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FARRAZINE 26

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Mensagem por Haziel Qua Jan 25, 2012 6:46 pm

Apgrilo escreveu:Olá, até quando pode enviar os textos?

Informações aqui, companheiro: https://apgatti.forumeiros.com/t360-farrazine-26-prazos-e-reservas Very Happy
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Mensagem por Rafael Oliveira Sáb Jan 28, 2012 4:43 pm

Kio escreveu:FiliPêra (do NSN) e Rafael Páros também se mostraram dispostos a continuar. Smile

Kio, avisa os dois dos prazos, por favor =)

E se eles tiverem algo pra próxima edição só postar aqui ou no facebook ^^

Rafael Oliveira
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Mensagem por Kio Seg Jan 30, 2012 8:19 am

Rafael Oliveira escreveu:
Kio escreveu:FiliPêra (do NSN) e Rafael Páros também se mostraram dispostos a continuar. Smile

Kio, avisa os dois dos prazos, por favor =)

E se eles tiverem algo pra próxima edição só postar aqui ou no facebook ^^

O Rafael já entrou em contato no leiafarrazine@gmail.com, seria legal alguém tomar conta daquele e-mail e respondê-lo.

Quanto ao Filipe, o e-mail dele é filipegamer@gmail.com

Como não estarei muito presente, é melhor tratar diretamente com eles.

Abraços. Very Happy
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Mensagem por Rafael Oliveira Seg Jan 30, 2012 11:28 am

Acho que posso tomar conta do email, Kio.

E vou falar com o felipe =)

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Mensagem por snuckbinks Ter Jan 31, 2012 6:37 am

Rafael Oliveira escreveu:Acho que posso tomar conta do email, Kio.

E vou falar com o felipe =)

Ih, podemos ficar nós dois então, afinal já comecei a responder alguns que estavam pendentes e aprovei duas matérias do Rafael Páros, uma sobre REINO DO AMANHÃ vs TERRA X, e outra sobre MANGÁ NACIONAL.
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Mensagem por Haziel Ter Jan 31, 2012 7:12 am

snuckbinks escreveu:
Rafael Oliveira escreveu:Acho que posso tomar conta do email, Kio.

E vou falar com o felipe =)

Ih, podemos ficar nós dois então, afinal já comecei a responder alguns que estavam pendentes e aprovei duas matérias do Rafael Páros, uma sobre REINO DO AMANHÃ vs TERRA X, e outra sobre MANGÁ NACIONAL.

Então informa aqui ou no facebook sobre essas matérias pra colocar na reserva.

Abraço

PS: Depois quero conversar contigo, sujeito sumido. hehehe
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Mensagem por Rafael Oliveira Ter Jan 31, 2012 10:31 am

ô Snuck! Fica contigo então e se precisar de algo eu ajudo. Eu ia tomar conta porque achei que não tinha ninguem Very Happy

E cleson, põe ele de joelho no milho >D

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Mensagem por Apgrilo Seg Fev 27, 2012 2:22 am

Buraco Negro Parte 5:

O carro corria pela rua, com velocidade acima da permitida para aquele horário tarde da noite, já passava da meia-noite. Eles ultrapassavam outros veículos com certa facilidade.
- O que é de tão ruim que tem nessas anotações? - Indagou Jonas.
- As conseqüências do grande paradoxo.
- Como assim? O que é o grande paradoxo?
- Se você voltar ao seu tempo e entregar para ele essa bolsa, o professor pode conseguir aumentar a intensidade e o alcance do buraco negro que ele tanto quer e criar o grande paradoxo.
- E isso é pior que o buraco negro? - Roberta anuiu. - Nossa, eu achava que não existiria nada pior era o buraco negro...
- Na verdade não existe. - Falou abanando a cabeça. - Bom, é isso que ele explicou para a gente, pelo menos. Ou é isso que eu entendi, sei lá. Enfim... O que eu sei é que o buraco negro é um fenômeno no espaço-tempo, já o grande paradoxo seriam as conseqüências, entendeu?
- Mais ou menos.
- Escuta, Jonas. Se o professor conseguir voltar para os passados mais importantes e alterar todos eles, todas as realidades a partir de então... Todos os presentes e futuros possíveis que conhecemos podem simplesmente deixar de existir, pois vão se transformar em outros.
Depois de alguns minutos, logo após um caminhão passar por eles ao seu lado esquerdo no sentido oposto, Jonas sorriu.
- O que foi, garoto? - Indagou a detetive.
- Nada. Eu... Eu achava que toda essa droga de confusão é pro professor voltar no tempo e ficar com a sua esposa que morreu de câncer.
- Não. Isso já aconteceu de certa forma.
- Como?
- Ele matou a versão dele de outro presente paralelo e conseguiu ficar com ela por mais alguns meses.
- Nossa.
- E em mais uma versão a esposa dele tinha até conseguido se curar do câncer.
- Mas então qual o objetivo dele?
- Voltar no tempo.
- Para quê? Se não pra ficar com a esposa que ele ama?
- Não sabemos, Jonas.
- Por quê destruir todos os presentes e futuros com esse tal grande paradoxo?
- Eu... Eu não sei, Jonas. - Roberta sorriu de forma melancólica. - Por quê existem assassinos com boa família e diploma de faculdade? Por quê pessoas ricas roubam?
Jonas não conseguiu responder as perguntas retóricas, e ambos ficaram calados por alguns segundos, até que o carro virou a direita.
- Então como a gente vai conseguir sair dessa?
- Só temos uma chance, garoto.
- Qual?
- Ele vai nos ajudar. Estamos quase chegando.
Ultrapassaram um veículo que estava numa velocidade muito calma.
- Me levar para quem?
- Você vai ver... Ele vai ajudar a gente, mais do que já ajudou até agora.
Ambos se calaram e viram o carro seguir reto por alguns quilômetros, virar algumas direitas, outras esquerdas e seguir reto novamente, Jonas reparava em alguns prédios altos bem ao longe. Depois de quase 20 minutos, chegaram diante um conjunto de armazéns antigos e abandonados e o carro andou mais devagar até começar a manter uma pequena velocidade. Conforme iam penetrando no local, Jonas viu outro carro estacionado, olhou novamente com mais atenção e viu uma pessoa ao lado dele.
Roberta parou o veículo, abriu a porta, e, depois de Jonas sair do carro com a alça da bolsa em volta de seu ombro, digitou umas teclas no pequeno painel e ouviu o carro apitar rapidamente e se auto-trancar. Os dois foram até a entrada de um dos armazéns, ao lado de um conjunto de entulhos, e a pessoa que estava parada ao lado do carro os alcançou antes da chegarem a porta.
- E então, chefe?
- Nada, ele não estava lá, já tinha deixado o local. Em compensação... - Ela apontou com a cabeça para a direção do rapaz.
- Esse é o Jonas?
- Aham, ele mesmo.
- Vamos, Jonas? - Este anuiu e ela se virou. - Miguel, continua de vigia ai fora.
Entraram no local e Jonas viu um armazém mal iluminado, com diversos objetos de tamanhos distintos empilhados de diferentes formas. As janelas empoeiradas no lado superior permitiam que a luz do luar penetrasse por ali e iluminasse os cantos do local, mas que pouco conseguia-se ver. Bem a direita havia um pequeno escritório, iluminado por uma lâmpada interna, que mal permitia ver pela janela do local que era separado do armazém por uma porta.
No meio, em volta de uma mesa semi-iluminada por dois abajures estavam dois homens e uma mulher, mais velha do que a detetive. Ao lado direito deles, outra mesa iluminada por um abajur e um senhor sentado de costas, escrevendo algo em alguns papéis. Jonas chegou mais perto e viu que eles analisam alguns objetos.
A detetive chegou junto ao ouvido da mulher mais velha e falou algo em seu ouvido. Jonas pôde reparar que a mulher parecia superior, uma chefe da detetive ou algo do tipo. A mulher mais velha anuiu e se virou para Jonas. Quando ela ia falar algo para ele, o senhor que estava de costas se levantou e veio na direção deles.
- Aqui, analisei e não achei nada. - Falou uma voz grave, que o timbre Jonas já ouvira outras vezes. O homem chegou mais perto da luz, e, de repente, Jonas começou a ficar muito nervoso ao ver o autor da voz ganhando forma. - Olá Jonas, um dos melhores alunos que eu nunca tive o prazer de ensinar, mas o meu outro eu sim, aquele do meu passado alternativo.
Ao terminar de dizer a frase, Jonas pôde visualizar na luz, por completo, uma versão bem mais velha e diferente do professor Cardoso, aquele mesmo que o tinha seqüestrado e dopado. Só que agora estava um pouco mais gordo, os poucos cabelos já estavam todos brancos, a barba igualmente branca e bem aparada. Ele estava sorrindo, e Jonas podia sentir que era um sorriso mais humano, mas também era o mesmo sorriso daquele que o havia enganado há pouco tempo.
Horrorizado com a situação, Jonas começou a ficar muito nervoso. Andou para trás e começou a suar muito. As pessoas começaram a se aproximar, e viram crescer sua tensão. O ex-aluno começou a ir de um lado para o outro, movendo seus braços com força, jogando longe algumas cadeiras e outros objetos. Ofegante, parou de ouvir "Você está bem?", "Calma", quando alguém bateu em sua nuca, deixando-o desacordado.


Buraco Negro Parte 6:

- O que está acontecendo? - Disse Jonas, ao recobrar a consciência ainda deitado em um colchão velho.
- É garoto, você perdeu a cabeça nessa madrugada. - Disse a voz de um homem, que ele sabia que reconhecia de algum lugar, mas não lembrava de onde.
Colocou a mão na nuca e foi subindo pelo couro cabeludo até chegar a um galo formado pela pancada na parte de trás.
- Ai!
- Ainda dói? He, he, he.
Jonas ficou olhando aquele homem rindo enquanto cocava seu cabelo crespo em volta da região onde o haviam acertado horas antes.
- Eu vou confessar que achei que era piração sua ao ver o velho, mas quando me contaram que foi ele... Erh, quer dizer... O outro ele que tinha te seqüestrado, ai sim eu entendi porque você deu chilique.
Lembranças começaram a vir na sua cabeça da madrugada anterior. Não, não era pesadelo, ele tinha visto o professor, mas era outro professor.
- O profe... O profe...
Enquanto ouvia mais um riso, Jonas ouviu o som de um salto alto andando vindo até eles.
- Sai, Miguel. Vai embora! - Ordenou uma voz feminina, abanando a mão esquerda.
- Me desculpa, Jonas. O Miguel as vezes é... Enfim, você tá bem?
Ele deu uma suspirada. Se sentiu melhor depois de poucos segundos com os olhos fechados.
- Tô. Tô sim, detetive Roberta.
- Aqui, toma. - Ela estava com um copo de café na mão e o entregou.
- Obrigado. - Disse, enquanto se sentava mais confortavelmente sob o colchão velho e um pouco empoeirado. Bebeu um gole do café amargo, o que o ajudou a despertar um pouco mais.
Ele conseguiu visualizar melhor a situação: ainda estavam no armazém, raios do sol da tarde entravam sem tanta força pelas janelas, e as mesmas pessoas continuavam conversando sobre uma mesa, enquanto Miguel e outro homem vigiavam a única porta de entrada que estava aberta.
- Detetive, porque você não me disse que era o professor?
- Seria um choque para você, garoto.
- Você mentiu pra mim.
- Não, eu apenas não te disse, senão você não viria. - Já consegue se levantar? - Jonas anuiu. - Então vem comigo.
Roberta o ajudou e foram andando em direção as pessoas na mesa. Quando se colocou ao lado dos demais, a mulher falou:
- Vem aqui, filho. - Falou a senhora com autoridade, como se fosse a chefe geral.
Jonas foi se aproximando, passando pelas costas das pessoas, se colocando ao lado delas. Ele olhou para os objetos analisados na mesa, todos espalhados e sob a superfície e tomou um pequeno choque com o que viu: a cartolina suja e velha com linhas paralelas riscadas e o traçado por cima mais forte.
- Reconhece isso aqui, filho?
- Sim... Essa... Essa... - Falou titubeando, ainda nervoso. - Cartolina ele usou para me seqüestrar.
- E foi essa mesma cartolina que serviu de prova para a gente confirmar todas as outras vitimas do professor e o padrão que ele segue. Já essas aqui - Mostrou cartolinas que Jonas sabia que as reconhecia de algum lugar -, você roubou para nós do laboratório dele.
- Eu?
- Não exatamente você. O Jonas era um pouco mais velho e mais magro. E foi o único que conseguiu enganar o professor. Foi ele que permitiu que melhorasse a nossa pesquisa e desenvolvesse a nossa máquina do tempo. - A mulher mais velha bateu de leve com o dedo médio na mesa duas vezes seguidas. - Jonas, você tá melhor da cabeça, filho? - Ele anuiu. - Se lembra do que aconteceu essa madrugada?
- Sim, me lembro. Do professor...
- Cardoso! Fernando Cardoso, sim, eu mesmo. - Falou o professor quando saiu de sua mesa e começou a vir até eles. - Oi Jonas. - Chegou até a mesa e mostrou o papel que estava na sua mão, o bilhete que ele e Roberta tinham retirado da mala na noite anterior. - Ah, e muito obrigado por me trazer o resto das minhas anotações. O que a delegada se esqueceu de falar é que foi por sua causa das suas cartolinas roubadas que eu consegui terminar a minha pesquisa e desenvolver a máquina do tempo pra polícia.
- Chefe! Aqui, chegou o lanche!
Todos olharam para Miguel e o outro vigia, que carregavam alguns sacos plásticos, que foram depositados em outra mesa mais afastada, perto da entrada de um pequeno escritório onde podia-se ver pela janela uma geladeira marrom. Assim que depositou os sacos plásticos na superfície da mesa, todos vieram e puxaram algumas cadeiras para junto da mesa.
Assim que foram se sentar, surgiu outro clarão no céu, iluminando o armazém. De repente, todos foram ao chão e alguns vomitaram suco gástrico, outros café e água, e até resto de comida. Jonas foi um dos primeiros a se recompor. Ele já desconfiava, mas a partir daquele momento ele teve certeza: ninguém pertencia aquele presente ou realidade.
- Vamos, vamos logo comer, o buraco negro vai começar em breve. - Falou a chefe.
Depois de minutos, todos já tinham ido ao banheiro para tirar o gosto ruim da boca, ou bochechado com água potável de uma das várias garrafa pet da geladeira de dentro do escritório, e foram comer em silêncio.
O final da tarde foi anunciado pelos raios de sol que deixavam o armazém, e assim foi iniciada uma pequena reunião entre os policiais dentro do escritório, sendo deixados de fora Jonas, o professor mais velho e Miguel. Incomodado com a presença daqueles dois, ele ficava um pouco apreensivo naqueles minutos que duraram para ele quase uma eternidade.
Quando enfim terminada, a mulher mais velha liderou a saída do escritório e anunciou:
- Esse vai ser o plano: a gente vai seguir o que o professor combinou com você, Jonas. Você vai até o ponto de encontro e descobre o que ele queria. Pelo padrão, ele deve querer que você volte no tempo, mas vamos verificar com cuidado. A detetive vai junto, além do Miguel pra cobertura de vocês. Eu vou ficar aqui esperando a ligação de vocês com o professor e o Aloísio também - apontou para o outro policial -, pra ver se a gente descobre o que diabos o professor quer com o grande paradoxo e ver o que faremos depois.
Jonas foi seguir Roberta e Miguel para dentro do escritório, e viu a detetive e o policial abrirem um armário e retirar munição para suas armas, além de outros objetos que os iriam auxiliar, incluindo dois smartphones muito avançados. Ficaram mais alguns minutos checando tudo antes de ir para a saída, quando a chefe chegou perto deles.
- Detetive, presta atenção, se lembre do padrão. - Ela anuiu. - Aqui tem algumas anotações que o nosso professor fez, que pode te ajudar. - Roberta pegou de sua mão e colocou dentro do seu terno.
- Preparados? - Perguntou a chefe.
- Não. - Afirmou Jonas.
- Ótimo, porque nenhum de nós vai estar quando começar o buraco negro. Boa sorte.

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