FARRAZINE # 11 - REDAÇÃO - ****link para revisão*****

Von DEWS! escreveu:Oi, pessoal!
Meu primeiro post aqui, primeiro quero dizer que admiro muito a postura profissional que vocês estão levando no Farrazine, que é um dos melhores que ja vi (e li).
Segundo queria saber se ainda dá tempo de eu participar com algum texto meu...
Pois iria participar antes, mas meu começo de ano foi muito conturbado na vida particular, acabei falhando com vocês...
Mas queria saber se permanece o mesmo esquema da quantidade de caracteres e se tem um tema em particular que eu deva falar, ou se é livre.. se ainda der tempo, é claro!
Abraços!
Valeu!=)

Tem tempo sim, cara. Fala pra gente sobre o que cê quer escrever, desenvolte um texto legal (cê deve ter percebido que o zine é em geral sobre cultura...quadrinhos, contos, poesisas, filmes, etc...), mas o que cê propuser tá valendo pra discussão. O pior que acontece é alguém te chamar pra um canto, envergonhado, e pedir pra cê refazer o texto, se estiver sem estrutura, ou deixar alguma dúvida. Ou mesmo com alguma sugestão. Edição passada, por exemplo, sugeri ao JL que colocasse sua visão pessoal do assunto que ele estava tratando, pois senti falta disso, lendo o texto.
É bom ver gente nova aparecendo e querendo se envolver.

Kio: queria reservar também, se possível, mais uma história de terrir. Ainda não estou pronto pra fazer a resenha do filme de watchmen. Isso demanda mais tempo do que eu tenho, e só vi o filme duas vezes até agora. Não sei vocês, amigos. Mas eu senti a presença de toda a estrutura do quadrinho, ali, uma escolha equivocada (mas talvez necessária) SPOILER (SELECIONE PARA LER) em mudar o cérebro do paranormal pela energia replicada do Dr. Manhattan e um total e completo desconhecimento do conceito de "pausa dramática" que o Moore usa tão bem no quadrinho. Justo nos momentos em que o personagem fala a frase de efeito, e o quadrinho se afasta, o leitor imagina a câmera se afastando, um fade lento... esses momentos, o filme inteiro atropela sem dó. Não é um filme ruim. Mas Watchmen merecia mais. E sim, sei que estou sendo preconceituoso. Ou chato. Mas a essa altura cês já deviam estar acostumados com isso...

InVinoVeritas escreveu: E sim, sei que estou sendo preconceituoso. Ou chato. Mas a essa altura cês já deviam estar acostumados com isso...

Imagiiiiiinnnaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bom, troquei e-mail com o autor da entrevista, o Sr Beto Brandão.
Tá tudo certo.
Se me permitem, farei um texto introdutório para a entrevista.

Quanto ao lance, Rodrigo, fiquei surpreso também ao ler que ele se sentiria honrado.
Mas não muito, creio que pelo fato de provavelmente ele vincular o Farrazine, ao F.a.r.r.a.
Capice?

Von DEWS! escreveu:Oi, pessoal!
Meu primeiro post aqui, primeiro quero dizer que admiro muito a postura profissional que vocês estão levando no Farrazine, que é um dos melhores que ja vi (e li).
Segundo queria saber se ainda dá tempo de eu participar com algum texto meu...
Pois iria participar antes, mas meu começo de ano foi muito conturbado na vida particular, acabei falhando com vocês...
Mas queria saber se permanece o mesmo esquema da quantidade de caracteres e se tem um tema em particular que eu deva falar, ou se é livre.. se ainda der tempo, é claro!
Abraços!
Valeu!=)

Seja bem-vindo, Von DEWS. Valeu pelos elogios.
Mesmo esquema quanto a caracteres e coisas assim. Não estamos fazendo edições temáticas, as anteriores foram "acidentais".
Assim que puder, passe o tema e a quantidade estimada de caracteres para eu poder fazer a reserva, ok?

Vino, quantas páginas?

Marcelão, depois calculo quanto tá dando a entrevista. Preciso saber, aproximadamente, quanto você vai escrever para fazer a reserva corretamente.

É isso.

InVinoVeritas escreveu:

Von DEWS! escreveu:Oi, pessoal!
Meu primeiro post aqui, primeiro quero dizer que admiro muito a postura profissional que vocês estão levando no Farrazine, que é um dos melhores que ja vi (e li).
Segundo queria saber se ainda dá tempo de eu participar com algum texto meu...
Pois iria participar antes, mas meu começo de ano foi muito conturbado na vida particular, acabei falhando com vocês...
Mas queria saber se permanece o mesmo esquema da quantidade de caracteres e se tem um tema em particular que eu deva falar, ou se é livre.. se ainda der tempo, é claro!
Abraços!
Valeu!=)

Tem tempo sim, cara. Fala pra gente sobre o que cê quer escrever, desenvolte um texto legal (cê deve ter percebido que o zine é em geral sobre cultura...quadrinhos, contos, poesisas, filmes, etc...), mas o que cê propuser tá valendo pra discussão. O pior que acontece é alguém te chamar pra um canto, envergonhado, e pedir pra cê refazer o texto, se estiver sem estrutura, ou deixar alguma dúvida. Ou mesmo com alguma sugestão. Edição passada, por exemplo, sugeri ao JL que colocasse sua visão pessoal do assunto que ele estava tratando, pois senti falta disso, lendo o texto.
É bom ver gente nova aparecendo e querendo se envolver.

Legal!
Eu estava pensando em abranger algo do universo dos "Leitores", o que eles têm de referência e informação sobre o que leem, as diferenças entre o leitor virtual (de scan) e o leitor de banca. Influência de fóruns e afins... seria uma texto dissetativo mesmo... tem algo do gênero já feito, encaixa nos padrões da zine?

Abraços!

Vino, escreva uma resenha metendo o pau no filme Watchmen... e você vai ganhar um fã.

Não tenho medo em dizer que achei o filme uma bosta. Que me chamem de xiita, mas mesmo esquecendo que existe uma HQ, principalmente esquecendo que existe a HQ, o filme não se sustenta sozinho (tanto é que os civis não entenderam e odiaram).

Ando sentindo falta de textos sinceros sobre o filme Watchmen. Vamos sair da mesmice. Até porque ao contrário de certos caras que falaram bem, nós não ganhamos passagens pra Los Angeles nem visitas exclusivas aos camarins.

Von DEWS! escreveu:Legal!
Eu estava pensando em abranger algo do universo dos "Leitores", o que eles têm de referência e informação sobre o que leem, as diferenças entre o leitor virtual (de scan) e o leitor de banca. Influência de fóruns e afins... seria uma texto dissetativo mesmo... tem algo do gênero já feito, encaixa nos padrões da zine?

Abraços!

Ô se encaixa. Acho que vai ser difícil achar algum assunto que não se encaixe nos ditos "padrões do zine". Afinal, sempre serão assuntos escritos por quem tá nesse meio maluco em que vivemos, ou seja, estarão relacionados com alguma coisa de interesse comum.

Seguindo minhas anotações, temos para o # 11 o seguinte:

• Ombudsman com a morte do Bráulio - 1 página

• Lego (J e Rodrigo) - 1 página

• Garota Esquilo (se o J. conseguir restabelecer contato) - 2 páginas

• Ricardo Soathman (divulgação) - 1 página

• Godzilla - 2 páginas

• Resenha Spirit (Schepens) - 1 ou 2 páginas

• E seria bom continuar com a página-jabá de blogs, aumentando ou trocando

• EC Comics (Nano) - 5 páginas

• Entrevista Lilian - (Palhastro - Mainardi) - 4 ou 5 páginas

• Histórias de Terrir - (Vino) - definir páginas

• Leitores (Von Dews) - definir páginas

• Albaria - parte 3 (Wilton) - 8 páginas

• Checklist (Secolo) - 1 página

• Entrevista Gimenez (ou Risso) - (Ramón - Vino) - definir páginas

• Farratown - (ainda sem material) - 1 página

• Pinup (Gileno)

Se tiver algo que esqueci de anotar, avisem.

Nano Falcão escreveu:Vino, escreva uma resenha metendo o pau no filme Watchmen... e você vai ganhar um fã.

Não tenho medo em dizer que achei o filme uma bosta. Que me chamem de xiita, mas mesmo esquecendo que existe uma HQ, principalmente esquecendo que existe a HQ, o filme não se sustenta sozinho (tanto é que os civis não entenderam e odiaram).

Ando sentindo falta de textos sinceros sobre o filme Watchmen. Vamos sair da mesmice. Até porque ao contrário de certos caras que falaram bem, nós não ganhamos passagens pra Los Angeles nem visitas exclusivas aos camarins.

Assino embaixo Nano!

rdelton escreveu:

Nano Falcão escreveu:Vino, escreva uma resenha metendo o pau no filme Watchmen... e você vai ganhar um fã.

Não tenho medo em dizer que achei o filme uma bosta. Que me chamem de xiita, mas mesmo esquecendo que existe uma HQ, principalmente esquecendo que existe a HQ, o filme não se sustenta sozinho (tanto é que os civis não entenderam e odiaram).

Ando sentindo falta de textos sinceros sobre o filme Watchmen. Vamos sair da mesmice. Até porque ao contrário de certos caras que falaram bem, nós não ganhamos passagens pra Los Angeles nem visitas exclusivas aos camarins.

Assino embaixo Nano!

Acho que vai ser uma experiêcia bacana

Resta saber o que o Vino achou da adaptação.

Na real sabem o que seria interessante? Duas resenhas. Ou uma matéria com discussão de opiniões... sei lá. Quem achou a adaptação interessante (dentro de suas limitações) e quem, como o Nano pelo visto, detestou.

Ou é exagero?

Só sei que eu ainda não vi o filme.... nhé!

Nem eu

Hehehe. Posso fazer. Aliás, adoraria fazer isso. Meu medo era não ter tempo... mas depois de ver o filme...

InVinoVeritas escreveu:Hehehe. Posso fazer. Aliás, adoraria fazer isso. Meu medo era não ter tempo... mas depois de ver o filme...

Se vc me permite eu queria deixar umas conjecturas no blog... pouquinha coisa só, ok? Gracias!

Ô Ramón.... e desde quando cê precisa de autorização para fazer algo?
(sei que a pergunta é pro Vino, mas ... )

Ao que me consta tu foste, és, e sempre será um Apagatti!

Abração amigo!

Vai firme, cara. É bom ver você mais ativo nos Apagatti, novamente.

Se quiser, podemos fazer um bloco de resenhas do filme, eu, você e o Nano. Que acha, Nano?

InVinoVeritas escreveu:Vai firme, cara. É bom ver você mais ativo nos Apagatti, novamente.

Se quiser, podemos fazer um bloco de resenhas do filme, eu, você e o Nano. Que acha, Nano?

A oferta é tentadora, mas temos que cuidar para não fazermos resenhas redundantes (que digam a mesma coisa). Vai que nós tres não gostamos do filme (a impressão que eu tenho é essa). O ideal seria me trocar por alguém que gostou do filme, pra fazer algum contraponto...

Também ando rascunhando aqui uma matéria sobre Alan Moore o cinema... Pro Farrazine 12 é claro (afinal já tem uma matéria de 5 paginas minha neste 11). E tenho medo de parecer redudante, como no caso daquela brincadeira das conversas de MSN do homem aranha...

Aliás, essa "brincadeira" das conversas de MSN do Homem Aranha jah saiu em algum número? oO

Nano Falcão escreveu:

InVinoVeritas escreveu:Vai firme, cara. É bom ver você mais ativo nos Apagatti, novamente.

Se quiser, podemos fazer um bloco de resenhas do filme, eu, você e o Nano. Que acha, Nano?

A oferta é tentadora, mas temos que cuidar para não fazermos resenhas redundantes (que digam a mesma coisa). Vai que nós tres não gostamos do filme (a impressão que eu tenho é essa). O ideal seria me trocar por alguém que gostou do filme, pra fazer algum contraponto...

Também ando rascunhando aqui uma matéria sobre Alan Moore o cinema... Pro Farrazine 12 é claro (afinal já tem uma matéria de 5 paginas minha neste 11). E tenho medo de parecer redudante, como no caso daquela brincadeira das conversas de MSN do homem aranha...

Posso dar uns pitacos?

a)
Fazer algo fora do redundante é difícil mesmo. Mas achei um comentário interessante do RDevilsman lá no FARRa, dizendo que o filme ficou ruim justamente por ter sido praticamente "colado" no gibi do Watchmen. Existem diferenças... Muita gente fala que falta "alma", "humanidade" nos personagens... Mas é difícil dizer o que é que - concretamente - existia no gibi e não existia no filme que provocou esta "ausência". Uma atriz mais feia? Um Coruja mais gordo? Braços menos quebrados? Alguém enfiando o dedo no nariz? Escovando os dentes? Trocando a lente de contato? Coçando a barriga?

(Ultimamente, nos blockbusters hollywoodianos, esta "humanidade" anda ausente faz teeeeempo...)

Eu acredito que uma boa história precisa ter algo de "surpresa", de "virada", de "chiste"... Precisa ser uma piada. Mesmo que ela não seja engraçada. Fui assistir Watchmen, como alguém já preparado para se desapontar. Não porque já considerava certo o fracasso do Snyder, mas porque já conhecia (e bastante) a história. Estava indo assistir a uma piada velha.

Tanto é que alguns pontos interessantes do filme (para mim) foram aqueles que se "despregavam" do gibi:
A morte do Lee Iacocca (menção à crise financeira) e a citação a crise energética (que está chegando, por mais que prometam metanol ou usina nuclear...) foram toques de atualidade para a história.

vcs tem previsão da capa? Pergunto isso pra ir vendo com aqueles capistas que Alzir conseguiu pra gente... pra não ficar em cima da hora...

Outra coisa Kio, reserva lá as páginas pro Alzir!

Segundo pitaco:

b)

Quase tudo de relevante produzido em quadrinhos de super-heróis, após Watchmen, volta a mesma questão desenvolvida por Moore nesta série: Quem vigia os vigilantes? Quem disse que um cara com superpoder pode me dizer o que fazer? Quais os limites dos superpoderes? Observem: Authority, Entre a Foice e o Martelo, Crise de Identidade, Reino do Amanhã, Civil War, Supremos, etc etc etc.

Não lembro mais quem disse isto, se foi Joseph Campbell (mitologista norte americano) ou Carl Jung: heróis representam um "rompimento", uma "quebra" de paradigmas". Então muitas vezes, eles fazem coisas que normalmente seriam consideradas erradas ou contrárias a sua natureza... Vejamos: temos Adão que comeu o fruto proibido; Prometeu que ROUBOU o fogo dos deuses; Jesus Cristo que "bateu" de frente com as tradições judaicas em sua época; Hércules que por um motivo qualquer foi obrigado a realizar os 12 trabalhos; Robin Hood que roubava dos ricos pra dar aos pobres; Lancelot que traiu o amigo Arthur; Pinóquio que realizou várias traquinagens antes de se emendar e virar menino; Steve Rogers, fraco e franzino que deveria ficar em casa, fez o que pode para enfrentar os alemães; Homem Aranha deixou escapar o ladrão que mataria seu tio;... E assim por diante.

Os heróis precisam de um componente de "quebra". Como disse o Pantera Negra, em Illuminatti, os heróis têm sua aura de rebeldia, de individualismo. Eles não serviriam como soldados. A não ser em um filme de guerra, mas aí o contexto é todo diferente... Existe uma idéia a se defender.

Por outro lado, vivemos tempos de "coagula" (como disse o Alan Moore no seu documentário Mindscape): a sociedade quer reconstruir modelos e sistemas que garantam sua "permanência". Neste sentido, gente que faz justiça pelas próprias mãos são um problema e não um modelo. Porque eles agem fora do sistema.

Assim, vimos repetidamente tentativas de arregimentar os superheróis segundo um modelo "policial". E, nós, como brasileiros, sabemos o que é viver entre policiais corruptos e ladrões sanguinários. O modelo de superherói já não serve mais, nem como "defensor" dos sistema, nem como "destruidor" ou "reformulador" do sistema.

De certa forma, esta crise não é exclusiva do universo dos superheróis. Ela me parece comum a tudo, de uma certa forma: do cinema a literatura, da TV a música. Tudo foi destruído e não há nada pra se colocar no lugar. A tendência parece ser de acomodação e retorno a modelos antigos.

(Tá muito cabeça?)

snuckbinks escreveu:vcs tem previsão da capa? Pergunto isso pra ir vendo com aqueles capistas que Alzir conseguiu pra gente... pra não ficar em cima da hora...

Outra coisa Kio, reserva lá as páginas pro Alzir!

Tem que ver com o Vino se será o Gimenez ou o Risso.

Quantas páginas, Snuck?

Cara. escreveu:Eu sempre digo que vou ajudar e acabo não fazendo nada... huaihauihauha
Mas bah, é foda, eu to traduzindo um livro com uma gurizada ai, mas tipo, tem espaço pra mais alguma matéria aí?
Se tiver espaço e tempo eu to afim de escrever algo sobre mágica e talz. =X

Escreve e manda, Cara. Com o material em mãos fica mais fácil encaixar.

Kio escreveu:
Tem que ver com o Vino se será o Gimenez ou o Risso.

Entrevista com Juan Giménez /


1. Lembro de uns desenhos em particular. São umas naves em formato de baleias que você fez para os Metabarões, e que nos golpeiam a mente como uma das coisas mais poéticas e lindas que poderíamos desfrutar em um quadrinho. De onde veio a inspiração para essas e tantas outras páginas fantásticas?
É indubitável que o ato de trabalhar com um script que não surge de sua própria cabeça é muito estimulante e abre novos caminhos à imaginação. A visualização do alucinante universo de Jorodowsky, com todas as suas peculiaridades pessoais, com situações às vezes intrigantemente provocativas, motivou não apenas o entusiasmo por trilhar novas estradas, mas também algo maior, poderíamos dizer novas rodovias, de várias pistas. A isso se soma a absoluta liberdade que o roteirista me deu para desenvolver as imagens, além de me permitir manejar o ritmo visual, cinematicamente falando, da história. Somando tudo isso poderíamos nos aventurar dizendo que esse foi o resultado.
2. Sobre seu trabalho com Alejandro Jorodowsky e Ricardo Barreiro, do que mais gostou ao trabalhar com eles?
Com respeito a Alejandro foi exatamente o mencionado na resposta anterior, a liberdade de criação de cenas e ritmo. Com o Ricardo a situação foi diferente, dado que a história mais importante que fizemos juntos (As de Pique) se baseava em feitos históricos, e não comportava demasiada fantasia; o principal esforço, nesse caso, era contar a história o mais fielmente possível no que se refere a reações humanas, sem falar na ambientação técnica documental, de que gostei muito, especialmente pela minha fixação em aviões da Segunda Guerra Mundial. O que mais gostei em nossa colaboração foi que escrevia os roteiros como se estivesse lendo meus pensamentos. Escrevia justamente as situações que eu mais gostaria de desenhar.

3. Quais são seus novos projetos, Juan?
Fora a hsitória O QUARTO PODER, que estou desenhando – e em um ponto importante da obra, buscando contrastes radicais – estou trabalhando em uma história própria, que acontece na época medieval, com todos os ingridientes tradicionais: castelos, masmorras, cavaleiros, princesas e por certo alguns dragões (já que sempre adoro desenhar algum objeto ou personagem que vôe).

4. Alguma de suas obras foi “cortejada” com uma adaptação para o cinema? Seria ótimo se isso acontecesse.
Na verdade várias obras estão envoltas nessa possibilidade, entre elas A Casta dos Metabarões, pelo essa indústria tem fama de complexa, e é complexa. Especialmente porque os projetos se estendem no tempo por centenas de fatores, que fazem com que sejam levados a cabo muito devagar, se é que chegam a andar. Como você mesmo disse, seria ótimo se isso acontecesse.

5. A Argentina apareceu com outra pérola da arte dos quadrinhos... Eduardo Risso. Como você vê o trabalho dele? Ainda que seus estilos sejam muito diferentes, certo?
Realmente é uma pérola; o que mais admiro em Eduardo, fora seu traço impecável, é a síntese que conseguiu em seu trabalho. Coisa que me é muito difícil de fazer, quando trabalho em preto e branco.

6. Uma última pergunta, Juan... já viu algum jogador mais completo que o brasileiro Pelé? (Desculpa, mas não pudemos resistir a essa pergunta...)
Na verdade tenho vivido bem afastado do tema “futebol”, com exceção de grandes eventos. Isso me desqualifica a dar uma opinião séria, já que nesse momento só jogo com a vida. Mas devo admitir que não sou indiferente a fenómenos como Pelé (na verdade, há alguns dias atrás eu o vi de novo na televisão, naquele filme de guerra FRAUDE ou VITÓRIA) e também outros, como o inegável Maradonna, cada qual em seu estilo.

Um grande abraço a todos
JuanG