou seu fã!”
Aquela declaração parecia totalmente inapropriada. Gabriela sentiu os olhos de todos os outros pousarem desagradavelmente sobre ela.
“Bem, bem...” continuou o tenente. “Agora deixe-me explicar sobre o hóspede morto. Senhor Cláudio Herrera. 40 anos. Advogado. Curitibano. Foi encontrado em seu quarto esfaqueado na cama. Alias, é para lá que eu vou, continuar minhas averiguações. Se precisarem de mim, estarei lá a manhã toda.”
E o tenente se afastou.
Sem jeito, o senhor Miguel diz:
“Hã... o café da manhã já está servido, senhores!”
Ninguém parece com muita fome...
Gabriela ainda está um pouco transtornada. Mas não adianta ficar assim. Ela precisa fazer algo. Talvez ajudar a solucionar este caso e, enfim, fazer este pesadelo durar menos tempo. Pois nada garante que no dia 4 estarão todos livres para irem embora daquele lugar lúgubre...
Afinal ela é uma escritora de mistérios. Talvez ela possa dar um jeito.
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Pousada do Lírio Branco
_12 quartos de hóspedes
_Um refeitório
_Um jardim com uma fonte
_Uma sala de estar
_Uma sala de Jogos
_Recepção
_Quartos dos funcionários
_Cozinha
_Porão: cofres (para guardar objetos valiosos), sala de ferramentas e espaço para guardar os pertences grandes dos hóspedes (pranchas de surf, coisas assim).
_Dois lavabos
Personagens
Alberto (tentente)
Miguel (dono da pousada)
Amanda (cozinheira e camareira)
Mourão (zelador)
Helena (camareira e faxineira)
Julia e Alvaro (noivos – empresários)
Janilce (professora aposentada)
Antônio (policial aposentado)
Ana e Leonor (amigas – publicitárias)
Tiago (músico)
Vitório e Alice (casados – corretores)
Juan (publicitário – argentino)
...........................................................................................................................
São 6:20 da manhã.
Gabriela está na Sala de Estar. Todos foram para o refeitório, com exceção de dois hóspedes: Tiago, sentado num dos sofás, com uma expressão aturdida. E Janilce, olhando pela janela e segurando um terço em oração.
Há uma televisão desligada.
Há três computadores desligados.
Há um jornal em cima da mesinha de centro.
Próximo movimento de Gabriela é...
O Local: Florianópolis – SC/ Pousada Lírio Branco
A data: 2 de Janeiro de 2009
A personagem: Gabriela Cavaleira – brasileira, paulistana, 27 anos – calma, inteligente, decidida.
Sobre a Personagem: Ela pagou caro (500 reais) por três dias numa pousada na parte ilha de Florianópolis. Ela queria um pouco de paz e sossego depois de um relacionamento turbulento rompido e várias discussões com a família a respeito de “emprego”, “carreira” e “realidade cultural no Brasil”.
Gabriela queria ser uma escritora. Formou-se em Letras e deu aulas durante três anos para o Ensino Médio e Colegial, até se decepcionar completamente com a juventude do país. Estava desistindo da vida acadêmica para investir na sua carreira de escritora. Conseguiu lançar seu primeiro livro: “O Caso dos Crimes Vudu”, um romance policial que conseguiu relativa notoriedade em 2008. Porém, acabado o auê, ela estava desempregada de novo.
Atualmente, vive trabalhando como revisora e tradutora freelancer para algumas revistas. Desde 2008 ensaia um novo livro, embora lhe careçam idéias boas. E depois de algumas discussões em pleno natal com o ex-namorado e com a família, ela decidiu dar um tempo de casa.
Veio passar o ano-novo em Florianópolis. Divertiu-se, apesar dos problemas financeiros não lhe saírem da cabeça. Comemorou bem a passagem de ano, permitiu-se até um porre. A festa na sua cabeça estaria durando até agora, se não fosse por um dos empregados da pousada socando sua porta à 5 da manhã do dia 2:
“Senhora Cavalera? Desculpe, mas a senhora precisa vir aqui! Depressa!”
“Nhhhm!” sono é sagrado para qualquer escritor. Que tipo de demônio inglório a estava perturbando? E por quê? “Oh, céus! O que foi?”
“Desculpe, mas são ordens da polícia! Todos devem sair de seus quartos já!”
“Polícia?” a palavra até a deixou sóbria na hora. “Por que a polícia está aqui?”
“Oh...” o criado hesitou. “Porque... houve um assassinato!”
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Bem Vindos ao Conto-Jogo ENIGMA!
Esta é uma idéia que tive para bolar um conto interativo. Não é RPG nem nada, mas o destino do personagem pode depender das escolhas dos leitores.
Do que se trata o conto?
Este é um conto de mistério/suspense. Um assassinato ocorreu, e precisa, naturalmente, ser desvendado.
Quem é o investigador?
A personagem principal da trama é Gabriela Cavalera. Uma jovem escritora. Ela acaba de ser acordada do seu sono por uma notícia bombástica... houve um assassinato na pousada onde ela se encontra!
E é esta a personagem que os jogadores irão controlar.
Como funciona?
Os leitores irão postar as ações da personagem que, obviamente, devem estar de acordo com a situação. As ações da personagem valem na ordem em que os usuários do fórum vão postando.
Que ações posso sugerir?
Qualquer uma que pareça pertinente. Fazer perguntas, investigar locais, observar atentamente uma pessoa e até sugerir perguntas. Basicamente o que um detetive faria.
Quem pode participar?
Todos! Contanto que levem à sério o conto.
Pontos
Os usuários do fórum que forem conseguindo resolver os enigmas vão ir ganhando “pontos” e que poderão ser usados em contos futuros (sim, este é só o primeiro!). Como poderão gastar estes contos? Surpresa!
Agora vamos começar!
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Seis da Manhã
Os quatro funcionários e os dez hóspedes da pousada encontram-se agora reunidos na sala de estar. Estão todos abalados.
Dois policiais estão vindo da área onde se encontram os quartos da pousada carregando uma maca ensangüentada.
Um cadáver.
Um terceiro policial – homem alto e calvo, por volta dos 35 anos – se aproxima do grupo e fala:
“Boa noite, eu sou o tenente Alberto. Sei que estão todos muito abalados com o que aconteceu aqui, mas eu precisarei da serenidade e compreensão de todos. Um crime bárbaro ocorreu nesta pousada. Fizemos uma investigação rápida no quarto do falecido e constatamos que não houve arrombamento nem da janela e nem da porta. As câmeras externas de vigilância também não captaram nenhum invasor estranho adentrando na pousada. Ou seja... o assassino é alguém aqui de dentro. E, não preciso dizer... todos aqui são suspeitos.”
Murmúrios começam a brotar das pessoas. O tenente logo as aquieta.
“Claro que isso é uma constatação rápida e ligeira. Fiquem calmos! Seja como for, o investigador está de férias, mas já foi chamado. Como ele se encontra em São Paulo neste momento, ele só poderá chegar aqui em Florianópolis dia 4. O que significa que terão que ficar aqui, sem poder sair, até a presente data.”
Os murmúrios agora se transformaram em indignação geral. O tenente novamente exige calma.
“Eu lamento, mas são as ordens!” ele se vira para um dos funcionários. “Senhor Miguel, certo?”
“Si...sim!” diz um senhor de cabelos e barba branca. “Eu sou... o dono da pousada, e estou abalado! Mas... mas... eu garantirei que todos os meus hóspedes fiquem confortáveis aqui, sem precisar pagar diária extra!”
“Ótimo!” o tenente se vira. “Eu ficarei aqui para garantir a segurança de todos. Mas primeiramente quero que cada um de vocês se apresente para facilitar o trabalho do investigador quando ele chegar. Por favor, funcionários primeiros:”
Uma moça jovem e loira se apresenta: “Eu sou Amanda, a cozinheira da pousada. E camareira.”
Um homem alto, de barba espessa e voz grossa dá um passo a frente: “Meu nome é Mourão, sou o zelador do jardim e cuido dos problemas elétricos.”
Uma mulher grisalha, por volta dos quarenta anos, se apresenta: “Eu sou Helena, a camareira e faxineira da Lírio Branco.”
O senhor de cabelos e barba branca volta a falar: “Be...bem, eu já me apresentei! Sou Miguel, o dono da pousada, e ajudo meus funcionários nos serviços gerais.”
“Obrigado” diz o tenente. “Agora os hóspedes”.
Um casal jovem se apresenta:
“Meu nome é Julia... eu e meu noivo viemos passar umas simples férias aqui e... oh!” ela parece abalada e pálida.
“Meu nome é Alvaro” diz o homem, segurando nos ombros da mulher. “Eu e minha noiva somos de São Paulo. Trabalhamos com administração e viemos passar umas férias em Florianópolis. Nós ajudaremos a polícia no que for preciso.”
Uma velha senhora se apresenta:
“Eu sou Janilce. Passo férias em Florianópolis todos os anos desde que me aposentei como professora. Sou de Blumenau e estou horrorizada!”
Um senhor se apresenta:
“Meu nome é Antônio. Podem me chamar de Nico. Já trabalhei com a polícia de Curitiba e entendo as precauções necessárias. Inclusive, tenente, se precisar de ajuda, pode contar comigo!”
Duas moças se apresentam:
“Eu sou Ana, e esta é minha amiga Leonor. Nós somos de Curitiba e também viemos passar as férias aqui. Trabalhamos como publicitárias.”
A segunda moça nada fala...
Um rapaz de cavanhaque e cabelos longos se apresenta:
“Meu nome é Tiago, eu sou músico. Vim aqui tocar no reveión de Florianópolis com uns amigos florianopolitanos. Vim de São Paulo. No que eu precisar ajudar, estou a postos!”
Um outro casal, mais maduro, por volta dos quarenta anos, se apresenta:
“Eu sou Vitório e esta é minha esposa Alice.”
“Somos de São Paulo também. Trabalhamos com vendas e corretagem. Iremos ajudá-los.”
Por último, um outro rapaz se apresenta:
“Jo soy Juan, vim da Argentina. Sou publicitário e sempre passo minhas vacaciónes no Brasil. Estou transtornado! Mas colaborarei com a polícia.”
Por fim, Gabriela se apresenta.
“Meu nome é Gabriela. Paulistana. Sou escritora e vim passar umas férias em...”
“Um momento!” interrompe o tenente. “A senhora disse escritora? Gabriela... hmmm... não seria Gabriela Cavalera, seria?”
“Sim, seria.”
“Oh!” o homem parece contente. “Que maravilha! Eu li o seu livro ‘O caso dos crimes Vudu’ e adorei! Sou seu fã!”
Aquela declaração parecia totalmente inapropriada. Gabriela sentiu os olhos de todos os outros pousarem desagradavelmente sobre ela.
“Bem, bem...” continuou o tenente. “Agora deixe-me explicar sobre o hóspede morto. Senhor Cláudio Herrera. 40 anos. Advogado. Curitibano. Foi encontrado em seu quarto esfaqueado na cama. Alias, é para lá que eu vou, continuar minhas averiguações. Se precisarem de mim, estarei lá a manhã toda.”
E o tenente se afastou.
Sem jeito, o senhor Miguel diz:
“Hã... o café da manhã já está servido, senhores!”
Ninguém parece com muita fome...
Gabriela ainda está um pouco transtornada. Mas não adianta ficar assim. Ela precisa fazer algo. Talvez ajudar a solucionar este caso e, enfim, fazer este pesadelo durar menos tempo. Pois nada garante que no dia 4 estarão todos livres para irem embora daquele lugar lúgubre...
Afinal ela é uma escritora de mistérios. Talvez ela possa dar um jeito.
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Pousada do Lírio Branco
_12 quartos de hóspedes
_Um refeitório
_Um jardim com uma fonte
_Uma sala de estar
_Uma sala de Jogos
_Recepção
_Quartos dos funcionários
_Cozinha
_Porão: cofres (para guardar objetos valiosos), sala de ferramentas e espaço para guardar os pertences grandes dos hóspedes (pranchas de surf, coisas assim).
_Dois lavabos
Personagens
Alberto (tentente)
Miguel (dono da pousada)
Amanda (cozinheira e camareira)
Mourão (zelador)
Helena (camareira e faxineira)
Julia e Alvaro (noivos – empresários)
Janilce (professora aposentada)
Antônio (policial aposentado)
Ana e Leonor (amigas – publicitárias)
Tiago (músico)
Vitório e Alice (casados – corretores)
Juan (publicitário – argentino)
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São 6:20 da manhã.
Gabriela está na Sala de Estar. Todos foram para o refeitório, com exceção de dois hóspedes: Tiago, sentado num dos sofás, com uma expressão aturdida. E Janilce, olhando pela janela e segurando um terço em oração.
Há uma televisão desligada.
Há três computadores desligados.
Há um jornal em cima da mesinha de centro.
Próximo movimento de Gabriela é...
Jacaranda- Apagati CRTL+ALT+DEL
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