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Proposta de Texto - Matéria sobre a EC Comics

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Mensagem por Nano Falcão Qui Mar 12, 2009 6:06 pm

A SAGA DA EC COMICS
Vão fazer um filme sobre William M. Gaines. Mas você sabe quem é ele?

Por Nano Falcão


Muitos filósofos já disseram que a História nada mais é que a versão dos vencedores. O mesmo vale pra saga dos quadrinhos americanos. Esta é a história de um herói maldito dos comics. Seu nome não é tão conhecido como de Stan Lee, nem tão reverenciado quanto de Will Eisner, ou controverso como Alan Moore. Ele não ganha matérias nas revistas especializadas.

Mas este homem, num momento chave na evolução dos quadrinhos norte-americanos – os mesmos quadrinhos que serviram de referência e inspiração para o surgimento desta mídia em todo o mundo, inclusive o Japão e Europa – viu no que a nona arte poderia se tornar e caminhou sem medo nesta direção, arriscando seu próprio dinheiro, nome e prestígio.

Seu nome era William M. Gaines e sua saga é a história da própria luta dos quadrinhos para amadurecerem e serem reconhecidos como arte e mídia capaz de entreter todas as idades, como qualquer outro segmento da industria cultural.


TAL PAI, TAL FILHO


No final dos anos 40, as histórias em quadrinhos já eram uma mídia consolidada. Nascendo no jornal, com milhões de leitores no mundo todo, havia se tornado uma mina de ouro com as revistas em quadrinhos e o gênero do super-herói, a partir do final dos anos 30. Mas apesar do sucesso dos sujeitos de colante colorido, principalmente junto às crianças, as HQs abraçavam muitos outros gêneros e públicos.

Devido principalmente aos jornais, lidos por adultos, os cadernos de quadrinhos traziam histórias policiais, comédias familiares, faroestes, suspense e ficção científica. A partir de 1940 Will Eisner, com seu Spirit, evoluiu não só a linguagem dos quadrinhos, mas também ampliou a temática, trazendo até temas sociais e dramáticos para as histórias.

Durante a segunda grande guerra, os gibis do Capitão América eram distribuídos para os soldados combatentes. Ali estava um super-herói que como eles arriscavam sua vida no front: O Capitão América não era invulnerável, se valia apenas de um escudo para proteger, e não tinha superpoderes.

Assim, logo após o final da segunda-guerra, quando os soldados voltaram para casa, os super-heróis começaram a cair de popularidade, e as revistas de western, crime, terror, ficção científica e fantasia tomaram conta do pedaço.

Isso não acontecia somente porque as crianças tinham se cansado dos super-heróis, mas porque elas tinham crescido. E os quadrinhos de western e terror eram bem mais simpáticos aos leitores mais velhos do que os gibis daqueles caras que vestiam fantasias coloridas e tinham superpoderes impossíveis.

Durante a Era de Ouro, quando pipocaram dezenas de editoras de quadrinhos atrás do sucesso em expansão, uma certa Educacional Comics, ou EC, se especializou em adaptações da bíblia e revistas românticas para garotas. Seu fundador, Maxwell Charles Gaines foi praticamente um dos pais das revistas em quadrinhos como conhecemos. Em 1933, realizou a primeira impressão em quatro cores em papel jornal plastificado, o que seria o padrão dos gibis dali por diante. Um ano depois, o velho Max Gaines, como era um sócio da All American Comics, quando a National comprou sua parte, pegou o dinheiro e fundou a EC, onde pôde colocar em prática o grande valor que dava para a educação como instrumento de desenvolvimento do ser humano e da sociedade. Por isso, seu filho, William M. Gaines teve amplo apoio para cursar uma faculdade.

“Bill” Gaines era professor universitário, quando, em 1947, o velho Charles faleceu, e de repente se viu a frente da empresa familiar. Os seus pares na faculdade enxergavam os quadrinhos apenas como subcultura, mas Gaines viu ali uma oportunidade: levar os quadrinhos a outro patamar.

Até então, os quadrinhos americanos seguiam uma linha ascendente de evolução e refinamento, e Gaines estava destinado a continuar de onde seus precursores pararam.

Primeiro, ele contratou para ser seu editor um certo Harvey Kurtzman, que já havia dado provas de seu talento como escritor e desenhista em gibis de guerra e terror para a National Comics (futura DC).Ele se juntou a Al Fedstein, um grande escritor de quadrinhos, que foi promovido também a editor. Juntos, eles selecionaram o que seria considerado o melhor time de artistas do período: Joe Orlando, Wally Wood, All Williamson, Frank Frazetta e Jack Davis, entre outros. Além de pagar melhor, eles permitiam que os autores assinassem o seu trabalho, ao contrário da National (futura DC) e da Timely (futura Marvel).

Gaines cancelou todos os gibis baseados na Bíblia e os romances açucarados e deu atenção para os gibis de terror que estavam vendendo bem. Ele apenas exigiu de Kurtzman e Feldstein que “não subestimassem a inteligência do leitor”. Ao invés de escrever para jovens, eles deveriam considerar que faziam revistas para todas as idades. As histórias tinham que ser atraentes para garotos de doze anos, mas também capazes de entreter homens na faixa dos 20 a 30 anos.

Além dos gibis de terror, que eram os mais populares da editora, grande sucesso tiveram as revistas sobre guerra, o tipo de gibi preferido de Kurtzman, e as de ficção científica, o tipo de gibi preferido de Gaines. Outro grande sucesso era a humorística MAD, que se tornou um fenômeno, parodiando a tudo e a todos, sem distinguir políticos de celebridades.

Em 1950, a EC ameaçava a National Comics, então líder do mercado e dona do Batman, Superman e Mulher-Maravilha, com um punhado de revistas que tinham como protagonistas personagens macabros como o Zelador da Cripta, a Bruxa Velha e o Guardião da Câmara. A National cancelou a maioria das revistas de super-heróis, praticamente só ficando com os três grandes, e concentraram esforços em revistas de western, guerra, ficção científica e até terror. Mas não funcionava. Além dos artistas da EC Comics serem muito superiores, a National tinha pudor demais para permitir aos autores contar esse tipo de história como se deveriam.

Na EC, não havia medo de olhar para o lado assustador do crime. Nem mesmo na alma da própria América. Shock Suspense Stories já na sua edição de estréia, a nº 01, trazia na sua capa um homem sendo executado na cadeira elétrica! A história já colocava em xeque a humanidade e eficiência do sistema legal americano, questionando a pena de morte. O nº 02 não fez menos barulhos: na capa, com uma passeata de 4 de julho de fundo, um bando de populares lincham alguém que eles chamam de comunista, enquanto um transeunte tenta impedi-los dizendo: “Não façam isto! É errado! Ajam como americanos!”

E o que dizer das histórias de ficção científica, publicadas nas revistas Weird Fantasy e Weird Sciense? Invariavelmente toda edição trazia uma história falando sobre os perigos da radiação atômica... em plena época de corrida armamentista, em que os EUA fabricavam mais e mais mísseis e começavam a construir usinas atômicas. Outras histórias mostravam o apocalipse, quando EUA e URSS estupidamente se destruíam mutuamente e acabavam com a vida na Terra.

Mas as histórias mais pertubadoras sem dúvida estavam nos gibis de terror, os famosos Tales from Cript (Contos da Cripta) e Haunt of Fear (O Caldeirão do Medo). Muitos destes contos desmistificam a vida de classe média das famílias americanas, mostrando casais se auto-destruindo através da insegurança, da cobiça, da inveja, da desconfiança, do ódio e do medo! Nunca a família norte-americana foi tão habilmente dissecada e exposta num microscópio como nessas singelas histórias de terror. No final, não eram coisas sobrenaturais que metiam medo... Mas justamente o próprio ser humano, sempre fazendo todo tipo de crueldade em busca do ganho próprio. Não era esse o modo americano? Vencer acima de tudo?

A EC incomodava, por isso, não só os seus concorrentes, mas as autoridades, os jornalistas e políticos conservadores. Enquanto os EUA fabricavam bombas nucleares, enforcavam negros e perseguiam comunistas pelo simples fato deles exercerem o seu direito de livre pensar sendo comunistas, muitos meios de comunicação haviam se rendido as autoridades, com medo de serem também taxadas de comunas e perderem o seu público.

Na época, comunista era a palavra mágica, como terrorista é nos dias de hoje. Defende direitos iguais para negros e brancos? Era comunista. Acha que o governo deve oferecer saúde de graça para a população? Isso era comunismo. As mulheres devem ganhar o mesmo que os homens? Coisa de comunista. O quê, a favor do divórcio? Comunista!!!!!

Um certo senador chamado Joseph MacCarthy aproveitou da paranóia para fazer sua carreira, com o lema de “perseguir os comunistas que sabotavam a nação”. Tudo que havia de mal era visto como ação dos comunistas: aumento da criminalidade, revolta dos negros, até mesmo o rock’n roll. Questionar a América era não amar a América, e portanto coisa de comunista.

Fizeram uma devassa primeiro nos jornais, depois na literatura, e finalmente no cinema. Não sobrou nem para Charles Chaplin, que, inglês, foi praticamente deportado. E depois de expulsar os “vermelhos” (ou seja, qualquer um que tinha algum pensamento crítico sobre a sociedade vigente) sua atenção se voltou para os quadrinhos.

Quem deu fogo foi um certo “psicólogo” chamado Frederic Wertham (não parece nome de supervilão de gibi? Pois ele é... o maior de todos!). Escrevendo um livro chamado “A Sedução do Inocente”, Wertham alegou que o crescimento da criminalidade nos EUA era em conseqüência da violência das histórias em quadrinhos! Segundo ele, os gibis, principalmente os de terror, ao mostrar tantas cenas de assassinato, mutilação e sangue, incentivavam a prática do crime.

Vários jornais adoraram a idéia, e passaram a entrevistar Wertham quase diariamente, que também aparecia na TV e nas rádios. Os pais adoraram o sujeito que veio dizer que eles não fizeram nada de errado, a culpa era destes malditos gibis! Chegaram até mesmo a organizar fogueiras para queimá-los em algumas cidades. Corria o ano de 1953. Vinte anos antes, em 1933, um sujeito chamado Adolf Hitler chegara ao poder na Alemanha fazendo a mesma coisa com livros. Irônico não? Era essa a terra da liberdade e da democracia?

A comissão de investigação de atividades “anti-americanas” do Senador McCarthy abriu um subcomitê para investigar os quadrinhos. É claro que o Gaines foi um dos primeiros a serem convocados, porque seus gibis eram os mais polêmicos, e também, como exposto acima, os que mais alfinetavam as autoridades.

Gaines, ao invés de usar o direito da 5ª emenda para não declarar nada que o incriminasse, de maneira heróica, defendeu não só a EC Comics, mas as histórias em quadrinhos. Disse que seus gibis não eram destinados a crianças, mas a todas as idades, e ele não tinha culpa que as crianças também os comprasse. Tal pensamento, que gibis pudessem ser feitos para um publico preferencialmente adulto, não entrava na cabeça dos senadores e da imprensa norte-americana. Eles acharam que Gaines estava tentando se livrar da pecha de “corruptor de menores”.

Nem quando Gaines lembrou que em todas as histórias da EC Comics, o bandido sempre se dava mal, e todo mundo que praticava o mal e a violência acabava tendo um fim terrível, bastou para conter a sede de sangue da imprensa conservadora. Os jornais vomitavam editoriais que pediam o fim dos quadrinhos.

E as grandes editoras, o que fizeram neste momento de crise? Gaines tinha os convocado a luta, para que eles mesmo se regulassem e criassem algum tipo de selo, para os pais terem confiança nos quadrinhos que seus filhos compravam. O selo seria um garantia que nenhum gibi traria “conteúdo anti-americano”.

Mas os editores concorrentes viram na idéia uma oportunidade: sem a presença de Gaines, convocaram uma segunda reunião, onde eles criaram o seu próprio selo, muito mais restrito do que Gaines pretendia, que auto-censurava as editoras que trouxesse cenas de assassinato, sangue, mutilação, questionamento as autoridades (principalmente policias, as vitimas preferidas da EC). O código, inclusive, também impedia o uso das palavras "horror" e "terror", prejudicando, logicamente, a editora de Gaines. Desta forma, os donos de banca deveriam apenas comprar as revistas que tivessem o Comic Code, porque não iriam querer vender uma revista que não tivesse “material sadio” para os jovens americanos. E a EC não teria acesso ao Comics Code, uma vez que seus gibis mais populares tinham como base justamente todas aquelas coisas proibidas.

Com os gibis boicotados, as revistas foram sendo canceladas uma por uma. Até mesmo a MAD, que conseguiu continuar, teve seus problemas com a lei. A revista Mad chegou a ser proibida pelo governo e investigada pelo FBI, mais de uma vez, por incitar a delinqüência juvenil. Professores recolhiam cópias vistas com alunos. Ao menos na premissa do humor, Mad foi uma espécie de pré-Hustler: nela, nada era sagrado ou tabu. O motto de Gaines era “Não leve nada a sério demais”. Apolítico e ateísta, fazia questão de bater forte em política e religião.
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Mensagem por Nano Falcão Qui Mar 12, 2009 6:06 pm

LEGADO


Em 1954 as revistas da EC Comics estavam canceladas, e o amadurecimento das histórias em quadrinhos abortado indefinidamente. Gibis de terror, crime, suspense e mistério tentavam aparecer, mas com tantas restrições eram todos tolos e sem graça. Os mais velhos não tinham mais motivos pra curtir os gibis, porque até aqueles de western, guerra e ficção científica que continuavam ficaram bobinhos por causa do Comic Code. Até os mocinhos do faroeste não matavam mais ninguém, não era visto nenhum corpo no chão num gibi de guerra...

Muitos dos autores de quadrinhos saíram do mercado – até seus nomes ficaram manchados por produzirem quadrinhos para a EC – e se tornaram grandes cartunistas, desenhando para jornais ou ilustrações para livros e revistas.

Assim, não demorou três anos para que os super-heróis voltassem com tudo; a moda das revistas para todas as idades havia sumido. E os quadrinhos estavam novamente no patamar de meado dos anos 40, uma mídia cuja maioria dos gibis tratavam de sujeitos de roupas coloridas e destinados para crianças. Ao contrário dos gibis da EC, essas histórias nem todas eram belamente desenhadas, tinham roteiros pueris e maniqueístas, e personagens rasos como um pires.

Por outro lado, se criou uma lenda: No final dos anos 60, com a criação dos quadrinhos underground, que não circulavam nas bancas de revista, nem levavam o Comics Code na capa, os gibis da EC passaram a ser cultuados e vendidos a peso de ouro no “mercado negro” dos quadrinhos. Reimpressões piratas começaram a pipocar. Novos e fantásticos artistas, que cresceram lendo os gibis da EC agora mostravam seu trabalho, desafiando novamente o sistema.

O culto aos gibis de terror da EC chegou a tal ponto que nos anos 90 “A Cripta do Terror” se tornou uma série de TV, de grande sucesso, nos EUA.

Demorou-se muito tempo para Gaines receber as devidas homenagens que merece por sua contribuição para os quadrinhos. Talvez porque falar da sua história é revelar a sacanagem que as grandes editoras fizeram ao criar o Comics Code para ferrar com Gaines e prejudicando as próprias histórias em quadrinhos. A justiça tarda, mas não falha: Gaines está para se tornar o primeiro editor de quadrinhos a ganhar um filme sobre sua vida. Isso mesmo, afinal uma história tão incrível tem a maior cara de filme, não é mesmo?

Sua história está ganhando uma cinebiografia; com o título provisório de Mad Man, o longa está sendo rodado, com roteiro adaptado a partir do livro de Steven Otfinoski, “The mad world of William Gaines” O filme cobrirá a vida de Gaines do final dos anos 40 até a década de 50, quando corajosamente encarou a comissão do senado.
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Mensagem por Nano Falcão Qui Mar 12, 2009 6:17 pm

Também comecei a rascunhar um box sobre a MAD, mas parei por aí. O texto já estava grande pra caramba. Acreditem, essa é a versão editada. Mas eu queria fazer algo melhor do que um resuminho, uma vez que os detalhes são a cereja do bolo desta história. Deixem os resuminhos com a wikipédia, né?

Qualquer coisa, posso terminar um box sobre a MAD. Ou quem sabe, possa até mesmo escrever uma matéria, já que o filme sobre Gaines também deve falar bastante da criação da revista e seus problemas com a justiça.
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Mensagem por Kio Sex Mar 13, 2009 8:47 am

cheers

Bom tê-lo de volta, Nano. Smile
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Mensagem por Rodrigo! Sex Mar 13, 2009 11:03 am

Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaay Nano! Isso tah muito bom! Gente, proponho tirar aquele selo do Código de Ética da capa (não tem nada haver conosco, e é ofensivo à memória do Bom Quadrinho!)
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Mensagem por Darkknight Dom Mar 15, 2009 8:13 pm

Nossa, que incrível!!! Confesso que não conhecia essa história dos primórdios das Hqs americanas, muito bom mesmo Nano, parabéns pela iniciativa.
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