FARRAZINE impresso!?

No mais é isso.

Atenciosamente,

Rafael Camargo de Oliveira

Eae Rafa? Beleza?

Cara desde que o zine começou, faz 4 anos, esse sempre foi o desejo de todos os colaboradores. Seria um sonho ver o zine editado em papel
e chegariamos a mais leitores que não gostam de ler pela web.

Mas eu acho que isso é complicado demais... Primeiro pelo motivo que você mesmo citou. Lucros!

Enquanto estamos fazendo isso por amor a arte e divertimento, a coisa funciona e ninguém quer nada mais que uma, ou várias, páginas na revista. Se o dinheiro
entrar a coisa, com o tempo, vai pro brejo... Eu não tenho dúvidas disso.
Além do que se vendemos teriamos que pagar direitos autorais por várias coisas que tiramos da web sem problemas e sem ter que pagar royalites, como a última
página do zine na edição 20, entre outros exemplos.

Agora isso sim. Se o zine fosse impresso e distribuido gratuitamente seria foda! Mas acho isso "quase" impossível.

O contacto com o pessoal do quarto mundo eu e o Invinoveritas tentamos faz uns 3 anos, mas não tivemos resposta... De repente agora que a coisa
madurou mais pode ser interessante para eles também. Não sei...

Entretanto isso tudo que eu disse é só minha opinião... Sempre é bom escutar a todos, né? Vamos ver o que o pessoal diz.

Abraços, valeu pela dica e o carinho e contribua sempre que possas com o Farrazine amigo!
R!

Pois é Rdelton, o problema maior é o tal do lucro que ia mudar bastante o rumo das coisas, mas o que me animou foi o fato do 4mundo não focar isso (pelo menos a primeira vista não vi nada do gênero). E eu não sabia que tinham feito contato e também não faço ideia de como eles estejam agora, mas não custa nada descobrir. E tem alguns outros coletivos espalhados por ai, talvez eles possam ajudar também. Se bem que o mais influente que eu conheço é o 4mundo. O problema vai ser só a disponibilidade deles...
E também acho uma coisa muito complicada, mas é assim mesmo. Quanto mais complicado melhor, heauiheiuae. A vontade pra se fazer cresce, digamos assim

Opa, eu que agradeço pela opinião e tamo aqui pra isso O/

hehehehe

Vamos ver o que o pessoal fala. E vai que alguém tem alguma solução para os nosso problemas... Ainda acho que o Tiririca de deputado é disperdício de talento. Tinha que dar chance na presidência... Mas... ehauheiae

Valeu pela dica, Rafael.

Ver o zine impresso é um desejo antigo, mas daqueles que a gente observa de longe. Parece que esse desejo é mais gostoso de manter do que alcançar o objetivo, entende?

Particularmente, acho que estamos em condições de termos edições impressas, mas não sem algum suor adicional.
É fato que teríamos que promover algumas alterações estruturais e, o mais sério disso tudo, discutir a entrada (e saída, eventualmente) do dinheiro nessa equação, elemento que mantivemos distante da produção do zine.

Para oficializar meu voto, digo que vou com a maioria. Se quiserem abraçar a empreitada, tô dentro... caso contrário, seguimos na mesma tocada.

Interessante sua resposta Imperador...

Como você acha que poderia ser organizado isso?

Como seria coodernado o lance da grana? Ou seria tudo grátis?

E os direitos autorais?

Para fins de divulgação - e devidamente creditadas - não vejo muito problema em uso de imagens capturadas da internet. Vários jornais usam deste expediente e são, em sua maioria, cobrados em banca.

Do ponto de vista estrutural, talvez tivéssemos pouca alteração bastando um cuidado mais severo com prazos e escolha de material.

Agora o dinheiro... ah, o vil metal... não faço ideia de como seria o processo. Depende de quem abraçaria a responsabilidade pela impressão dos exemplares e, portanto, vai de conversar.
Além disso, cabe uma reunião com os colaboradores para levantar opiniões.

Tudo isso com calma e cabeça no lugar.

Boa tarde a todos...

Parabéns Rafael pela iniciativa em postar o assunto que conversamos aqui... essa é a melhor forma de tratarmos desse asunto tão sonhado por todos da equipe farrazinística (eu ia escrever família FARRAZINE, mas ia parecer emo demais ).

A forma como o Kio bem explicou aqui a cima é interessante, vale lembrar que ele tem gabarito pra dizer isso, pois trabalha na área.

1 - Ainda nao vi nenhum material do pessoal do QM, como é que eles cobram em banca? Acho que vai realmente de conversar.

2 - Devemos lembrar que apesar do que bolarmos aqui, ainda não conversamos com ninguém do QM, mas acredito que se apresentarmos o projeto redondinho, temos grandes chances de nos darem atenção. Talvez possamos até conversar com nomes de peso do meio de quadrinhos, que já nos cederam entrevistas, e pedir "cartas de recomendação" ou algo do tipo, para o QM ver que o FARRAZINE é vendável.

3 - Quanto ao vil metal, a melhor forma seria fazer com que o dinheiro conseguido por ele, servisse apenas para mantê-lo, penso em outras formas, como por exemplo o tão sonhado site, com dinheiro poderíamos pagar para que um site fosse desenvolvido e devidamente hospedado. Depois dele pronto o esquema de atualização ficaria da mesma maneira como é feita no blog, mas isso é apenas um exemplo.

E sim, o Kio tem razão na forma de nos organizarmos. Nessa última edição todos estiveram de parabéns, o zine foi concluído praticamente com uma semana de antecedência! Teremos de manter um empenho semelhante a esse.

O outro lado da moeda, é que, pelo que entendi, a parceria com o QM exigiria que nós fizemos algum trabalhos pra eles, como divulgação, diagramação. Teríamos pessoal disposta a isso?

Abraço a todos!

Independente do 4 Mundo... Nós também poderiamos tocar este projeto sozinhos. Como está fazendo o André Dahmer vendendo suas artes e livros entre outros...

Claro que ir em barco que já está no mar cheio de tripulantes é melhor que navegar sozinho...

Mas eu insisto no problema da bufunfa. No começo a alegria de ver as edições impressas levaria ao esquecimento esse assunto, mas depois, com o tempo e a consolidação do projeto o problema saltaria. Coisas tipo;

* Quanto ganharia um colaborador ao ter seu texto publicado? Ou um colaborador que
revisou ou diagramou ou o escambau?

* E a galera que não está mas fez parte do zine e ajudou a manter o nome e o nível que chegamos hoje?

* Quem, ou quantas pessoas, estariam encarregadas de ver o balance financeiro do zine e fazer a distribuição ou inversão da grana?

Uma coisa que eu sempre pensei e acho que seria de bom tom, e evitaria essas picuinhas, é doar o dinheiro a alguma instituição. Seja para ajudar a deficientes ou potencializar o mercado de leitura ou quadrinhos em alguma região do Brasil ou em todo o país.

Acho que isso seria muito nobre e bonito se pudessemos fazer... Até porque com ou sem dinheiro, eu gosto de participar do zine e me divirto pra caramba! Então eu quero continuar fazendo, haja edição impressa ou virtual, haja dinheiro ou não.

3 - Quanto ao vil metal, a melhor forma seria fazer com que o dinheiro conseguido por ele, servisse apenas para mantê-lo, penso em outras formas, como por exemplo o tão sonhado site, com dinheiro poderíamos pagar para que um site fosse desenvolvido e devidamente hospedado. Depois dele pronto o esquema de atualização ficaria da mesma maneira como é feita no blog, mas isso é apenas um exemplo

Snuck,

Sobre o site... Eu acho que não temos estrutura para isso. Não quero reclamar nem acusar ninguém, todo mundo aqui tem responsabilidades e sabe como pode organizar seu hobbys e suas obrigações... Mas, no blog temos umas 10, 12 pessoas que podem postar né?

Se cada um desses 10 ou 12 postasse tinhamos garantidos 12 posts por mês...

E eu estava comentando isso com o Kio, por incrível que pareça nós batemos com louvor a marca de mais de mil visitantes no blog desde que reformulamos e com poucos posts... E em janeiro tivemos mais de 7 mil visitantes!!!

Não está nada mal para um blog meio abandonado, né?

O normal é que só eu e você postemos algo desde que reformulamos o layout. Se em um blog não somos dinâmicos para levar com uma periodicidade boa, imagina um site?

Se for pra ficar abandonado dá pra fazer... Mas acho que não vale a pena...

Eu acho que a questão de direitos autorais também seria problemática. Pensem nos fanfics, por exemplo, que usam personagens que não só são regsitrados como propriedades intelectuais, mas como mercas comerciais. Uma coisa seria um texto sobre quadrinhos por exemplo, comentando sobre uma série, mas produzir histórias sobre um personagem registrado como marca empresarial e comercializá-la poderia gerar problemas. Teriam de ser criadas regras sobre o que poderia ou não ser escrito e incluído no zine. É algo para se pensar.

Uma pessoa que a gente tem de ouvir a respeito é o InVino: ele fez um curso sobre direitos autorais, e ia poder ajudar-nos a entender o que fazer em como. Eu gosto, e muito, da idéia. Nunca achei que buscarremos o lucro - longe disso. E sinceramente não creio que ninguém aqui fosse querer receber pelo trabalho que faz no zine (eu sei que EU não quereria. Faço o que faço pelo amor ao zine e pelo prazer de poder fazer as coisas que faço. Não quero dinheiro por isso,e essa é a minha posição final a respeito.) Concordo com o Snuck quanto ao vil metal: se fosr entrar algum dinheiro seria para reverter de volta ao zine, para bancar próximas edições, pagar um domínio, coisas assim. Acredito que o envolvimento monetário só existiria para bancar o primeiro numero impresso, o resto o zine se auto sustentaria. Ou não.

Uma duvida: essa galera do 4º mundo e do Comix é vendido em site, correto? Não em banca? Isso é bem mais simples, por que elimina o grande problema que sempre vejo, que é a distribuição. É on demand? Se for, mais simples ainda - não precisa nem de estoque.

Com relação a direito autoral, concordo com o Hiro que deveriam ser criadas regras sobre o que poderia ou não ser escrito e incluído no zine - o que não acho nenhum problema. Qualquer publicação séria tem isso. É uma questão de se organizar melhor as coisas (o que talvez dê algum trabalho num primeiro momento, mas que depois resolver-se-iam muitos problemas).

Sobre a parte do direito: Que tal usar Creative Commons? Acho que resolve boa parte dos nossos problemas, pelo pouco que li (tem alguem que entenda mais disso?)

Estava lendo os comentários e o sobre alguns pontos que chamaram a atenção:

*Sobre o dinheiro.
Creio que o que disseram anteriormente é mais do que válido, pois a maioria do pessoal com certeza abriria mão disso numa boa. Ninguém participa do Farrazine por um salário, mas pelo prazer de ajudar, sentir-se útil e competente para tal. E apoio totalmente o que o Snuck falou: o dinheiro seria revertido em sua totalidade para a manutenção da edição impressa, site, ou qualquer outra coisa que pudesse ajudar o zine.

*Direitos autorais.
Não sei muita coisa disso, mas aprendi umas coisas assistindo uma palestra do Rodrigo Piologo (Mundo Canibal). Ele disse na palestra que a partir do momento que você pega um personagem e atribui-lhe um sinônimo e o faz com um traço próprio, então esse personagem é teu. Ou seja, se você pegar o homem-aranha feito em um traço diferente, digamos assim, atribuindo-lhe certo sinônimo ou algo que faz referência ao personagem você praticamente criou algo novo. É claro que é bom confirmar isso, mas dei um crédito a isso porque eles trabalham com personagens existentes e eles "burlam" o sistema, digamos assim, hehehehe.

Ah, ainda sobre os direitos autorais.

Aconselho a olharmos a Biblioteca Nacional. Ela é responsável pelo registro de obras e contém algumas informações interessantes sobre isso tudo. http://www.bn.br

A questão é a seguinte: existem dois tipos de propriedade intelectual.
Tem o Direito Autoral que é o direito para usar, lucrar, fazer o que quiser e ser reconhecido como autor. O direito exclusivo de explorar a obra criada pode ser vendido e acaba alguns anos após a morte do autor (esse prazo depende das leis do país em questão). A parte do Direito Autoral que lhe dá direito de ser reconhecido como autor é eterna.
E existe o outro tipo de propriedade intelectua que é relacionado com o uso comercial: marca, logotipo, nome de empresa. Esse direito vale quando você registra sua marca e perdura enquanto você mantiver usando ela em sua atividade emprersarial

O que acontece com a Marvel e a DC, por exemplo. Eles provavelmente fizeram os registros autorais de seus personagens e histórias, só que eles também os registram como marca empresarial. Então mesmo que os criadores do Superman tenham morrido e o o prazo de uso exclusivo tenha acabado, eles regsitram a palavra "Superman", o logotipo do Superman e a imagem do personagem como um marca de uso empresarial, como o logotipo da Coca-Cola ou da Nike. A imagem do Superman é uma marca empresarial regsitrada, logo, mesmo após o tempo suficiente para a primeira história do Superman ter teoricamente entrado em domínio público, nenhuma empresa pode usar o Superman em seus produtos sem autorização porque seu registro como marca empresarial está vigente, uma vez que a DC ainda continua produzindoi produtos com seu nome e imagem.

(Eu não gosto de lembrar deste fato, mas sou advogado. Daí tive de estudar essas coisas.)

Você é advogado, Hiro? = meeeedo =

Mas então você entende dessas coisas melhor que nós Mas vamos ver se entendi sua explicação...

Isso significa que nao podemos usar o Super-Homem (por exemplo) por que ele seria marca registrada da DC (mais ou menos como fizemos naquela edição dos super-heróis no divã) MAS podemos fazer resenhas a respeito, e falar dele, certo? Uma fan-fic em texto, do Justiceiro, por exemplo, pode ser feita - por que não aparece a marca registrada - mas a mesma fan-fic em quadrinhos não poderia, certo? Mas uma dúvida: e, por exemplo, o Tarzan? Os direitos do personagem acabaram já - se eu quiser fazer o MEU Tarzan, eu posso (aliás, essa é uma das minhas idéias) - mas não poderia usar o nome "Tarzan" na revista, por que ele é propriedade da Disney, por exemplo?

Outra dúvida: e se literalmente abrirmos mão de lucro - "entidade sem fins lucrativos" - como o próprio Ramon sugeriu: o que entra é para realimentar o processo, e o que sobra vai para a Associação dos Cegos Leitores de Quadrinhos de Guapi, por exemplo? Eu acharia isso ótimo - já falei que abro mão de QUALQUER pagamento referente ao zine.

E respondendo ao Ramonzito: um blog é diferente de um site. Um blog é muito mais dinâmico, e exige atualização constante - mais como se fosse um diário ou coisa que o valha. Um site pode ser atualizado a intervalos mais longos, ser algo mais "institucional" (detesto essa palavra, mas é a que melhor exprime). Um lugar para encontrar todos os exemplares do zine, para download ou compra, produtos referentes, e até o blog pode ser incorporado a isso. Sim, estou tratando o zine como produto, e os Apagatti como instituição.

Sobre o site é isso mesmo Rodrigo, não necessariamente faremos um portal com noícias atualizadas a cada segundo, não seria um site tipo omelete, mas sim um site mais "institucional" como o Rodrigo comentou!

Um site, com essas informações citadas por você... as atualizações viriam pelo blog. que pode ser incorporado ao site.

Ainda os sites geralmente tem uma parte de atualizações, mas eles já ficam semi-prontos, vc apenas insere o texto, uma formatação e as imagens...

snuckbinks escreveu:Sobre o site é isso mesmo Rodrigo, não necessariamente faremos um portal com noícias atualizadas a cada segundo, não seria um site tipo omelete, mas sim um site mais "institucional" como o Rodrigo comentou!

Um site, com essas informações citadas por você... as atualizações viriam pelo blog. que pode ser incorporado ao site.

Ainda os sites geralmente tem uma parte de atualizações, mas eles já ficam semi-prontos, vc apenas insere o texto, uma formatação e as imagens...

Só me metendo um pouco onde não fui chamado, gostaria de dar a minha opinião sobre a questão do site. Para se ter um site/portal pagando um host e domínio próprio hoje em dia não custa tão caro. Como os amigos Snuck e Rafael (meu "sócio" sumido") sabem, eu os tenho e pago menos que 9 dólares/mês pelo host, onde hospedo um blog e um site-revista (com tudo ilimitado), e 30 reais/ano pelo domínio. E esses são valores medianos, por aí tem mais barato que isso.

Acredito que no zine dê pra arrecadar entre os membros esses valores facilmente. O problema seria, querendo fazer um site bem profissional, a parte de programação e tal. Mas também deve haver gente gabaritada para tal entre os membros, que também deixaria tudo mais fácil.

Qualquer ajuda é só pedir...

Opa! Novamente esse assunto? Vou ler tudo...

Rodrigo! escreveu:
1) Isso significa que nao podemos usar o Super-Homem (por exemplo) por que ele seria marca registrada da DC (mais ou menos como fizemos naquela edição dos super-heróis no divã) MAS podemos fazer resenhas a respeito, e falar dele, certo?

2) Uma fan-fic em texto, do Justiceiro, por exemplo, pode ser feita - por que não aparece a marca registrada - mas a mesma fan-fic em quadrinhos não poderia, certo?

3) o Tarzan? Os direitos do personagem acabaram já - se eu quiser fazer o MEU Tarzan, eu posso (aliás, essa é uma das minhas idéias) - mas não poderia usar o nome "Tarzan" na revista, por que ele é propriedade da Disney, por exemplo?

Dividi para ficar mais fácil de responder.

1) Não podemos usar o Superman como um produto. Fazer coisas com ele com objetivo comercial, incluindo criar histórias. Mas poderíamos fazer reportagens e matérias sobre ele com aquele "(divulgação)" que vem pequeno junto das imagens. E desde que não seja o único conteúdo do zine. Um especial só sobre o Superman do começo ao fim acabaria caracterizando um zine do Superman.

2) A Fanfic também não poderia, porque não podemos criar coisas com uma marca registrada. Não podemos usar a imagem do Justiceiro, o logotipo do Justiceiro ou conceito do personagem "Justiceiro/Frank Castle". Poderíamos até escrever uma HQ chamada "Justiceiro", mas não podemos usar o logo nem a figura, que são prorpiedades da Marvel, nem o personagem Frank Castle. Poderíamos criar um outro personagem chamado Justiceiro, desde que seja diferente do original, poderíamos batizar uma história sobre borboletas de "Justiceiro", mas não podemos usar aquele Justiceiro sem autorização. E vale lembrar que além de serem propriedade da Marvel e da DC, a Panini tem um contrato com ambas as empresas que lhe dá o direito exclusivo de comercializar produtos culturais baseados nesse personagem. Então tanto a editora proprietária, como a que tem o contrato de exploração em terrítório nacional, podem se sentir lesadas caso alguém obtenha lucro com suas propriedades/licenciados.

3) O Tarzan é um personagem que já entrou em domínio público. Logo, por ser público e a Disney nunca ter feito qualquer acordo com o criador original, ela não pode registrar o personagem como marca. A Disney registrou a sua versão do Tarzen, aquela concepção de personagens que aparece na sua animação e o logo "Tarzan" naquelas especificações de fonte, cores e posicionamento. Entretanto ñada impede que qualquer um crie a sua versão de Tarzan ou que use o Tarzan original da forma como bem quiser, pois ele é de domínio público.

Bom, pessoal!
Li o comentário de todo mundo e reconheci alguns assuntos que já haviamos falado antes.

Então, os pontos que eu aponto são:

- Dinheiro: Sinceramente acho perigoso envolver dinheiro, acho que pintando grana o amor vai acabar diminuindo. Seria realmente uma boa focar dinheiro pro próprio zine em questão de produção ou ajudando o próximo.

- Produção: Também concordo em caso o projeto de ser impresso vá pra frente, definir o que publicar, para não implicar com direitos autorais e até mesmo manter um padrão na publicação.

Bom, até aqui fico com essas palavras. To acompanhando!

Ih, o careca (Cleson) tá aqui! heuihaiuehauiea. E sumido nada, tu que sumiu. Sobre o host, o que o haziel falou é verdade. Não custa tão caro assim hoje. E é só questão de organizar mesmo. Um exemplo bem legal é o extremezine, site bem organizado e manteve alguns recursos do blog.
Com relação aos direitos, se for publicar a revista impressa seria legal montar uma espécie de "cartilha" pra orientar os colaboradores com relação a isso.

Então: uma das questõe é: "Que tópicos teria essa cartilha"? Outra: "Quem decidiria esses tópicos?" Mais uma: "Quem fiscalizaria o uso dessa cartilha?" Eu acho muito lógico e sensato isso, e para mim é o preço a se pagar para poder se imprimir o zine - que creio ser o objetivo final, mas é mais responsabilidade... Não sei quem mais estaria disposto a se meter com isso e, mais importante, se o resto que não vai decidir vai acatar. Minha nóia é que neguinho comece a discordar do "Conselho Editorial" e questionar por que as coisas são desse jeito e não de outro =/ Por que isso sempre acontece: é muito fácil você, de fora, questionar e criticar os que estão liderando, e muito dificil poder olhar pelos olhos deles...

Pela lógica os responsáveis por isso seriam os que sempre tomam a frente e ajudam a organizar as edições. Como o Rodrigo citou, formaríamos um Conselho Editorial com esse pessoal. Eles ficariam responsáveis por organizar essas coisas e também checar se os textos não comprometem muito. O que acontece é o seguinte: vamos ter problemas e perdas? Muito provável. Por outro lado, vamos ter ganhos também e não me refiro a dinheiro. É bom deixar bem claro que isso tudo é sem fins lucrativos e qualquer real adquirido é revertido para nossa instutição chamada "farrazine". É um trabalho puramente autoral, indie, sem nenhum comprimisso com grana. Nosso compromisso é com a arte em si, dando espaço para artistas, redatores, diagramadores, dentre outros e inclusive fazendo as devidas críticas e indicações no que está saindo por aí. Isso o farrazine cumpre com sua versão virtual e irá simplesmente expandir para uma nova área. Pode dar errado? Claro que pode, como também pode dar certo. O importante é arriscar e se por um acaso der errado essa empreitada, o farrazine não vai deixar de existir.
Essa é uma coisa que eu demorei, mas pelo menos aprendi. É necessário arriscar às vezes. Parece óbvio, mas ninguém quer sair de um estado de pura estabilidade para uma incógnita que pode desestabilizar tudo. Em suma é isso. Mas eu voto pra arriscarmos e se não der certo, paciência. Outras oportunidades e idéias virão. hehehehe. Quanto a crítica, isso é mais do que normal, pessoas de fora atormentarem o trabalho de quem se mata pra fazer aquilo. O que nos motivo é que não tem só essas pessoas, hehehe =)

É isso. E o negócio tá movimentado, todo mundo participando, hehehehe. Isso é bom ^^

E aí? Parou nesse ponto a discussão? Alguma nova opinião?

Rodrigo! escreveu:E aí? Parou nesse ponto a discussão? Alguma nova opinião?

Acho que, por conta da praticidade, o jeito é entrar em contato com uma dessas editoras independentes, ou "on demand", e perguntar como seria o processo para imprimir o zine.