Quadrinhos Gonzo

Se agora qualquer um pode ser jornalista, então jornalista também pode ser qualquer um... até autor de tirinhas!

http://quadrinhosgonzo.wordpress.com/

Tirinhas zoando a classe dos jornalistas (como se eles já não fossem suficientemente zoados...)

Estou acompanhando e curtindo muito.

Humor inteligente.

Opa, opa! Valeu, Kio!

(atrasado! )

Adorei, Jacarandá. Altamente recomendável!

Eu sou burro e desinformado. São suas? Eu sei que "hq experimental" é você. Ou me engano até nisso? Rs...

Agora, a questão 1 que me ocorreu: não é incrível como essas tirinhas, com texto de altíssimo nível e uma arte que se encaixa, boas o bastante para serem publicadas, estão sendo viabilizadas pela Net? Não no sentido óbvio de que "o sistema não abre portas", etc. e tal, mas no outro sentido óbvio de que as pessoas que produzem estão arrumando formas alternativas de produzirem? Como a própria Jacarandá, e como o FARRAZINE, aliás. Talvez cheguemos a um ponto que se equivalha ao "sistema". Nós só não achamos jeito de ganhar dinheiro com isso...

Tinha uma questão 2, eu só acho que me esqueci dela, agora...

Antes de mais nada, valeu Ricardo!

Sim! o Hq Experimental é meu - a hq Turn to Fall tmb!

Yep, yep! - de fato aposto com hoje em dia a quantidade de HQs e outras revistas on-line que existem no mundo devem se equiparar ou até mesmo SUPERAR as publicadas em papel! No entanto para ganhar dinheiro na net só assinando contrato com esses sites que pagam para você produzir conteúdo para eles ou mesmo em publicidade.

Tinha que surgir alguém com dinheiro... com bala na agulha para investir pesado num site que fosse uma "E-Editora" e assim publicar nela os tais conteúdos de qualidade e pagar seus realizadores - e ganhar sobre anunciantes ou até sobre pessoas que quisessem comprar a versão em papel do material.

Mas ninguém quer investir nisso...

Gente, e essa é uma boa idéia...

com certeza... uma grande idéia.. alguém ae conhece alguém com bala na agulha pra isso?

Ou alguéns Tipo, uma editora pequena que queira vender on line - eles cuidariam da parte do papel, e a gente da parte on line =D

Jacaranda escreveu:Antes de mais nada, valeu Ricardo!

Sim! o Hq Experimental é meu - a hq Turn to Fall tmb!

Yep, yep! - de fato aposto com hoje em dia a quantidade de HQs e outras revistas on-line que existem no mundo devem se equiparar ou até mesmo SUPERAR as publicadas em papel! No entanto para ganhar dinheiro na net só assinando contrato com esses sites que pagam para você produzir conteúdo para eles ou mesmo em publicidade.

Tinha que surgir alguém com dinheiro... com bala na agulha para investir pesado num site que fosse uma "E-Editora" e assim publicar nela os tais conteúdos de qualidade e pagar seus realizadores - e ganhar sobre anunciantes ou até sobre pessoas que quisessem comprar a versão em papel do material.

Mas ninguém quer investir nisso...

De fato, é uma boa ideia, Rodrigo, e parece que é o que a Trama (gravadora) está fazendo com os músicos dela. A gente baixa as coisas dos caras e a Trama paga aos caras, e ganha sei lá como. Tenho até vontade de ir lá e baixar tudo o que eu encontrar, só para viabilizar uma iniciativa tão legal.

E Jacarandá, como você é booooooooooa, hein? Ainda bem que está por aqui, nem preciso te convidar mais.

Aliás, você sempre diz umas coisas ótimas (e péssimas) sobre o mercado. Por que não escreve uma matéria, menina?

Ei, li os posts de Rodrigo e Snuck. Isso parece mesmo uma boa ideia.

Postado por Bom é jogar RPG em 14 agosto 2009 às 11:22

Sim, isso é um Copy-&-Paste. Vi no forum É Bom Jogar RPG, e estou postando aqui por que traz algumas idéias sobre publicação que achei relevantes

Você provavelmente já pirateou algo na sua vida. Eu também. Muitos de nós. Provavelmente toda a equipe da "Bom é jogar RPG" e todos nossos leitores. Talvez todos os usuários do Orkut. E do Twitter. E a imensa maioria da Internet.

Pirata (do grego "tentar, assaltar”) geralmente nos remete aos grandes bucaneiros (no nosso caso, de RPGs) com suas espadas e facões, suas roupas coloridas, de peito aberto e cruzando os sete mares, destruindo embarcações inimigas, raptando donzelas apenas para que você as salve (ou se junte a eles). Porém, no nosso mundo real, a palavra pirata pode significar algo bem menos divertido.

A Polêmica lei da Pirataria

A Lei da pirataria nas nossas terras tupiniquins é bem antiga, data de 1940, ainda na época do “Decreto-Lei”. Devido às modernidades da Internet e da era digital, uma adição a esta lei foi feita. A lei 10.695 de 01 de Julho de 2003, acrescentando um novo artigo, que ressalva que a criação de uma cópia de qualquer produto, desde que você possua o produto original, sem que haja qualquer tipo de lucro, para uso privado de quem copia, não constitui crime.

Isso quer dizer, cara-pálida, que copiar um produto protegido por direitos autorais, desde que seja para seu uso puramente privado e desde que você possua o produto em questão, sem lucrar um único tibar/P.o/Gil/real não é crime. Porém, sua distribuição, mesmo sem lucro algum, pode ser crime.

Bem, muitos de nós devem se lembrar que a Comunidade Discografias do Orkut teve suas atividades suspensas mediante força de lei. Mas e nesse caso? A comunidade não lucrava um tostão com o fornecimento de músicas protegidas por direito autoral! Porque raios ela foi fechada então? Porque nesse caso, vale o bom senso. Milhões de downloads eram feitos por dia. Era humanamente impossível saber quem utilizava as cópias para uso privado e quem lucrava com isso. Além disso, todos que baixavam as cópias deveriam ter suas versões originais em casa. Eram centenas de milhares de membros, milhões de musicas, milhares de álbuns. Além disso, tem a clássica pressão das nossas poderosas gravadoras.

Pirateando a diversão

Livros de RPGs são constantemente pirateados também. Muitos de vocês sabem disso. Conhecem (e não, não vou mencionar aqui) vários locais pra baixar PDFs e e-books de livros pirateados. A cópia digital de livros com copyright (direitos autorais) é um crime contra a propriedade intelectual.

Mas ai, chegamos em um ponto realmente confuso entre a legislação e a realidade. Estamos falando de RPG, um jogo cujo maior foco é a diversão. Deixando de lado um pouco as leis, será que, simplesmente, ler umas linhas de texto sem ter as comprado é errado?

Ou vamos mais fundo: Assistir, sem distribuir, apenas ver, um filme pirateado no Youtube ou em outro site de compartilhamento, sem nem salvar este filme em seu computador... Enfim, o ato de consumir um produto intelectual sem ter os direitos pra isso seria muito errado?

Eis uma questão bem difícil de responder. Em uma pesquisa recente da revista EGM Brasil, foram listados vários problemas do porque games no nosso país são tão pirateados (somos o 2° lugar do mundo em pirataria digital!). Em primeiro lugar, estavam os preços exorbitantes de consoles (quase R$2.000 por um Playstation 3? R$499 por um game?) e em segundo lugar, justamente a mentalidade brasileira de “não é errado piratear”.

RPGs pirateados atrapalham o mercado editorial

É indiscutível que, piratear um livro de RPG é algo divertido. Encontrar aquele bestiário com 500 monstros pra povoar sua aventura prontinho, que custa 200 reais por apenas alguns minutos de download é uma satisfação gostosa. Mas também é inegável que isso prejudica sim cara-pálida, o mercado editorial. Não, não prejudica como algumas editorias querem pintar, dizendo que isso rouba empregos e fecha portas. É mentira. O Prejuízo que a pirataria dá as grandes corporações é ínfimo, comparado a seus lucros pessoais.

Mas o maior prejuízo é nosso. A pirataria desestimula o investimento de certos setores no Brasil. Piratear games por aqui é comum e normal, por isso não se vê (e nem nunca veremos, se continuar assim) games nacionais. Piratear Livros de RPG por aqui é a mesma coisa. Desestimula as editoras e seus escritores a criar e lançar seus jogos por aqui.

Qual a Solução que conciliaria os que gostam de piratear e os que querem vender 3D&T, um dos nossos sistemas mais usados, está sendo oferecido de forma gratuita no site da Editora Jambô e por 25 reais para encomenda. E mesmo assim suas vendas foram altas. Talvez esse seja o caminho.

Ninguém (ou muito poucos) consegue jogar RPG com os livros em um computador ou laptop. E imprimi-los sai quase o dobro do preço de comprá-los oficialmente. Esse pode ser o meio mais inteligente (não é novo nem original) de conseguir boas vendas. Oferecer o livro para download oficial é, como Marcelo Cassaro, criador do 3D&T disse, dar “uma folheada gratuita” até que o usuário decida comprar. É um meio justo e honesto de vender. O cliente pode ver o material o quanto quiser até comprar.

E se não quiser comprar, pode continuar com a amostra grátis ilimitada. Fica aqui a minha dica. Não pretendo mudar a cabeça de ninguém (nem mesmo a minha) com essa coluna. Piratear e baixar coisas pirateadas pode sim ser muito divertido, mas saiba que, nunca, nunca será algo “legal” de verdade e alguém sempre sai prejudicado. Tenha consciência disso. Lembre-se da máxima: onde você encontra um real, alguém perdeu um real. E esse alguém, às vezes, pode ser você mesmo.

Thiago Diniz é RPGista e Chefe de Redação da campanha Bom é jogar RPG.

Destaquei as partes que achei mais interessantes...

Gracias, Ricardo! Acho que meu curso de jornalismo não foi tão inútil assim! - se quiserem posso escrever algo, embora de vez em quando publique coisas assim no meu blog.

Bão, sobre o texto acima:

Tsk, tsk... esse negócio de dizer que pirataria desestimula o investimento é idiotice pura (ainda mais neste mundinho pequeniníssimo chamado RPG). O fato de eu baixar um livro não significa que eu estou "deixando de comprar". Incrível como ainda tem gente que pensa assim.

É ÓBVIO que ler um livro num pc ou laptop e desconfortável e é OBVIO que se eu baixei um livro na net e gostei MUITO dele eu vou comprar a versão em papel. Mas isso é algo que todo mundo descobre sozinho. Vocês acham que eu paguei 60 reais em cada edição do Sandman de luxo da Conrad porque eu "não encontrei os scans"? Ou acha que eu pagaria este preço se soubesse que a história era uma bomba?

Anyway... essa conversa dá pano para manga!

Dá sim. E escreve e faz o que você quiser de tirinhas, Jacarandá, a gente vai amar.

Mas sobre o pano para mangas.

Continuo comprando quadrinhos, e nós nos encontramos em um fórum em que eles são (ou eram, faz tempo que não vou lá) baixados. Baixo música adoidado, mas eu compro CDs, sempre que possível. Gosto de comprar DVDs, geralmente a preços baixos, na 100 Por Cento Vídeo, usados, bons.

Acho que a ideia é: se o preço é legal, por que eu vou comprar o piratão? Legião Urbana foi o maior sucesso musical uns cinco anos atrás porque a gente podia ir às Lojas Americanas e comprar a discografia inteira por 12 reais vada, ou menos. Tipo, pra que que eu vou baixar? E ainda ganho o encarte, as letras, as fotos, a capa maneira.

Livros são mais complicados de ler no comp, imprimi-los é caro, de fato; mas existem opções para baratear a impressão (o tal bulk ink, que uns alunos meus, formados em medicina, usam para imprimir livros baixados de 700 páginas, que custam mais de 700 reais, porque são importados), e eu não descarto que um aparelho portátil de leitura seja uma ótima.

Eu acho que a galera tem que entender que o preço deles tem que baixar. As gravadoras sofrem? OK, mas os artistas andam ganhando em shows, que eles fazem adoidado, enquanto novos artistas acham o máximo que sua música seja divulgada fácil e rapidamente pela Net: é mais gente querendo ir ao show deles...

Falta interesse em investir, porque neguinho baixa de graça? É uma realidade; mas se eles querem que os jogos custem 200 reais, vão ter que se limitar a vendê-los só nos EUA, ou onde as pessoas puderem pagar tudo isso...

Nós estamos fazendo a via inversa. Estamos oferecendo nossa obra de graça. Não sei se é a melhor estratégia. MAs eu sei que o povo do Casseta e Planeta, quando ainda eram só o Planeta Diário, venderam horrores de jornais, a preços irrisórios. Eu tinha todos. Não sei o que fiz deles, mas eu podia comprar todos, pobre como era (e sou). E comprei.

E olha onde eles estão agora.

E mais: acho que se nunca tivessem chegado à Globo, e se ainda estivessem imprimindo jornal, estariam ganhando o deles, e bem, e longe de estarem infelizes...

Nós estamos só a um passo disso: o passo do "ganhando o deles", rs...

Rodrigo! escreveu:

Qual a Solução que conciliaria os que gostam de piratear e os que querem vender 3D&T, um dos nossos sistemas mais usados, está sendo oferecido de forma gratuita no site da Editora Jambô e por 25 reais para encomenda. E mesmo assim suas vendas foram altas. Talvez esse seja o caminho.

Ninguém (ou muito poucos) consegue jogar RPG com os livros em um computador ou laptop. E imprimi-los sai quase o dobro do preço de comprá-los oficialmente. Esse pode ser o meio mais inteligente (não é novo nem original) de conseguir boas vendas. Oferecer o livro para download oficial é, como Marcelo Cassaro, criador do 3D&T disse, dar “uma folheada gratuita” até que o usuário decida comprar. É um meio justo e honesto de vender. O cliente pode ver o material o quanto quiser até comprar.

E se não quiser comprar, pode continuar com a amostra grátis ilimitada. Fica aqui a minha dica. Não pretendo mudar a cabeça de ninguém (nem mesmo a minha) com essa coluna. Piratear e baixar coisas pirateadas pode sim ser muito divertido, mas saiba que, nunca, nunca será algo “legal” de verdade e alguém sempre sai prejudicado. Tenha consciência disso. Lembre-se da máxima: onde você encontra um real, alguém perdeu um real. E esse alguém, às vezes, pode ser você mesmo.

Acho que ninguém leu o que eu achei importante, ou ninguém achou importante como eu achei =/ Tem gente que está disponibilizando seu material de graça na Net e ao mesmo tempo vendendo a versão impressa - e uma coisa não exclui a outra. Mais ou menos como funcionaria aquela Editora sob demanda (pelo menos foi o que eu entendi...) Esse não é um caminho deveras interessante?

Muito. Mas o que eu achei que você estava destacando (e desculpe se eu entendi mal) era como fazer downloads era nocivo aos interesses desses ou daqueles, e como era mau, perverso e negativo, como se diz no último parágrafo. E eu acho que não precisa ser assim.

Acho sim que uma coisa não exclui a outra. Como eu disse, eu baixo (baixava, faz tempo que não o faço) revistas e as compro. Baixo música e compro música. É muito mais comum que eu baixe coisa que eu não vou encontrar mesmo, de outro modo. Mas baixo aquilo que eu vou encontrar, por comodidade, a essa altura, e porque o preço deverá ser mais alto do que eu poderia. Mas compro CDs, com preço razoável.

sim, sim... Eu, por exemplo, prefiro comprar os DVDs que me interessam - até por causa dos extras e coisas e tais, e por que você os acha por preços baixos (mas baixo coisas que sei que não vou achar, como Monty Python e o Calice Sagrado, ou Godspell), CDs quando acho coisas que me interessam (normalmente em sebos) e sempre vou preferir livros de papel. Revistas não compro mais nada. Até por que infelizmente nem leio mais

Sim, sim! Eu reparei nesta parte sim, Rodrigo! - mas como já tinha comentado na parte da E-Editora então resolvi ressaltar apenas a visão estreita do cara que escreveu esse texto.

Alias, falando em RPG eu logo mais irei publicar um sistema meu que, ao contrário do outros sistemas complicados, tem foco principal na história e no personagem doq ue nos npumero e regra s- já conheci um monte de gente que até qis aprender RPg, mas se encheu logo na chateação que é preencher aquela ficha gigantesca, ou desistiu depois da segunda sessão com a dificuldade me entender certas regras.

EDIT: eita! mensagem nova (acima) nem vi!

Gente, adorei. A história e os personagens, ao invés dos números? Mas é essa mesmo a minha praia...

Faça, Jacarandá. Quero jogar. E vamos divulgá-la aqui...

Está, digamos, 30% pronto. Mas o mais difícil já foi! Irei mostrar logo!

Muito boa a tirinha. Gostei.

Valeu Brontops!

PATAQUEOPAREO!!!!!!!!!!!!!! Minhas tirinhas foram divulgadas no PORTAL DO TERRA!!!!

http://diversao.terra.com.br/interna/0,,OI3939419-EI3615,00-vc+reporter+jornalista+satiriza+a+profissao+em+quadrinhos.html

Tá certo que a matéria tá meio mal feitinha e as tirinha nem aparecem direito, mas... (nunca satisfeta com nada! hehehe!)

O.O!

Caray! Jacaranda, capture a tela, imprima, sei lá, que vale a pena guardar isso!

Parabéns, Jussara.
Batalhadora como você é, esse é só o começo. Acredito que veremos (e ouviremos) falar muito de você ainda.

UAU!
Parabéns Jussara!
Podes crer que ficamos todos muito felizes por você!