Contos de FC - B'buteka
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Contos de FC - B'buteka
B”buteka
Personagens:
Professor vestido como napoleão
Duze loiro: cabelo militar, uniforme básico, 15 anos
Vant: cabelo igual do Edward Mão de Tesoura, , uniforme básico, 15 anos
Alunos diversos com uniforme básico e mesma idade
CENA 1
Uma voz ao fundo:
"Repitam comigo: A cinemática é a parte da Mecânica que estuda movimento sem cogitar as causas."
Cenário: Uma praça, aparentemente desabitada, nela, uma estátua de ferro de um cosmonauta, muito antiga, mesmo deteriorada pelo tempo, ainda se pode ver a forma que representa o capacete, sensores, tubos e outros acessórios comuns à roupa hipermeável de algum explorador a muito tempo esquecido. A voz sai de uma das janelas de um prédio cinza e feio.
"A cinemática é a parte da Mecânica que estuda o movimento sem cogitar a causa." Repete o coro
Cenário: Interior de uma sala, vários adolescentes com fones de ouvidos, gravando as informações que o professor lhes passa em seus memos.
"Duze" Sussura Vant para seu colega.
"Psiu, estou prestando atenção na aula"
"Escuta: No suave frescor da madrugada, te espero em segredo para tocarmos a lua"
"Não seja bobo Vant, ninguem toca a Lua"
"Neil Armstrong tocou"
"Ficou louco, está acreditando nos contos de fadas?"
"Isto é metáfora Duze?"
"Meter lá fora?"
"Eu explico depois da aula" E Vant apoia o queixo com as mãos aparentemente aborrecido com seu amigo e com a aula que continua distante.
Vant olha para os lados, dedilha na mesa e cutuca Duze.
Professor: " Agora repitam comigo: Quando um corpo estiver sujeito simultaneamente a diversos movimentos, cada movimento se processa como se os demais não existissem"
Vant falando ao mesmo tempo que o professor: "Encontre-me nas ruínas dos Sensores Primordiais"
"Tá, Tá, agora deixa eu repetir a informação"
E o coro repete: "Quando um corpo estiver sujeito simultaneamente a diversos movimentos, cada movimento se processa como se os demais não existissem"
Cena 2
Duze caminha solitário, fundo escuro (cenário neutro)
Forte luz envolve Duze, ele continua como se não houvesse nada estranho.
Um disco voador de diametro=30 cm para na frente de Duze e emite uma luz nos olhos de Duze.
O disco se distancia no escuro
Duze desaparece na escuridão.
Cena 3
Sala ampla com bancadas, nas bancadas computadores de formatos padrões, monitores comuns e teclados alfanuméricos, porém com as letras apagadas.
Duze está na porta da sala, olhando para dentro.
Um dos computadores está ligado, iluminando Vant, iluminação semelhante aos dos quadros de Rembrant (tenebrose)
"Vant, que aparelhos são estes?"
"São memos antigos, da época dos contos de fadas."
"O que está fazendo?"
"Decifrando letras, consegui fazer funcionar muita coisa aqui."
Duze coça a cabeça: "O que são letras?"
"Está vendo estas letras na tela? São letras."
"Parecem números, para que servem?"
"Expressar idéias, veja, tem um programa aqui que converte estas letras em sons"
De uma pequena caixa de som sai um poema de Fernando Pessoa.
" Agora fiquei confuso Vant, por que os antigos gravavam palavras em forma de símbolos? Não é mais fácil gravar o som mesmo?
" Eles colocavam este símbolos em papéis, e as pessoas eram capazes de interpretar estes símbolos com muita facilidade."
"A vida naquela época devia ser muito difícil sem os memos"
"Está ficando tarde duze, encontre-me amanhã aqui de novo"
" Para que?
Vant se levanta e encara duze:"Já ouviu falar em biblioteca?
"B'buteka???"
Cena 4
Cenário.
Sala com vidros, muitos vidros, e nestes imagens de ruas.
Muitas pessoas uniformizadas trabalhando, teclados numéricos nos vidros.
Um deles frente ao vidro que tem um mapa: "Maestro, alguém estava usando terminais proibidos. Não consegui localizar, foi desligado antes de eu verificar o mapa."
Um senhor de idade: "Fique atento, amanhã no mesmo horário talvez acesse novamente, já aconteceu isto antes... melhor... envie discos de observação para todos os terminais desativados.
Cenário. Paisagem fria, muito concreto cinza, nenhuma letra ou logotipo, todas as programações visuais são feitas através de signos e logomarcas.
Vant observa um edifício abandonado, discos de observação circulam o local.
Duze chega.
"Por que não entraste?"
"Olha, discos de observações, nós descobrimos alguma coisa."
Duze abre a boca de espanto: "Somos foras da lei?"
"Talvez, temos que ir para além da fronteira"
"Procurar a B'buteka?"
Cena 5
Duze e Vant caminham pela cidade
Aos poucos prédios abandonados começam a surgir
A seguir são ruínas
Placas caídas revelam parcialmente letras
Anoitece
Duze e Vant continuam andando até começarem a ouvir uma canção (Exército de Um Homem Só, Engenheiros do Havai:
"Não importa se só tocam, o primeiro verso da canção...
A gente escreve o resto em linhas tortas, nas portas da escuridão..."
Da direção da voz que canta vêem uma lanterna:
" Nós somos um exército, um exercito de um homem só..."
Vant segura duze que se prepara para correr.
"Eu marquei um encontro com ele"
"Quem? Como?
"Nas linhas da história, nós sabemos a trajetória, das lutas que virão" Vant canta em resposta.
"Que bom que a internet ainda funciona" Ri o sujeito que segura a lanterna.
Cena 6 - Final
Os três chegam em um prédio com luzes acesas.
Existe um imenso letreiro na entrada.
"O que está escrito ali?"
"Biblioteca" responde o portador da lanterna
" E o que é uma B'boteka?" Pergunta Duze
" É o local de reconstrução, aqui temos várias informações do mundo antigo, e estamos reescrevendo o mundo moderno. Existem outros locais no mundo que nos comunicamos via satélite"
" Sa-té-li-te?" Vant fica espantado
Há muito trabalha para fazer, sempre houve.
E entram por uma imensa porta.
Personagens:
Professor vestido como napoleão
Duze loiro: cabelo militar, uniforme básico, 15 anos
Vant: cabelo igual do Edward Mão de Tesoura, , uniforme básico, 15 anos
Alunos diversos com uniforme básico e mesma idade
CENA 1
Uma voz ao fundo:
"Repitam comigo: A cinemática é a parte da Mecânica que estuda movimento sem cogitar as causas."
Cenário: Uma praça, aparentemente desabitada, nela, uma estátua de ferro de um cosmonauta, muito antiga, mesmo deteriorada pelo tempo, ainda se pode ver a forma que representa o capacete, sensores, tubos e outros acessórios comuns à roupa hipermeável de algum explorador a muito tempo esquecido. A voz sai de uma das janelas de um prédio cinza e feio.
"A cinemática é a parte da Mecânica que estuda o movimento sem cogitar a causa." Repete o coro
Cenário: Interior de uma sala, vários adolescentes com fones de ouvidos, gravando as informações que o professor lhes passa em seus memos.
"Duze" Sussura Vant para seu colega.
"Psiu, estou prestando atenção na aula"
"Escuta: No suave frescor da madrugada, te espero em segredo para tocarmos a lua"
"Não seja bobo Vant, ninguem toca a Lua"
"Neil Armstrong tocou"
"Ficou louco, está acreditando nos contos de fadas?"
"Isto é metáfora Duze?"
"Meter lá fora?"
"Eu explico depois da aula" E Vant apoia o queixo com as mãos aparentemente aborrecido com seu amigo e com a aula que continua distante.
Vant olha para os lados, dedilha na mesa e cutuca Duze.
Professor: " Agora repitam comigo: Quando um corpo estiver sujeito simultaneamente a diversos movimentos, cada movimento se processa como se os demais não existissem"
Vant falando ao mesmo tempo que o professor: "Encontre-me nas ruínas dos Sensores Primordiais"
"Tá, Tá, agora deixa eu repetir a informação"
E o coro repete: "Quando um corpo estiver sujeito simultaneamente a diversos movimentos, cada movimento se processa como se os demais não existissem"
Cena 2
Duze caminha solitário, fundo escuro (cenário neutro)
Forte luz envolve Duze, ele continua como se não houvesse nada estranho.
Um disco voador de diametro=30 cm para na frente de Duze e emite uma luz nos olhos de Duze.
O disco se distancia no escuro
Duze desaparece na escuridão.
Cena 3
Sala ampla com bancadas, nas bancadas computadores de formatos padrões, monitores comuns e teclados alfanuméricos, porém com as letras apagadas.
Duze está na porta da sala, olhando para dentro.
Um dos computadores está ligado, iluminando Vant, iluminação semelhante aos dos quadros de Rembrant (tenebrose)
"Vant, que aparelhos são estes?"
"São memos antigos, da época dos contos de fadas."
"O que está fazendo?"
"Decifrando letras, consegui fazer funcionar muita coisa aqui."
Duze coça a cabeça: "O que são letras?"
"Está vendo estas letras na tela? São letras."
"Parecem números, para que servem?"
"Expressar idéias, veja, tem um programa aqui que converte estas letras em sons"
De uma pequena caixa de som sai um poema de Fernando Pessoa.
" Agora fiquei confuso Vant, por que os antigos gravavam palavras em forma de símbolos? Não é mais fácil gravar o som mesmo?
" Eles colocavam este símbolos em papéis, e as pessoas eram capazes de interpretar estes símbolos com muita facilidade."
"A vida naquela época devia ser muito difícil sem os memos"
"Está ficando tarde duze, encontre-me amanhã aqui de novo"
" Para que?
Vant se levanta e encara duze:"Já ouviu falar em biblioteca?
"B'buteka???"
Cena 4
Cenário.
Sala com vidros, muitos vidros, e nestes imagens de ruas.
Muitas pessoas uniformizadas trabalhando, teclados numéricos nos vidros.
Um deles frente ao vidro que tem um mapa: "Maestro, alguém estava usando terminais proibidos. Não consegui localizar, foi desligado antes de eu verificar o mapa."
Um senhor de idade: "Fique atento, amanhã no mesmo horário talvez acesse novamente, já aconteceu isto antes... melhor... envie discos de observação para todos os terminais desativados.
Cenário. Paisagem fria, muito concreto cinza, nenhuma letra ou logotipo, todas as programações visuais são feitas através de signos e logomarcas.
Vant observa um edifício abandonado, discos de observação circulam o local.
Duze chega.
"Por que não entraste?"
"Olha, discos de observações, nós descobrimos alguma coisa."
Duze abre a boca de espanto: "Somos foras da lei?"
"Talvez, temos que ir para além da fronteira"
"Procurar a B'buteka?"
Cena 5
Duze e Vant caminham pela cidade
Aos poucos prédios abandonados começam a surgir
A seguir são ruínas
Placas caídas revelam parcialmente letras
Anoitece
Duze e Vant continuam andando até começarem a ouvir uma canção (Exército de Um Homem Só, Engenheiros do Havai:
"Não importa se só tocam, o primeiro verso da canção...
A gente escreve o resto em linhas tortas, nas portas da escuridão..."
Da direção da voz que canta vêem uma lanterna:
" Nós somos um exército, um exercito de um homem só..."
Vant segura duze que se prepara para correr.
"Eu marquei um encontro com ele"
"Quem? Como?
"Nas linhas da história, nós sabemos a trajetória, das lutas que virão" Vant canta em resposta.
"Que bom que a internet ainda funciona" Ri o sujeito que segura a lanterna.
Cena 6 - Final
Os três chegam em um prédio com luzes acesas.
Existe um imenso letreiro na entrada.
"O que está escrito ali?"
"Biblioteca" responde o portador da lanterna
" E o que é uma B'boteka?" Pergunta Duze
" É o local de reconstrução, aqui temos várias informações do mundo antigo, e estamos reescrevendo o mundo moderno. Existem outros locais no mundo que nos comunicamos via satélite"
" Sa-té-li-te?" Vant fica espantado
Há muito trabalha para fazer, sempre houve.
E entram por uma imensa porta.
Re: Contos de FC - B'buteka
Uouuu!!!!
Isso está muito, muito interessante!
Façamos o seguinte: Se você postar o resto deste roteiro, a gente até deixa você atrasar mais um pouco a entrega do último capítulo de Albaria.
Mas só um pouco, viu?
Isso está muito, muito interessante!
Façamos o seguinte: Se você postar o resto deste roteiro, a gente até deixa você atrasar mais um pouco a entrega do último capítulo de Albaria.
Mas só um pouco, viu?
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
- Mensagens : 405
Data de inscrição : 09/01/2009
Idade : 47
Re: Contos de FC - B'buteka
mas que anta, eu!
Mas isto não o exime de postar o final de Albaria!
Mas isto não o exime de postar o final de Albaria!
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
- Mensagens : 405
Data de inscrição : 09/01/2009
Idade : 47
Re: Contos de FC - B'buteka
Excelente texto.
Kio- Editor aposentado
- Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52
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