ENTREVISTAS para o Farrazine.
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
bem... só que 1. Não fazemos mais parte do Blog do Dono da Bola e 2. Não fazemos Scans nem divulgamos scans: fazemos uma publicação virtual =D o que faz toooda a diferença...
acho...
acho...
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
sim rodrigo, acho que não me explicquei direito... não estou me opondo a entrevista dele... acho bacana, inclusive, tocar nesse assunto. Seria curioso, o que acham?
Vou procurar minhas wizards aqui e ver se é ele mesmo!
Vou procurar minhas wizards aqui e ver se é ele mesmo!
snuckbinks- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Ah, tah... Achei que você achava que ele poderia se opor à dar a entrevista por ser anti-scan... Confuso, né? Mas sim, com certeza é um OUTRO ponto de vista, que deve ser debatido =D essa é a idéia...
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Não creio que ele se oporia a dar a entrevista. Tanto que, imagino eu, ele já conheça o Farrazine. Se não, não estaria no nosso Yogurt!
Infelizmente divulgamos sim, Rodrigo.
Toda edição tem um check-list da Tropa BR.
Digo infelizmente pois eu não concordo com esse resquício de divulgação de scans. Se o Farrazine tem a pretensão de ser uma revista séria, não seria legal (em todos os
sentidos da palavra) manter esse tipo de divulgação. Pode soar dissonante uma revista que nasceu em um fórum de scans discutir isso, mas é o que penso. Evoluímos, e mudamos (o que é bom) como qualquer ser pensante! (acho que estou ouvindo muito Raul nesses últimos dias)
Alguns poderão pensar: "Mas e porque está comentando só agora? Só porque temos um entrevistado que não concorda? Vai moldar tua posição de acordo com o que seja interessante para a revista?"
Hmm... talvez sim! Eu sou meio volátil mesmo. Mas não me agrada a divulgação há tempos. Apesar de eu mesmo ter meus scans... conflitante não?
Não quis, anteriormente, levantar mais celeumas, e acabou ficando. Mas talvez possamos aproveitar o momento e discutir.
Celeumas .....I have a bad feeling about this, como diriam em Tattoine.
Snuck... o Gusman falou sobre scnas na Wizard de outubro de 2003. Vi isso aqui: http://www.universohq.com/quadrinhos/2008/beco_scans.cfm
Neste texto ele diz estar mais relaxado (não seria bem essa a palavra) quanto a scans, mais no âmbito de scans de edições antigas. Mas enfim, basta ler.
Rodrigo! escreveu: Não fazemos Scans nem divulgamos scans
Infelizmente divulgamos sim, Rodrigo.
Toda edição tem um check-list da Tropa BR.
Digo infelizmente pois eu não concordo com esse resquício de divulgação de scans. Se o Farrazine tem a pretensão de ser uma revista séria, não seria legal (em todos os
sentidos da palavra) manter esse tipo de divulgação. Pode soar dissonante uma revista que nasceu em um fórum de scans discutir isso, mas é o que penso. Evoluímos, e mudamos (o que é bom) como qualquer ser pensante! (acho que estou ouvindo muito Raul nesses últimos dias)
Alguns poderão pensar: "Mas e porque está comentando só agora? Só porque temos um entrevistado que não concorda? Vai moldar tua posição de acordo com o que seja interessante para a revista?"
Hmm... talvez sim! Eu sou meio volátil mesmo. Mas não me agrada a divulgação há tempos. Apesar de eu mesmo ter meus scans... conflitante não?
Não quis, anteriormente, levantar mais celeumas, e acabou ficando. Mas talvez possamos aproveitar o momento e discutir.
Celeumas .....I have a bad feeling about this, como diriam em Tattoine.
Snuck... o Gusman falou sobre scnas na Wizard de outubro de 2003. Vi isso aqui: http://www.universohq.com/quadrinhos/2008/beco_scans.cfm
Neste texto ele diz estar mais relaxado (não seria bem essa a palavra) quanto a scans, mais no âmbito de scans de edições antigas. Mas enfim, basta ler.
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Idade : 48
Pensamentos sobre Scans
Eu acho que os scans são válidos em certas ocasiões.
Me lembro do Umberto Eco comentando que ele até teria grana para comprar (sei lá, não me lembro precisamente) os vinte tomos de cartas trocadas entre Napoleão e o Almirante Nelson. Mas, que ele não teria ONDE colocar este monte de coisa. Ele não teria como comprar um apartamento onde coubesse este tanto de livros. O Umberto Eco já deu a entender que, principalmente, sob o ponto de vista Consultivo, a digitalização de livros seria bastante benéfica. Eu - antigamente - era contrário a usar a internet como dicionário. (No Dicionário, eu sempre descobria palavras novas) Mas agora o Priberam criou recursos que simulam este efeito (Ao pedir palavras relacionadas, por exemplo.)
O ponto é que - provavelmente - muito material JAMAIS chegará a ser trazido pra cá. Por "n" motivos. Coisas mais antigas e invendáveis... Obscuras demais, esquecidas demais, antiquadas demais... Enfim existe muita coisa possível de ser publicada e, meu pressentimento, é que a preferência é sempre pela coisa nova. Little Nemo é lindo e não duvido que alguém traduza este material pro português... Mas certamente outras coisas da mesma época ficarão esquecidas... Quem já espiou aqueles sites de "bancos de dados" com personagens de pulp fiction e quadrinhos da Era de Ouro sabe que tinha muito personagem... Muita gente...
A verdade é que proibir o scan não tornaria o mercado maior, pois nem todo cara que lê o scan se disporia a comprar o gibi... Os downloads de Internet (scans, filmes, mp3) trazem a falsa impressão que é possível ler e ver tudo... O fato é que isto é impossível (embora leitores e produtores parecem não se dar conta disso). Ainda mais aqui no Brasil, onde adquirir cultura por leitura não é algo prioritário à maioria das pessoas.
Eu acho curioso que muita gente critique os scans, mas não os "sebos". Se todo livro que a gente comprar for revendido, será que isto também não seria "prejudicial" às editoras?
Brontops- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Minha sugestão (não é uma questão brilhante) é perguntar sobre quais títulos (por segmento) ele recomenda: fumettis, independentes, europeus, etc.
Ou melhor, pra ver outras coisas além de super-heróis?
Qual a grande e recente surpresa do mercado?
Qual a verdadeira história (ele pode até não responder) por trás da queda da Pixel?
Ou melhor, pra ver outras coisas além de super-heróis?
Qual a grande e recente surpresa do mercado?
Qual a verdadeira história (ele pode até não responder) por trás da queda da Pixel?
Brontops- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 16/01/2009
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Eu sou um careta... reconheço. Às vezes "Caxias" demais.
Dito isso, complemento com o seguinte. Se pensarmos em batalhar uma editora para a revista, não teremos lugar para scans. Salvo se o editor for muuuuuito gente boa e não se incomodar.
Mas essa é uma visão nublada da realidade. Não gostaria de chegar ao ponto de muitos blogueiros por aí, que tem que "disfarçar" que não baixam séries, filmes, scans por causa do patrocinador.
Respeito as opiniões mas, nesse caso, prezo mais a liberdade.
Dito isso, complemento com o seguinte. Se pensarmos em batalhar uma editora para a revista, não teremos lugar para scans. Salvo se o editor for muuuuuito gente boa e não se incomodar.
Mas essa é uma visão nublada da realidade. Não gostaria de chegar ao ponto de muitos blogueiros por aí, que tem que "disfarçar" que não baixam séries, filmes, scans por causa do patrocinador.
Respeito as opiniões mas, nesse caso, prezo mais a liberdade.
Kio- Editor aposentado
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Idade : 52
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Falou e disse Brontops!
Entendi o que quis você dizer Kio.
Seria hipocrisia levantar bandeiras (não estamos em Brasília para isso) anti-scans, sendo que nós mesmo somos leitores de scans. Digo nós, pois imagino que todos o somos. No meu caso me enquadro nessa linha de raridades ou coisarada fora de linha, e que eu não conseguiria nem em sebos. Onde moro nem coisa nova eu consigo!
Só quero deixar claro que o que não curto é a divulgação específica de scans do tipo "saiu lá fora, já temos aqui antes das bancas".
É isso.
Entendi o que quis você dizer Kio.
Seria hipocrisia levantar bandeiras (não estamos em Brasília para isso) anti-scans, sendo que nós mesmo somos leitores de scans. Digo nós, pois imagino que todos o somos. No meu caso me enquadro nessa linha de raridades ou coisarada fora de linha, e que eu não conseguiria nem em sebos. Onde moro nem coisa nova eu consigo!
Só quero deixar claro que o que não curto é a divulgação específica de scans do tipo "saiu lá fora, já temos aqui antes das bancas".
É isso.
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 09/01/2009
Idade : 48
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Que bom que entendeu, Marcelão.
Escrevi na correria e, relendo agora, acho até que me embananei um pouco.
Com relação ao scan ser novo ou velho, publicado ou não, raridade ou figurinha fácil... bom, é tudo a mesma coisa.
Não se distinguem sites de scans pelo conteúdo, costuma-se generalizar nesse caso.
Para a maioria, trata-se de pirataria e pronto.
Não adianta dizer que é material antigo, ou que não foi publicado ou coisa que o valha.
E acredito que aquele que gosta de ler HQs, usa os scans como "test drive". Se gostou, vai comprar.
Tem coisa mais democrática que isso?
Quantas HQs compramos que não servem nem pra forrar o chão?
O fato de ter uma equipe (ou mais) trabalhando para trazer as HQs no menor tempo possível é digno de respeito.
Tomemos como parâmetro os legenders que, na madrugada disponibilizam as legendas das séries pros fãs.
Uma série como Lost, por exemplo, na manhã do dia seguinte a exibição nos EUA já tem um porrilhão de downs dessas legendas. E, mesmo assim, o fã de carteirinha tem sua estante abarrotada de boxes da série.
E, para concluir, voltando às HQs... nós que estamos acostumados com as HQs impressas, não suportamos a leitura na tela apenas. É um porre. Mas, e se o material não chega a ser publicado? Pior, se é publicado e fica nessa porra de "distribuição setorizada" e não chega pros mortais do interior? Pior ainda, e se nem pela net se consegue comprar?
O tema é complicado... mas a questão aqui é: temos que nos preocupar com isso tudo e mudar nossa linha editorial?
Eu não gostaria de anunciar isso ao Secolo...
Escrevi na correria e, relendo agora, acho até que me embananei um pouco.
Com relação ao scan ser novo ou velho, publicado ou não, raridade ou figurinha fácil... bom, é tudo a mesma coisa.
Não se distinguem sites de scans pelo conteúdo, costuma-se generalizar nesse caso.
Para a maioria, trata-se de pirataria e pronto.
Não adianta dizer que é material antigo, ou que não foi publicado ou coisa que o valha.
E acredito que aquele que gosta de ler HQs, usa os scans como "test drive". Se gostou, vai comprar.
Tem coisa mais democrática que isso?
Quantas HQs compramos que não servem nem pra forrar o chão?
O fato de ter uma equipe (ou mais) trabalhando para trazer as HQs no menor tempo possível é digno de respeito.
Tomemos como parâmetro os legenders que, na madrugada disponibilizam as legendas das séries pros fãs.
Uma série como Lost, por exemplo, na manhã do dia seguinte a exibição nos EUA já tem um porrilhão de downs dessas legendas. E, mesmo assim, o fã de carteirinha tem sua estante abarrotada de boxes da série.
E, para concluir, voltando às HQs... nós que estamos acostumados com as HQs impressas, não suportamos a leitura na tela apenas. É um porre. Mas, e se o material não chega a ser publicado? Pior, se é publicado e fica nessa porra de "distribuição setorizada" e não chega pros mortais do interior? Pior ainda, e se nem pela net se consegue comprar?
O tema é complicado... mas a questão aqui é: temos que nos preocupar com isso tudo e mudar nossa linha editorial?
Eu não gostaria de anunciar isso ao Secolo...
Kio- Editor aposentado
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Não é porque eu não concorde com alguma material, que este tenha de ser sumariamente excluído. Ainda bem! E este é uma das melhores características dessa sala de redação.
Eu não poria, mas este é meu ponto de vista.
Levantei a lebre quando do comentário de que não temos ligação com scans.
Como podemos ver, é ponto nevrálgico de discussão. E muito bom de se pôr na pauta da entrevista com o Gusman.
PS: Hmm... relendo parece que me expressei mal aí. Mas deixa sem "edit" mesmo
Eu não poria, mas este é meu ponto de vista.
Levantei a lebre quando do comentário de que não temos ligação com scans.
Como podemos ver, é ponto nevrálgico de discussão. E muito bom de se pôr na pauta da entrevista com o Gusman.
PS: Hmm... relendo parece que me expressei mal aí. Mas deixa sem "edit" mesmo
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 09/01/2009
Idade : 48
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
O "edit" é o nosso equivalente ao "...peraí que tô me enrolando. (respira fundo) É o seguinte...".
Eu uso muito.
Kio- Editor aposentado
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Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Pois é.
Penso no caso de muita coisa (independente de qualidade) que só conheci graças aos scans... Desde fotonovela de Luta Livre Mexicana até Y- The Last Man on Earth.
Eu estava sinceramente disposto a comprar as edições de Y. Achei a história fantástica e merecedora de ocupar lugar em minha estante. Fiquei puto quando a Pixel caiu... Não só porque eram quadrinhos bons, mas porque eles compraram o "passe" da Vertigo de todas as outras editoras (Devir, Conrad e etc). Se não fosse os scans teria que imaginar que diabos aconteceu com o Y.
O leitor veterano de quadrinhos no Brasil (especialmente aquele que vai além do feijão com arroz super heroístico) sofre muito porque não dá para confiar na continuidade de gibis. No começo dos anos 90, houve aquele caso do Akira na Globo (a série foi descontinuada pertinho do final, deixando na mão quem seguia a série. Dizem que um leitor fanático entrou na justiça pra obrigar a Globo a retomar o final da história). A Animal concluiu todas as suas histórias. Mas a série do Schulteiss (O Sonho do Tubarão) ainda tinha mais sequências, que provavelmente jamais chegarão aqui, uma vez que o próprio Mathias Schulteiss parece estar fora do mercado de quadrinhos... O único jeito foi procurar scans em francês da série... Daniel Torres e a série de Roco Vargas... Apenas o primeiro (e pior) volume da série foi publicado. Sandman chegou capengando, depois de muitas e muitas interrupções nas suas histórias... Até hoje, às vezes, a gente tem surpresas... A Panini publicou o primeiro número de Seton, um mangá caubói ecológico... São só mais dois números... E, simplesmente, ninguém fala mais nisso.
Entendam: este é só meu ponto de vista. Não quero nem tenho vontade de defender bandeira... Legalmente, o Kio resumiu bem a questão: novo ou velho, raro ou comum, publicável ou impublicável (como Cerebus) é pirataria e pronto.
Penso no caso de muita coisa (independente de qualidade) que só conheci graças aos scans... Desde fotonovela de Luta Livre Mexicana até Y- The Last Man on Earth.
Eu estava sinceramente disposto a comprar as edições de Y. Achei a história fantástica e merecedora de ocupar lugar em minha estante. Fiquei puto quando a Pixel caiu... Não só porque eram quadrinhos bons, mas porque eles compraram o "passe" da Vertigo de todas as outras editoras (Devir, Conrad e etc). Se não fosse os scans teria que imaginar que diabos aconteceu com o Y.
O leitor veterano de quadrinhos no Brasil (especialmente aquele que vai além do feijão com arroz super heroístico) sofre muito porque não dá para confiar na continuidade de gibis. No começo dos anos 90, houve aquele caso do Akira na Globo (a série foi descontinuada pertinho do final, deixando na mão quem seguia a série. Dizem que um leitor fanático entrou na justiça pra obrigar a Globo a retomar o final da história). A Animal concluiu todas as suas histórias. Mas a série do Schulteiss (O Sonho do Tubarão) ainda tinha mais sequências, que provavelmente jamais chegarão aqui, uma vez que o próprio Mathias Schulteiss parece estar fora do mercado de quadrinhos... O único jeito foi procurar scans em francês da série... Daniel Torres e a série de Roco Vargas... Apenas o primeiro (e pior) volume da série foi publicado. Sandman chegou capengando, depois de muitas e muitas interrupções nas suas histórias... Até hoje, às vezes, a gente tem surpresas... A Panini publicou o primeiro número de Seton, um mangá caubói ecológico... São só mais dois números... E, simplesmente, ninguém fala mais nisso.
Entendam: este é só meu ponto de vista. Não quero nem tenho vontade de defender bandeira... Legalmente, o Kio resumiu bem a questão: novo ou velho, raro ou comum, publicável ou impublicável (como Cerebus) é pirataria e pronto.
Brontops- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
(eu só acho que, do ponto de vista editorial, seria interessante deixar bem claro que a gente, como revista, não defende o scan. Assim como não defende a cervejinha no almoço, não defende espiar mulher se trocar pela fechadura, etc)
Retificando:
A revista não defende, nem ataca o scan.
Retificando:
A revista não defende, nem ataca o scan.
Brontops- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 16/01/2009
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Até porque dá um soninho.....Brontops escreveu:...Assim como não defende a cervejinha no almoço....
Hã .... Fotonovela de luta livre mexicana? Tenho a leve impressão de que você nos deve uma explicação.
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Idade : 48
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Sabe qual é o problema? Até hoje não deixamos claro qual o nosso ponto de vista editorial.
Publicamos uma montanha de resenhas, contos, HQs e afins, mas não falamos sobre nós.
O que somos, como nos tornamos, o que defendemos... alguém sabe?
Talvez esteja na hora de bolarmos um "Manual de Redação e Estilo Apagatti".
Publicamos uma montanha de resenhas, contos, HQs e afins, mas não falamos sobre nós.
O que somos, como nos tornamos, o que defendemos... alguém sabe?
Talvez esteja na hora de bolarmos um "Manual de Redação e Estilo Apagatti".
Kio- Editor aposentado
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Idade : 52
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Eu acho o seguinte:
Não sei vocês, mas eu tenho uma opinião sobre a democratização de informação. Talvez vocês até compartilhem dessa ideia. Eu acho que podemos perfeitamente ter essa posição de defender a democratização da informação, e falarmos sobre isso, e darmos nossas cutucadas sempre que for necessário. Quem for lá ler a entrevista com o Mauricio vai ver que eu perguntei diretamente a ele - e nós sabemos a nossa origem, e talvez ele até soubesse, quem sabe, foi um risco que eu quis correr - e ele respondeu, inclusive, dizendo que não era favorável. Achei muito legal que isso estivesse na entrevista. Não sei se ele jamais falou sobre isso em lugar algum.
Então: digo que podemos defender ideias. O que não precisamos é executá-las. Em outras palavras: se eu quiser defender a descriminalização da maconha (e isso é apenas um exemplo, não uma sugestão, ou mesmo uma coisa que eu defenda, de fato; ainda não pensei o bastante), eu me acho no direito de fazê-lo; mas eu não preciso me propor a vender o lance, certo?
Sem falar na outra coisa: uma coisa sou eu, outra coisa é a revista.
Não sei se precisamos descontinuar a divulgação dos scans. O que não precisamos, de fato, é fazer disso um ponto principal de nossa revista, ué.
Não sei vocês, mas eu tenho uma opinião sobre a democratização de informação. Talvez vocês até compartilhem dessa ideia. Eu acho que podemos perfeitamente ter essa posição de defender a democratização da informação, e falarmos sobre isso, e darmos nossas cutucadas sempre que for necessário. Quem for lá ler a entrevista com o Mauricio vai ver que eu perguntei diretamente a ele - e nós sabemos a nossa origem, e talvez ele até soubesse, quem sabe, foi um risco que eu quis correr - e ele respondeu, inclusive, dizendo que não era favorável. Achei muito legal que isso estivesse na entrevista. Não sei se ele jamais falou sobre isso em lugar algum.
Então: digo que podemos defender ideias. O que não precisamos é executá-las. Em outras palavras: se eu quiser defender a descriminalização da maconha (e isso é apenas um exemplo, não uma sugestão, ou mesmo uma coisa que eu defenda, de fato; ainda não pensei o bastante), eu me acho no direito de fazê-lo; mas eu não preciso me propor a vender o lance, certo?
Sem falar na outra coisa: uma coisa sou eu, outra coisa é a revista.
Não sei se precisamos descontinuar a divulgação dos scans. O que não precisamos, de fato, é fazer disso um ponto principal de nossa revista, ué.
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Localização : Campinas
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Mainardi escreveu:Até porque dá um soninho.....Brontops escreveu:...Assim como não defende a cervejinha no almoço....
Hã .... Fotonovela de luta livre mexicana? Tenho a leve impressão de que você nos deve uma explicação.
Pois é um dia achei num blogue colombiano um link para baixar uma antiquíssimas e vagabundíssimas fotonovelas de luta livre. Coisa trash total. Os caras retocavam as imagens no lápis. Postei no Farra os links... Faz muito tempo.
Brontops- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 16/01/2009
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Kio escreveu:Sabe qual é o problema? Até hoje não deixamos claro qual o nosso ponto de vista editorial.
Publicamos uma montanha de resenhas, contos, HQs e afins, mas não falamos sobre nós.
O que somos, como nos tornamos, o que defendemos... alguém sabe?
Talvez esteja na hora de bolarmos um "Manual de Redação e Estilo Apagatti".
Talvez seja válido mesmo.
A única coisa que se precisa ter em mente é que tomar uma posição (seja em qualquer que seja o assunto) implica em receber uns olhares mal-encarados de quem não concorda com vc. O assunto scan/pirataria é polêmico mesmo, mas não é algo que eu acredite que mereça ser "defendido" a ferro e fogo, sangue, suor e lágrimas. Até porque - como se percebe - todo mundo vai acabar fazendo o que acha mais cômodo, apesar do xororô da mídia e etc. Como o Ricardo disse, concordo que não deve ser o prato principal.
Sou muitíssimo mais favorável a xingar aqueles pulhas de Brasília... rs Esta sim é uma bandeira que merece ser levantada e arremessada na cabeça de alguns FDPs poraí.
Abs
Brontops- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 16/01/2009
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Acredito que a questão dos scans deve ser levada pelo ao entrevista, mas não apenas pra levantar o assunto pra apenas ser malhado...
Acho legal ser falado questões sobre coisas antigas, coisa que não chegam aqui... a própria questão de setorização...
Por exemplo: fiquei na mão umas tres vezes devido a distribuíção setorizada, quando a última parte de Wolverine Origem, não chegou aqui na cidade onde eu moro... O mesmo se deu com a última parte de Guerras Secretas, tive que ir à outras cidades pra conseguir esses exemplares... Estive lendo tb que emc certo momento ele foi pra Conrad... justamente a editora que não terminou de publicar Vagabond... e eu tenho aqui na minha estante mais de 40 edições desde a primeira... sendo que última tive de comprar num evento de Anime e outra eu achei em um sebo na cidade de MOgi das Cruzes...
Desabafos à parte...
Não acho legal cortarmos os laços com vários de nossos colaboradores que são justamente de blogs de scans.
Não devemos fazer disso nossa principal causa.
Acho legal ser falado questões sobre coisas antigas, coisa que não chegam aqui... a própria questão de setorização...
Por exemplo: fiquei na mão umas tres vezes devido a distribuíção setorizada, quando a última parte de Wolverine Origem, não chegou aqui na cidade onde eu moro... O mesmo se deu com a última parte de Guerras Secretas, tive que ir à outras cidades pra conseguir esses exemplares... Estive lendo tb que emc certo momento ele foi pra Conrad... justamente a editora que não terminou de publicar Vagabond... e eu tenho aqui na minha estante mais de 40 edições desde a primeira... sendo que última tive de comprar num evento de Anime e outra eu achei em um sebo na cidade de MOgi das Cruzes...
Desabafos à parte...
Não acho legal cortarmos os laços com vários de nossos colaboradores que são justamente de blogs de scans.
Não devemos fazer disso nossa principal causa.
snuckbinks- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 17/12/2008
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
De fato.
Se me perguntarem, acho que devemos ser pró-distribuição, democratização, essas coisas. Sem entrar no mérito do "quem perde grana, quem ganha". Mas não vejo por que devamos levantar bandeiras. Contra ou a favor. E muito menos devemos tornar este fórum, ou esta revista, uma fonte de scans e downloads.
Embora eu pretenda escrever sobre música e, como foi sugerido por Nosso Editor, eu gostasse de aludir ao fato de que "se você se interessou, entre em contato; quem sabe eu posso te ajudar"...
Se me perguntarem, acho que devemos ser pró-distribuição, democratização, essas coisas. Sem entrar no mérito do "quem perde grana, quem ganha". Mas não vejo por que devamos levantar bandeiras. Contra ou a favor. E muito menos devemos tornar este fórum, ou esta revista, uma fonte de scans e downloads.
Embora eu pretenda escrever sobre música e, como foi sugerido por Nosso Editor, eu gostasse de aludir ao fato de que "se você se interessou, entre em contato; quem sabe eu posso te ajudar"...
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Data de inscrição : 11/01/2009
Idade : 58
Localização : Campinas
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Outra pergunta pro Sidney Gusman, baseada na entrevista que vcs colocaram aqui:
Nem sei se é uma pergunta, me parece mais uma "levantada de bola" pra ele falar no assunto.
Ontem vi um livro da Editora Madras "Watchmen e a Filosofia"... Existe também Batman e a Filosofia", "South Park e a Filosofia", "Simpsons e a Filosofia", "Os Três Patetas e a Filosofia (não este ainda não existe)... Daqui a pouco inventam "A Filosofia e a Filosofia"...
Gostaria de saber o quanto aquelas matérias que ele fez pra Superinteressante colocando os personagens de quadrinhos no mundo real prenunciava este interesse em "trazer pra realidade" os personagens da cultura pop... (Ele comentou que analisou os jornalistas dos quadrinhos e nenhum passaria no Código de Ética de qualquer jornaleco)
Parece que isto começou como brincadeira, mas agora tá com jeito que se quer emprestar uma "respeitalidade" a personagens de entretenimento...
(Eu não sei se estou perguntando ou respondendo... rs)
Nem sei se é uma pergunta, me parece mais uma "levantada de bola" pra ele falar no assunto.
Ontem vi um livro da Editora Madras "Watchmen e a Filosofia"... Existe também Batman e a Filosofia", "South Park e a Filosofia", "Simpsons e a Filosofia", "Os Três Patetas e a Filosofia (não este ainda não existe)... Daqui a pouco inventam "A Filosofia e a Filosofia"...
Gostaria de saber o quanto aquelas matérias que ele fez pra Superinteressante colocando os personagens de quadrinhos no mundo real prenunciava este interesse em "trazer pra realidade" os personagens da cultura pop... (Ele comentou que analisou os jornalistas dos quadrinhos e nenhum passaria no Código de Ética de qualquer jornaleco)
Parece que isto começou como brincadeira, mas agora tá com jeito que se quer emprestar uma "respeitalidade" a personagens de entretenimento...
(Eu não sei se estou perguntando ou respondendo... rs)
Brontops- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 16/01/2009
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Depois eu vou fazer um apanhado do que foi dito aqui e tentar formular perguntas (tanto da entrevista do Gusman quanto da do Bené), inclusive essa tua levantada de bola.
Aí posto aqui para apreciação, antes de mandar pros viventes.
Mas continuem fazendo perguntas! Acho que ainda vai um tempinho até eu montar isso.
Agora .. off-topic... Brontops, esse teu avatar, o que é? Eu vejo uma coruja, agachada me olhando com olhos redondos e brancos! Viajei??
Aí posto aqui para apreciação, antes de mandar pros viventes.
Mas continuem fazendo perguntas! Acho que ainda vai um tempinho até eu montar isso.
Agora .. off-topic... Brontops, esse teu avatar, o que é? Eu vejo uma coruja, agachada me olhando com olhos redondos e brancos! Viajei??
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 09/01/2009
Idade : 48
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Pois é Manardi pode ser isto também que vc disse. Saiu um dia acidentalmente e eu gostei.
* * *
Quanto ao Bené, já ouvi uma "lenda".
Dizem que um dos motivos para a Mônica ter saído da Abril é que havia um "acordo" pra que as revistas Disney fossem sempre os quadrinhos de maior circulação no Brasil... Só depois que a Mônica foi pra Globo é que o Maurício de Souza conseguiu ser o maior vendedor de quadrinhos do Brasil. Sei que a pergunta não é bem sobre os quadrinhos Disney, mas...
Como os estúdios Disney da Abril foram desmantelados, talvez - se é que ele estava lá nesta época - ele pudesse contar histórias de como foi este fechamento... Deve ter sido bem triste...
Como ele explicaria o fato do Pateta e do Pluto serem cachorros e apenas o Pluto se comportar como um?
Que fim tiveram Horácio e Clarabela?
Uma outra coisa é comentar sobre a decadência dos heróis antigos de Quadrinhos e desenhos animados. Pra alimentar a discussão, pode-se falar por exemplo:
Recentemente, li uma matéria sobre o Anima Mundi na Folha. Um palestrante americano (esqueci o nome) disse que o fenômeno Bob Esponja já tem uns 10 anos e que dificilmente irá se repetir um personagem que consiga agradar adultos e crianças de todas as faixas etárias. Parece que as empresas de marketing e de pesquisa estão produzindo "desenhos" pra cada faixa etária em separado. Crianças de quatro e de sete anos assistem desenhos diferentes (provavelmente em TVs diferentes também). Será que não teremos mais referências culturais em comum? (Se bem que isto está mais pra desenho animado que pra quadrinhos... Talvez esta pergunta caísse bem pro Gusmán também)
Abs
* * *
Quanto ao Bené, já ouvi uma "lenda".
Dizem que um dos motivos para a Mônica ter saído da Abril é que havia um "acordo" pra que as revistas Disney fossem sempre os quadrinhos de maior circulação no Brasil... Só depois que a Mônica foi pra Globo é que o Maurício de Souza conseguiu ser o maior vendedor de quadrinhos do Brasil. Sei que a pergunta não é bem sobre os quadrinhos Disney, mas...
Como os estúdios Disney da Abril foram desmantelados, talvez - se é que ele estava lá nesta época - ele pudesse contar histórias de como foi este fechamento... Deve ter sido bem triste...
Como ele explicaria o fato do Pateta e do Pluto serem cachorros e apenas o Pluto se comportar como um?
Que fim tiveram Horácio e Clarabela?
Uma outra coisa é comentar sobre a decadência dos heróis antigos de Quadrinhos e desenhos animados. Pra alimentar a discussão, pode-se falar por exemplo:
Recentemente, li uma matéria sobre o Anima Mundi na Folha. Um palestrante americano (esqueci o nome) disse que o fenômeno Bob Esponja já tem uns 10 anos e que dificilmente irá se repetir um personagem que consiga agradar adultos e crianças de todas as faixas etárias. Parece que as empresas de marketing e de pesquisa estão produzindo "desenhos" pra cada faixa etária em separado. Crianças de quatro e de sete anos assistem desenhos diferentes (provavelmente em TVs diferentes também). Será que não teremos mais referências culturais em comum? (Se bem que isto está mais pra desenho animado que pra quadrinhos... Talvez esta pergunta caísse bem pro Gusmán também)
Abs
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Esse segunda pergunta é muito muito boa! As coisas tão cada vez mais "setorizadas" em termos de idades...
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