Universo DC Brasil

Sabia que ninguém ia ler o que eu escrevi lá na seção em que isso deveria ter sido escrito, aí, escrevi aqui.

Nano criou esse conceito lá no passado distante, no F.A.R.R.A.. Que conceito? Adaptar os caras da DC para o Brasil. Uma penca de gente pegou uma penca de personagens e começamos a brincar. Eu mesmo peguei (surpresa!) o Batman, que tornou-se o Morcego, da (fictícia) cidade de Rio Negro (que parece um pouco com Campinas), mas a maioria dos outros personagens era baseada em cidades reais.

Depois, com tudo que foi rolando, isso meio que ficou no gelo. Acho que isso antecede o FARRAZINE, ainda...

Acontece que meus filhos ficaram sabendo do Morcego. Fizeram contribuições e tudo. Sempre que eu caminho com eles, o MOrcego é tópico da conversa... Eu acabei desenvolvendo uma monte de idéias e conceitos - nada escrito ainda. Gosto, claro (que outra chance eu teria de escrever o Batman?).

Que tal se a gente mexesse nisso? Não para publicar no zine, mas como uma seção aqui, talvez. Sei lá. O que acham?

Bom, é claro que eu sou a favor, sou suspeito pra falar. Também tinha o Super-Homem (já que o outro cara naõ é mais chamado assim no BRasil, não vi problema deste ser o nome da nossa versão tupiniquim) bem adiantado,se transformando num conto comico sobre o que aconteceria se o foguete de Kal-El caisse no interior de Minas Gerais...

Interessante a versão mineira do Clark... Mas como é que faríamos, algum desenhista se colocaria ao dispor pra desenhar ?

Pois acho que esse é nosso maior obstáculo, temos desenhistas talentosos entre nossas fileiras, mas a questão é tempo! Talvez se fossem feitos com aqueles bonecos que o Ricardo sugeriu lá no outro tópico ( Viu? Eu li!)

Ou então se fossem contos, com ilustrações - o que permitiria até uma possível publicação "séria" da obra

Acho que eu não poderia usar bonecos, porque faço uma brincadeira com o uniforme do super, que ao invés de azul e vermelho, cores da bandeira americana, no Brasil vira verde e amarelo.

Nano Falcão escreveu:Acho que eu não poderia usar bonecos, porque faço uma brincadeira com o uniforme do super, que ao invés de azul e vermelho, cores da bandeira americana, no Brasil vira verde e amarelo.

Photoshop neles!

snuckbinks escreveu:

Nano Falcão escreveu:Acho que eu não poderia usar bonecos, porque faço uma brincadeira com o uniforme do super, que ao invés de azul e vermelho, cores da bandeira americana, no Brasil vira verde e amarelo.

Photoshop neles!

Ah, que bom...

De qualquer maneira, o Morcego, claro, nada tem de cômico. Quem lembra o que eu escrevi na época sabe disso... Tinha alguém para desenhar - sou um crápula, não lembro o nome desse benfeitor - mas eu mesmo desconfio de nossa capacidade conjunta de escrever roteiros e desenhá-los em tempo hábil.

Acho que o ideal seriam histórias em quadrinhos. Com sorte, fazendo o povo todo se encontrar... Não sei se rolam as HQs, mas contos, definitivamente. Com ilustrações, claro. Temos que definir isso.

De que bonecos eu falei? Vou até ler de novo... rs

Entendi. O lance das "fotonovelas" com bonecos... rs. Mas acho que não funciona com o UDCBR...

Eu nem tenho bonecos aqui em casa...

Qualé, eu já torro uma grana indecente com quadrinhos e livros, não sobra nada pra action figures.

Ricardo Andrade escreveu:Ah, que bom...

De qualquer maneira, o Morcego, claro, nada tem de cômico. Quem lembra o que eu escrevi na época sabe disso... Tinha alguém para desenhar - sou um crápula, não lembro o nome desse benfeitor - mas eu mesmo desconfio de nossa capacidade conjunta de escrever roteiros e desenhá-los em tempo hábil.

Acho que o ideal seriam histórias em quadrinhos. Com sorte, fazendo o povo todo se encontrar... Não sei se rolam as HQs, mas contos, definitivamente. Com ilustrações, claro. Temos que definir isso.

De que bonecos eu falei? Vou até ler de novo... rs

é por isso que eu sou a favor da compilação...

ficará pronta quando tiver que ficar pronta...

se por causa de uma hq demorar mais um mes... acho válido.

eu acho a idéia muito boa, temos ai as histórias que estão para sair (nao lembro o nome dos autores) em homenagem ao heróis DC em cartoon, essa seria mais uma homenagem: histórias curtas, ambientando eles no Brasil.

Atualmente eu tenho feito uns fanfics para um blog sobre o Lanterna Verde. Mas sinceramente, nao consigo pensar em uma versão brasileira pro personagem. A Mulher-Maravilha só me vem a mente algum dessas feministas de movimento MST da vida, imaginem: uma vila de retirantes composta só por mulheres, uma em especial mais forte e poderosa que as outras resolve ir até a Cidade para conhecer melhor o mundo dos Homens.

Marcelo Soares escreveu: A Mulher-Maravilha só me vem a mente algum dessas feministas de movimento MST da vida, imaginem: uma vila de retirantes composta só por mulheres, uma em especial mais forte e poderosa que as outras resolve ir até a Cidade para conhecer melhor o mundo dos Homens.

Ei, dependendo de como for feito, isso pode funcionar, e muito bem! Algo quase Jorge Amado (ao invés de Mulher Maravilha, Maravilha de Mulher) Aquela mulher que vem do nordeste e vem dominar o Mundo dos Homens com seus poderes... Claro que teria de ser algo quente, envolvendo Orixás e coisas assim... Mas pode dar muito bem certo (e para mim, seria texto).

Rodrigo! escreveu:

Marcelo Soares escreveu: A Mulher-Maravilha só me vem a mente algum dessas feministas de movimento MST da vida, imaginem: uma vila de retirantes composta só por mulheres, uma em especial mais forte e poderosa que as outras resolve ir até a Cidade para conhecer melhor o mundo dos Homens.

Ei, dependendo de como for feito, isso pode funcionar, e muito bem! Algo quase Jorge Amado (ao invés de Mulher Maravilha, Maravilha de Mulher) Aquela mulher que vem do nordeste e vem dominar o Mundo dos Homens com seus poderes... Claro que teria de ser algo quente, envolvendo Orixás e coisas assim... Mas pode dar muito bem certo (e para mim, seria texto).

Gostei do Jorge Amado na frase. Realmente, ao invés de deuses gregos, orixás bahianos seria lindo [modo caetano detected].

Bom, se eu entendi, a ideia sempre foi meio "liberou geral": cada pessoa que tomasse um personagfem (ou dois, sei lá, por que não), estava livre para levá-lo onde fosse. Acho que com a ressalva de que a coisa devia funcionar em grupo, no final; trata-se de um mesmo Universo, certo?

Ainda assim, quando eu pensei na Mulher-Maravilha no Brasil, eu juro que pensei justamente no fato de que nós sempre tivemos amazonas aqui; o rio do mesmo nome tem esse nome por causa da lenda das amazonas por aquelas bandas. Uma lenda que parece com a lenda grega, mas parece ser totalmente local. Tratada como realidade, quando foi noticiada pelo branco, pela primeira vez. Devo ter alguma pesquisa por aqui, mas acho que os primeiros caras que navegaram pelo rio Amazonas relatam ter VISTO as amazonas pelo mato.

Acho que quem for fazer a Mulher-Maravilha por aqui pode usar os orixás (embora eu fique com a sensação de um abrasileiramento meio forçado, rs, como aqueles filmes americanos que mostram o Brasil e poem caras caminhando pelo calçadão de Copacabana tocando violão, desculpem...), mas eu acho um desperdício não usar as nossas amazonas. Afinal, nós as temos... Quem quiser fazer o UDC em outro país que não o BR vai ter que se virar com as amazonas gregas...

Quanto ao Lanterna Verde, qual a sua dificuldade em fazer a versão brasileira do personagem? Basta pensar que Haroldo Jordão é brasileiro. Ele seria um piloto de testes, aqui no Brasil? Acho que não. O que ele seria, então?...

Aliás, quem estava com o que, na época? Acho que alguém falava do Haroldo JOrdão, rs... Eu sei que tinha o MOrcego, mas não lembro quem pegou o que, e se todo mundo que falava nisso, naquela época, continua por aqui...

Olha, tinha um carinha lá no FARRA que tinha idéias próximas a essa que o Ricardo Andrade colocou sobre a Mulher-maraviha, e coicidentemente eu também tinha pensado nisso. Até porque já saiu reportagens em revistas e na TV sobre as "amazonas brasilieiras", quer dizer é uma idéia muito boa pra jogar fora.

Ou quer dizer que é tão óbvia que todo mundo pensa... Alguém já me disse que a primeira idéia nunca é a melhor...

Eu disse isso.

Mas há exceções. E não é tão óbvia. Quantas histórias você leu sobre essas amazonas? A gente tem novelas inteiras tratando desse MONTE de indianos que vive no Brasil, assim como a cultura dos árabes muito típicos que vivem aqui, e o mármore do inferno para onde eles mandam todo mundo queimar; mas não lembro de ter lido nada que tratasse das amazonas.

E a pesquisa que eu andei fazendo, tempos atrás (eu sempre faço pesquisas estranhas sobre coisas estranhas e guardo, sem saber pra que usar) me deixou com uma impressão muito boa... Eu quase me arrisco a pegar a Mulher-Maravilha brasileira pra mim! Rs...

E o filme da xuxa sobre civilização antiga na Amazônia, com piradmides e tudo? Nao tem amazonas? rsrs

Mais um motivo para salvarmos, resgatarmos as pobrezinhas das nossas amazonas! Temos que fazer justiça a elas! Isso tem que acabar!

...gente, Marcelo, eu tenho filhos e tudo, mas nem sabia desse filme da Xuxa... o que anda acontecendo com você?

Coisas que eu guardei sobre as amazonas daqui:

A lenda das mulheres guerreiras foi o que deu origem ao nome do estado mais extenso do Brasil e do maior rio da região amazônica, um dos maiores do mundo. Os primeiros europeus, ao chegarem às terras da futura Amazônia, contaram ter encontrado tribos de mulheres cujos costumes assemelhavam-se aos das famosas Amazonas da Capadócia, na Ásia Menor.
A palavra Amazonas vem de a (sem) + mazos (seios), portanto, sugere significar "mulheres sem seios" ou, pelo menos, sem algum dos seios. Diz-se que as Amazonas extirpavam o seio direito para melhor manusear suas armas durante as batalhas.
Segundo o folclorista Walcyr Monteiro, as Amazonas foram vistas pela primeira vez em 1541, pelo padre espanhol Gaspar de Carvajal, cronista da expedição do navegante espanhol Francisco de Orellana, que foi o primeiro a contar que, ao chegar ao Mar Dulce (atual rio Amazonas), ele e seus tripulantes teriam sido atacados por uma tribo de mulheres, descritas por Carvajal como "muito altas e de peles muito claras, com cabelos compridos, trançados e enrolados no alto da cabeça." E mais: guerreavam completamente nuas, portando apenas seus arcos e flechas. "Guerreavam como dez índios." Tal encontro ocorreu no lugar exato onde o rio Negro encontra-se com o Amazonas, e não foi muito atraente a estada para estes exploradores. Pelos relatos, aquela foi uma batalha e tanto, na foz do rio Nhamundá (atual limite entre o Pará e o Amazonas). De um lado, os espanhóis surpresos com tantas guerreiras, que jamais esperavam encontrar. Do outro, as mulheres, comandando uma legião de índios. Uma dúzia de guerreiras investiram contra os espanhóis e tiraram a vida de vários indígenas que os acompanhavam.
Os espanhóis foram vencidos e tiveram que fugir, mas conseguiram capturar um índio que contou sobre a tribo de mulheres. Disse ele que havia cerca de setenta tribos semelhantes na região; que elas viviam sem a presença de homens e que dominavam as tribos vizinhas. O índio contou ainda que quando era tempo de procriar, as guerreiras pegavam índios à força, nas tribos dominadas. Depois de engravidá-las, eles eram mandados embora. De pronto, os espanhóis as identificaram como sendo as Amazonas e passaram a chamar o então Mar Dulce de "rio de Las Amazonas". Outro detalhe importante é que os índios, por desconhecimento da lenda das Amazonas da Capadócia, chamavam as mulheres das tais tribos de Icamiabas, ou "mulheres sem marido".
Uma versão diz que, ao chegarem os espanhóis à aldeia das índias, constataram que, no centro de uma praça, erigia-se um ídolo, que era o símbolo de uma poderosa senhora, rainha de uma grande nação de mulheres guerreiras. Esta descrição nos remete à um coração de uma caçadora também solitária, Ártemis. Estas mulheres índias representam o arquétipo mais puro e primitivo da feminilidade. Foram deusas nativas que santificavam a solidão, a vida natural e primitiva a qual todos nós podemos retornar quando acharmos necessário a busca de nós mesmos. Como Ártemis, elas possuem um amor intenso pela liberdade, pela independência e pela autonomia. Um amor que pode transparecer como agressão, pois elas sempre irão lutar para preservar sua liberdade.
A tribo vivia sem permitir a presença de homens. Apenas quando precisavam procriar, elas buscavam os machos de outras tribos, mas depois da cópula, eles eram obrigados a voltar à tribo de origem. Os filhos das Amazonas, quando nasciam meninas, eram criadas com a mãe para aprender o ofício da guerra. Mas quando nasciam meninos, eram entregues ao pai.
Diziam os índios que as Icamiabas (ou Amazonas, para os europeus) presenteavam os homens após a cópula com pequenos artefatos semelhantes a sapos entalhados em algum mineral esverdeado, como a pedra de jade (jadeíta) ou a nefrita, por exemplo. O presente era chamado de Muiraquitã.
Isso tudo acontecia durante um ritual dedicado à Lua. Os Muiraquitãs eram pendurados no pescoço do visitante e usados por eles até os próximos encontros sexuais.
A tribo de mulheres sem maridos nunca foi encontrada por pesquisadores, mas o mesmo não se pode dizer dos Muiraquitãs. Os pequenos adornos que seriam utilizados nos rituais de fertilidade têm sido encontrados com freqüência na região do Baixo rio Amazonas, justamente onde Francisco de Orellana diz ter travado uma batalha com as lendárias mulheres.
Diz-se que quem encontra uma pedra de Muiraquitã terá sorte no amor e força contra as doenças. Até hoje, muitos artesãos confeccionam peças similares para vendê-las em feiras de artesanatos da região. Os verdadeiros Muiraquitãs estão em museus ou em coleções particulares.
Em certas épocas do ano, estas mulheres belas e guerreiras celebravam suas vitórias sobre o sexo oposto. Neste dia, uma grande festividade era organizada e elas desciam do monte onde viviam até o lago sagrado denominado Yaci Uarua (Espelho da Lua).
Durante à noite, quando a Lua deitava sobre o espelho da água, as Amazonas mergulhavam nela com seus corpos fortes e morenos. Após este ritual de purificação e limpeza, estas deusas da Lua clamavam pela Mãe do Muiraquitã. Os estudiosos folcloristas identificaram esta entidade como uma fada, mas ela também cabe na classificação de Grande Mãe das Pedras Verdes. Era ela que entregava a cada uma daquelas mulheres uma pedra da cor verde (jade), denominada de Muiraquitã, onde encontravam-se esculpidos estranhos símbolos. Receberiam-nos ainda moles, porém, logo que saíam da água, eles endureciam. Segundo os índios Uaboí, os amuletos eram vivos e, para apanhá-los, as índias feriam-se e deixavam cair uma gota de sangue sobre o tipo que queriam. Isso feito, o animal morria e elas se atiravam na água para buscá-los.
Cada nativa trazia em seu pescoço seu talismã propiciatório de proteção material e espiritual. Mas elas também os presenteavam àqueles que seriam os futuros pais de seus filhos. Estes homens eram selecionados para fecundá-las e depois eram mantidas vivas as meninas, que mantinham a continuidade da casta matriarcal das mulheres guerreiras.
BUSCAS ARQUEOLÓGICAS: Dezenas de buscas arqueológicas sucederam-se no Brasil, mas foi somente na Região Norte que os guerreiros nórdicos voltaram à vida e a história.
Em torno de 1871, João Barbosa Rodrigues, um naturalista, foi designado pelo Império para explorar as imediações dos rios Tapajós, Trombetas e Jamundá. Ele recolheu amostras vegetais e catalogou dados etnográficos, retornando à capital no ano de 1875, publicando, em seguida, seus estudos.
A região do rio Jamundá foi escolhida por ser o local onde se presumia ser o habitat das míticas guerreiras amazonas. Nas proximidades da cidade de Óbidos, Rodrigues encontrou vestígios de uma antiga aldeia indígena, que suspeitou ser a tribo da qual as amazonas faziam parte. A medida que deu prosseguimento às escavações, mais aumentavam suas esperanças. Surgiram um grande número de cerâmicas quebradas e machados. Imediatamente Rodrigues reconheceu que os fragmentos desenterrados eram bem semelhantes aos já encontrados no Peru e na Escandinávia. Tudo indica que realmente existiu um elo de ligação entre a Europa e o Brasil e, existiu um povo mais civilizado do que se suponha, habitando estas paragens. Entre eles estavam as nossas Amazonas.
GRANDE MÃE DAS PEDRAS VERDES: A Mãe das Muiraquitãs foi quem ensinou as Amazonas a fabricar os amuletos. Ela é uma Deusa Lunar que representa o "lado escuro" da lua, que luta contra a consciência solar, que forçava as mulheres à servidão sexual. Foi o amor da Grande Mãe que desmanchou o feitiço narcisista e introduziu relações objetais no mundo humano. À medida que essa atitude expandiu-se e generalizou-se, transformou a sociedade no matriarcado, cujos sinais distintivos eram a aceitação universal de todas as criaturas, o naturalismo regulado e uma religião baseada nas intuições das harmonias na ordem natural.
Todas as nações já honraram e veneraram o princípio maternal da natureza. As Amazonas possuíam a força e poder deste divino feminino. Elas, como nossas ancestrais, estão vivas em nosso inconsciente e como parceiras interiores nos dizem para termos mais confiança em nosso poder pessoal.

Peguei essas coisas em várias fontes diferentes, daí algumas coisas se repetirem, e soarem meio desencaixadas. Mas digam que isso não é instigante!

De qualquer modo, a questão, para nossos fins, não é a veracidade arqueológica, mas a capacidade de ser instigante...

Bem, eu tinha começado a mexer com o Besouro Azul e com o Starman, que seria o "Estrela" ou "Estelar" (ainda estávamos brigando por causa do nome). Tenho algumas coisas rascunhadas e eu tinha realmente me apegado ao personagem, tinha até planejado crossovers com o Morcego e tal. Vamos agitar isso?

Eu estou dentro. O Morcego tem alguma coisa imaginada. Acho que antes dos crossovers, precisamos criar a base. A não ser, claro, que a gente se aventure por aventuras em que as bases já foram supostamente lançadas, para depois voltarmos e contarmos como tudo começou.

O que eu tenho pensado para o Morcego é uma primeira história, que já andei contando no F.A.R.R.A., em que ele age sem uniforme, ainda, nada tão distante do Ano Um do Miller, com os morcegos, e é isso que dá o nome a ele, que o faz pensar em um uniforme. Ainda estou por aí.

Tenho o Coringa inteiramente imaginado. A história de origem, como em "A Piada Mortal", mas não idêntica, de modo algum. Aliás, diferente, mas com a mesma ideia no fundo.

E tenho uma história futura do meu Coringa, que surgiu de uma conversa com o André Luiz, meu filho menor, que agora se vangloria de ter criado "A Piada Mortal" brasileira...

Tenho um Robin imaginado, nada muito mais distante disso.

Falando do Robin, eu acho que ficaria bacana se ele tivesse o nome de um passarinho brasileiro...