ENTREVISTAS para o Farrazine.
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Rodrigo!
Mainardi
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Uau! Parabéns Mainardi! Estamos com um time de entrevistadores de primeira!
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Pessoal!
O Rai (roteirista do Zé Carioca) entrou em contato sobre a entrevista.
Podemos já fazer as perguntas? Vou dá mais uma lida nas ajudas que tivemos com perguntas e já organizá-las. Vai fazer na 14 também?
O Rai (roteirista do Zé Carioca) entrou em contato sobre a entrevista.
Podemos já fazer as perguntas? Vou dá mais uma lida nas ajudas que tivemos com perguntas e já organizá-las. Vai fazer na 14 também?
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Talvez no Especial de Natal ou na 15... Segundo o K-io, o 14 já está bem gordinho... Mas sei lá, o Editor é o K-io, ele que decide
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Beleza!
Acho que seria uma boa jogada por as entrevistas separadas... de qualquer forma já é bom ter ela feita.
Acho que seria uma boa jogada por as entrevistas separadas... de qualquer forma já é bom ter ela feita.
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Pessoal! O Rai já está esperando a entrevista... e o Anísio nem falou nada ainda quanto as respostas. De qualquer forma eu fiz logo a do Rai e quero a ajuda de você. É a segunda fez que monto um entrevista e a primeira precisei do Soldado e do Invino... desta vez fiz "sozinho". Já viu como pode ficar, né? Então... podem opinar em tudo ai. Sei que tem erros na escrita, mas não quase 4 da madrugada e com certeza já se acostumaram com os meus erros, por isso posto sem vergonha. hehehe
Entrevista – Rai
1º: Olá, Rai! Quero lhe agradecer pelo tempo que está reservando ao Farrazine. A equipe fica muito feliz! Podemos começar com você contando um pouco sobre a sua carreira?
2º: Desenhar ou roteirizar... O que é você mais gosta de fazer? Pra você existe um mais fácil que o outro?
3º: Você já trabalhou pela editora Abril e Globo como roteirista, certo? Em todos os quadrinhos eram pro público infantil. Apesar do mesmo público, o ambiente de trabalho nas duas também era igual? Tem como descrever pra gente?
4º: Ainda com o assunto no seu antigo trabalho vamos falar daquele papagaio caloteiro que todos conhecem, o Zé Carioca. Como era roteirizar esse carioquinha da gema? A Disney te dava algum limite? Você precisou estudar os cariocas pra fazer os roteiros?
5º: Não só o Zé Carioca passou pela sua criatividade como também as criações de Ziraldo (Menino Maluquinho) e Mauricio de Souza (Turma da Mônica). Sabendo disso logo imaginamos que era uma responsabilidade enorme, né? Poxa, são obras de dois mitos do quadrinho nacional. Conta pra gente como era trabalhar com a obra deles.
6º: Os personagens Galo Costa e o Gato Dumas são suas criações. Pode apresentá-los pra gente? E onde o leitor pode encontrá-los?
7º: Novamente você escrevendo pro público jovem e mexendo com o humor. Esse é o seu público e gênero favorito? Já escreveu sobre outros assuntos ou pretende?
8º: O que tem feito atualmente?
9º: Temos aqui uma curiosidade: Dizem que um dos motivos para a Mônica ter saído da Abril é que havia um "acordo" pra que as revistas Disney fossem sempre os quadrinhos de maior circulação no Brasil... Só depois que a Mônica foi pra Globo é que o Maurício de Souza conseguiu ser o maior vendedor de quadrinhos do Brasil. Você presenciou esse fechamento ou sabe alguma coisa sobre isso?
10º: Sabe dizer pra gente que fim teve os personagens Horácio e Clarabela, da Wall Disney?
11º: Agora tocando naquele assunto que já se tornou lei. O que você acha da atual situação dos quadrinhos brasileiros? Tem chance de algum dia a gente ser reconhecido como somos no futebol?
12º: O personagem Bob Esponja já tem uns 10 anos e acham que dificilmente irá se repetir um personagem que consiga agradar adultos e crianças de todas as faixas etárias. Parece que as empresas de marketing e de pesquisa estão produzindo "desenhos" pra cada faixa etária em separado. Crianças de quatro e de sete anos assistem desenhos diferentes. Será que não teremos mais referências culturais em comum? Sei que o assunto foge um pouco da HQ, mas já que mexe com o público infantil gostaríamos de saber se concorda com isso.
Entrevista – Rai
1º: Olá, Rai! Quero lhe agradecer pelo tempo que está reservando ao Farrazine. A equipe fica muito feliz! Podemos começar com você contando um pouco sobre a sua carreira?
2º: Desenhar ou roteirizar... O que é você mais gosta de fazer? Pra você existe um mais fácil que o outro?
3º: Você já trabalhou pela editora Abril e Globo como roteirista, certo? Em todos os quadrinhos eram pro público infantil. Apesar do mesmo público, o ambiente de trabalho nas duas também era igual? Tem como descrever pra gente?
4º: Ainda com o assunto no seu antigo trabalho vamos falar daquele papagaio caloteiro que todos conhecem, o Zé Carioca. Como era roteirizar esse carioquinha da gema? A Disney te dava algum limite? Você precisou estudar os cariocas pra fazer os roteiros?
5º: Não só o Zé Carioca passou pela sua criatividade como também as criações de Ziraldo (Menino Maluquinho) e Mauricio de Souza (Turma da Mônica). Sabendo disso logo imaginamos que era uma responsabilidade enorme, né? Poxa, são obras de dois mitos do quadrinho nacional. Conta pra gente como era trabalhar com a obra deles.
6º: Os personagens Galo Costa e o Gato Dumas são suas criações. Pode apresentá-los pra gente? E onde o leitor pode encontrá-los?
7º: Novamente você escrevendo pro público jovem e mexendo com o humor. Esse é o seu público e gênero favorito? Já escreveu sobre outros assuntos ou pretende?
8º: O que tem feito atualmente?
9º: Temos aqui uma curiosidade: Dizem que um dos motivos para a Mônica ter saído da Abril é que havia um "acordo" pra que as revistas Disney fossem sempre os quadrinhos de maior circulação no Brasil... Só depois que a Mônica foi pra Globo é que o Maurício de Souza conseguiu ser o maior vendedor de quadrinhos do Brasil. Você presenciou esse fechamento ou sabe alguma coisa sobre isso?
10º: Sabe dizer pra gente que fim teve os personagens Horácio e Clarabela, da Wall Disney?
11º: Agora tocando naquele assunto que já se tornou lei. O que você acha da atual situação dos quadrinhos brasileiros? Tem chance de algum dia a gente ser reconhecido como somos no futebol?
12º: O personagem Bob Esponja já tem uns 10 anos e acham que dificilmente irá se repetir um personagem que consiga agradar adultos e crianças de todas as faixas etárias. Parece que as empresas de marketing e de pesquisa estão produzindo "desenhos" pra cada faixa etária em separado. Crianças de quatro e de sete anos assistem desenhos diferentes. Será que não teremos mais referências culturais em comum? Sei que o assunto foge um pouco da HQ, mas já que mexe com o público infantil gostaríamos de saber se concorda com isso.
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Aiaiaiaiaiaiai... Tah esperando o quê, Agente? Cadê sua autonomia? Manda logo!
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Mais uma vez, Agente, parabéns pela entrevista. ficou muito boa!
E senhores Editores e Diagramadores.
Que fazer com um entrevista que, só nas perguntas, já ultrapassou os 3000 toques?
Rever né?
Primeiro vou postar as perguntas aqui (ou é melhor apbir outro tópico exclusivo da entrevista .. para melhor organizar) para aí vocês decidirem o que limar.
É que eu sou meio prolixo em termos de escrita. Tento ser mais objetivo, mas acabo divagando demais!..
Não sei se seria um bom jornalista!
E senhores Editores e Diagramadores.
Que fazer com um entrevista que, só nas perguntas, já ultrapassou os 3000 toques?
Rever né?
Primeiro vou postar as perguntas aqui (ou é melhor apbir outro tópico exclusivo da entrevista .. para melhor organizar) para aí vocês decidirem o que limar.
É que eu sou meio prolixo em termos de escrita. Tento ser mais objetivo, mas acabo divagando demais!..
Não sei se seria um bom jornalista!
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Data de inscrição : 09/01/2009
Idade : 48
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Senhores e senhoritas, peço ajuda aqui.
Complementando o que falei no post anterior, opiniões please.
Sei que estou atrasado com esta entrevista, mas ....
Que cês acharam? meio pedante em algumas brincadeirinhas?
Vino...quero sua opinião! Ricardo..cê sumiu. Kio, editor-comandante-em-chefe...sempre presente.
Entrevista com Sidney Gusman.
Mais uma vez o Farrazine tem a honra de apresentar uma entrevista com alguém que pode ser considerado uma referência em quadrinhos no Brasil. Um imenso conhecedor do universo quadrinístico, figura influente no mercado editorial, um verdadeiro baluarte da ... hããã? ... Já chega, não? Afinal pra que puxar mais o saco se ele já topou fazer a entrevista conosco?
Povo do meu Brasil varonil, com vocês Sidney Gusman: Jornalista especializado em quadrinhos (tanto que já ganhou sete troféus HQ Mix!); Editor do site Universo HQ; responsável pelo Planejamento Editorial da Mauricio de Sousa produções; Pai de família e Dono de uma das maiores coleções de quadrinhos do Brasil. E aliás, é justamente esta parte que mais me intriga: Como ele consegue manter uma coleção gigantesca de quadrinhos e ao mesmo tempo um casamento? Enfim, vamos à entrevista:
1 – Você é Jornalista, formado pela Metodista de São Bernardo do Campo, certo? Soubemos também que um apaixonado por esportes ( e pelo Corinthians ... é, fazer o que? ), e que no início da carreira tinha o sonho de ser jornalista esportivo. Como é que você acabou tendo os quadrinhos como eixo principal de sua carreira?
2 – Sofreu na época, ou ainda sofre, algum tipo de preconceito em relação a sua escolha?
3 – Da época que você começou, há praticamente 20 anos, para hoje; quais mudanças você ressaltaria no mercado Brasileiro de quadrinhos?
4 – Você tem um relacionamento estreito com o círculo editorial brasileiro de quadrinhos. O que pode nos dizer da ascensão e queda, e das tantas tentativas de outras de entrar no mercado. O que leva a isso? A exemplo da Pixar, que começou com uma promessa ambiciosa (detentora exclusiva da linha Vertigo da DC, na época), e acabou deixando vários órfãos no caminho . Inclusive alguns muito desgostosos por não poder acompanhar mais Y – The Last Man.
6 – E quanto à distribuição setorizada? É uma maneira das Editoras sobreviverem em pequenos nichos, ou um calvário para aqueles que não moram em locais que usufruem de uma maior diversidade. Só para constar, tenho colegas na redação do Farrazine que, morando no interior de São Paulo, se queixam desta distribuição. Quiçá eu, que moro no interior de Mato Grosso. Só a internet salva.
6 – A pergunta anterior veio para, juntamente com os órfãos de Y – The Last Man, e aqueles que buscam os quadrinhos que não se encontram mais nos sebos; tentar fundamentar de antemão um hábito crescente no mundo internético de hoje: Os scans de quadrinhos, objeto de discussões acaloradas.
Sei que é assunto para uma matéria por si só, mas qual a sua opinião sobre o assunto.
7 – Revendo tudo isso que falamos, como você vê o futuro do mercado de quadrinhos no Brasil? E por que não dizer, da própria mídia de papel?
7 – Um dos nossos colaboradores viu um livro estes dias, da Editora Madras, chamado “Watchmern e a Filosofia”. Tem também “Batman e a Filosofia”, “Os Simpsons e a Filosofia”, “Os X-Mens e a Filosofia”, “Os Três Patetas e a Filosoifa”... não esse não tem. Mas enfim, observando estas pérolas, e lembrando das matérias que você escreveu para a Superinteressante, confrontando os personagens das histórias com o dilemas do mundo real; ele pergunta se essa visão que começou como brincadeira, não acabou se tornando uma maneira de tentar trazer respeitabilidade à um mundo de entretenimento. E complemento: até que ponto isso vale a pena.
8 – E esta pataquada que vem ocorrendo sobre os álbuns distribuídos pelo governo, e que agora sofrem essa espécie de “caça às bruxas” literária.
9 – Falemos de assuntos mais leves, afinal isso aqui não é mesa redonda sobre os males que afligem à humanidade. O que você indicaria para aqueles que querem conhecer algo além de homens e mulheres superpoderosos usando colantes vermelhos.
10 – Hoje, temos algo que podemos considerar “ a grande surpresa do mercado” ?
11 – Sua coleção de quadrinhos é algo de notória. São quantos exemplares hoje? E (pergunta de homem casado) como cargas d´água você consegue administrar um casamento e uma coleção de quadrinhos?
12 – Como foi a produção de MSP50 - Mauricio de Sousa por 50 artistas, da qual você foi o mentor e organizador, e que tem recebido criticas positivas de todos os meios. Como foi trabalhar com tanta gente, e em um projeto tão especial.
13 - Voltando a falar nomercado editorial brasileiro? Qual sua opinião? Há espaço para os independentes que surgem, ou ainda há espaço para um mercado forte, mesmo com a concorrência do material de fora?
14 - Para finalizar, e falando em independentes, como você conheceu o Farrazine? Podemos ter a cara de pau de pedir alguma dica?
Complementando o que falei no post anterior, opiniões please.
Sei que estou atrasado com esta entrevista, mas ....
Que cês acharam? meio pedante em algumas brincadeirinhas?
Vino...quero sua opinião! Ricardo..cê sumiu. Kio, editor-comandante-em-chefe...sempre presente.
Entrevista com Sidney Gusman.
Mais uma vez o Farrazine tem a honra de apresentar uma entrevista com alguém que pode ser considerado uma referência em quadrinhos no Brasil. Um imenso conhecedor do universo quadrinístico, figura influente no mercado editorial, um verdadeiro baluarte da ... hããã? ... Já chega, não? Afinal pra que puxar mais o saco se ele já topou fazer a entrevista conosco?
Povo do meu Brasil varonil, com vocês Sidney Gusman: Jornalista especializado em quadrinhos (tanto que já ganhou sete troféus HQ Mix!); Editor do site Universo HQ; responsável pelo Planejamento Editorial da Mauricio de Sousa produções; Pai de família e Dono de uma das maiores coleções de quadrinhos do Brasil. E aliás, é justamente esta parte que mais me intriga: Como ele consegue manter uma coleção gigantesca de quadrinhos e ao mesmo tempo um casamento? Enfim, vamos à entrevista:
1 – Você é Jornalista, formado pela Metodista de São Bernardo do Campo, certo? Soubemos também que um apaixonado por esportes ( e pelo Corinthians ... é, fazer o que? ), e que no início da carreira tinha o sonho de ser jornalista esportivo. Como é que você acabou tendo os quadrinhos como eixo principal de sua carreira?
2 – Sofreu na época, ou ainda sofre, algum tipo de preconceito em relação a sua escolha?
3 – Da época que você começou, há praticamente 20 anos, para hoje; quais mudanças você ressaltaria no mercado Brasileiro de quadrinhos?
4 – Você tem um relacionamento estreito com o círculo editorial brasileiro de quadrinhos. O que pode nos dizer da ascensão e queda, e das tantas tentativas de outras de entrar no mercado. O que leva a isso? A exemplo da Pixar, que começou com uma promessa ambiciosa (detentora exclusiva da linha Vertigo da DC, na época), e acabou deixando vários órfãos no caminho . Inclusive alguns muito desgostosos por não poder acompanhar mais Y – The Last Man.
6 – E quanto à distribuição setorizada? É uma maneira das Editoras sobreviverem em pequenos nichos, ou um calvário para aqueles que não moram em locais que usufruem de uma maior diversidade. Só para constar, tenho colegas na redação do Farrazine que, morando no interior de São Paulo, se queixam desta distribuição. Quiçá eu, que moro no interior de Mato Grosso. Só a internet salva.
6 – A pergunta anterior veio para, juntamente com os órfãos de Y – The Last Man, e aqueles que buscam os quadrinhos que não se encontram mais nos sebos; tentar fundamentar de antemão um hábito crescente no mundo internético de hoje: Os scans de quadrinhos, objeto de discussões acaloradas.
Sei que é assunto para uma matéria por si só, mas qual a sua opinião sobre o assunto.
7 – Revendo tudo isso que falamos, como você vê o futuro do mercado de quadrinhos no Brasil? E por que não dizer, da própria mídia de papel?
7 – Um dos nossos colaboradores viu um livro estes dias, da Editora Madras, chamado “Watchmern e a Filosofia”. Tem também “Batman e a Filosofia”, “Os Simpsons e a Filosofia”, “Os X-Mens e a Filosofia”, “Os Três Patetas e a Filosoifa”... não esse não tem. Mas enfim, observando estas pérolas, e lembrando das matérias que você escreveu para a Superinteressante, confrontando os personagens das histórias com o dilemas do mundo real; ele pergunta se essa visão que começou como brincadeira, não acabou se tornando uma maneira de tentar trazer respeitabilidade à um mundo de entretenimento. E complemento: até que ponto isso vale a pena.
8 – E esta pataquada que vem ocorrendo sobre os álbuns distribuídos pelo governo, e que agora sofrem essa espécie de “caça às bruxas” literária.
9 – Falemos de assuntos mais leves, afinal isso aqui não é mesa redonda sobre os males que afligem à humanidade. O que você indicaria para aqueles que querem conhecer algo além de homens e mulheres superpoderosos usando colantes vermelhos.
10 – Hoje, temos algo que podemos considerar “ a grande surpresa do mercado” ?
11 – Sua coleção de quadrinhos é algo de notória. São quantos exemplares hoje? E (pergunta de homem casado) como cargas d´água você consegue administrar um casamento e uma coleção de quadrinhos?
12 – Como foi a produção de MSP50 - Mauricio de Sousa por 50 artistas, da qual você foi o mentor e organizador, e que tem recebido criticas positivas de todos os meios. Como foi trabalhar com tanta gente, e em um projeto tão especial.
13 - Voltando a falar nomercado editorial brasileiro? Qual sua opinião? Há espaço para os independentes que surgem, ou ainda há espaço para um mercado forte, mesmo com a concorrência do material de fora?
14 - Para finalizar, e falando em independentes, como você conheceu o Farrazine? Podemos ter a cara de pau de pedir alguma dica?
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Beleza de iniciativa Mainardi.
Eu acho que o primeiro ponto é o espaço no FArrazine... Afinal, são um monte de perguntas aí... 14! Fico até sem jeito de sugerir alguma coisa. E o pior que todas as perguntas que você fez são pertinentes, também fica dificil de excluir - mesmo as engraçadinhas são legais pra quebrar o gelo, e não tem nada pior do que entrevista chata.
Só uma coisa. Eu já sei a opinião do Sidão sobre scans. Ele é totalmente contra.
Tem algo que eu acho que não deve virar pergunta, mas é uma informação que precisa estar na apresentação da entrevista, no cabeçalho da matéria. E pra levantar direito essa informação tem que perguntar direto pro Sidão: Afinal quantos HQs MIX de melhor jornalista sobre quadrinhos ele já ganhou, seis ou sete? Estou na dúvida. Talvez dê pra perguntar pra ele, em tom de brincadeira, se é verdade a lenda que o premio de melhor jornalista de quadrinhos do HQ MIX não teve esse ano porque o Sidão já é hours-concours. Afinal todo ano só ele ganhava mesmo.
E não é pixar, a pixar pertence a disney, que também é dona da marvel e... Ops, tò saindo do assunto. É pixel.
Não sei seria possivel incluir, mas se fosse, as seguintes questões:
- Sidney, com o hegemonia da internet, ainda há espaço pra alguma revista especializada em quadrinhos vingar nas bancas brasileiras? A crítica que muitos fazem as atuais publicações é que há vários sites melhores e mais completos, além da velocidade de informação. As revistas informativas especializadas estão condenadas ou existe algo ainda a se tentar?
- O monopólio do mercado de quadrinhos não pode acabar sendo um risco para o leitor? Se uma editora controla a base dos preços, produtos a serem lançados, segmentos a serem explorados, se eles controlam a própria demanda de material, o leitor não pode ficar refem do que uma editora vai lançar ou não? Até que ponto as editoras podem reclamar dos scans quando muitas vezes elas não trazem esse material ao Brasil, embora elas sejam donas dos direitos de publicação, mas não publicam, nem deixam outros publicar?
- Você disse uma vez que faltava um gibi para o público na faixa etária dos doze anos... Isso foi antes da Turma da Mônica Teen. Esse era o gibi? O que você acha que poderia ser tentado para manter as milhares de crianças que lêem a turma da mônica e abandnam os quadrinhos quando crescem a continuar lendo gibis?
Acho que é isso...
Eu acho que o primeiro ponto é o espaço no FArrazine... Afinal, são um monte de perguntas aí... 14! Fico até sem jeito de sugerir alguma coisa. E o pior que todas as perguntas que você fez são pertinentes, também fica dificil de excluir - mesmo as engraçadinhas são legais pra quebrar o gelo, e não tem nada pior do que entrevista chata.
Só uma coisa. Eu já sei a opinião do Sidão sobre scans. Ele é totalmente contra.
Tem algo que eu acho que não deve virar pergunta, mas é uma informação que precisa estar na apresentação da entrevista, no cabeçalho da matéria. E pra levantar direito essa informação tem que perguntar direto pro Sidão: Afinal quantos HQs MIX de melhor jornalista sobre quadrinhos ele já ganhou, seis ou sete? Estou na dúvida. Talvez dê pra perguntar pra ele, em tom de brincadeira, se é verdade a lenda que o premio de melhor jornalista de quadrinhos do HQ MIX não teve esse ano porque o Sidão já é hours-concours. Afinal todo ano só ele ganhava mesmo.
E não é pixar, a pixar pertence a disney, que também é dona da marvel e... Ops, tò saindo do assunto. É pixel.
Não sei seria possivel incluir, mas se fosse, as seguintes questões:
- Sidney, com o hegemonia da internet, ainda há espaço pra alguma revista especializada em quadrinhos vingar nas bancas brasileiras? A crítica que muitos fazem as atuais publicações é que há vários sites melhores e mais completos, além da velocidade de informação. As revistas informativas especializadas estão condenadas ou existe algo ainda a se tentar?
- O monopólio do mercado de quadrinhos não pode acabar sendo um risco para o leitor? Se uma editora controla a base dos preços, produtos a serem lançados, segmentos a serem explorados, se eles controlam a própria demanda de material, o leitor não pode ficar refem do que uma editora vai lançar ou não? Até que ponto as editoras podem reclamar dos scans quando muitas vezes elas não trazem esse material ao Brasil, embora elas sejam donas dos direitos de publicação, mas não publicam, nem deixam outros publicar?
- Você disse uma vez que faltava um gibi para o público na faixa etária dos doze anos... Isso foi antes da Turma da Mônica Teen. Esse era o gibi? O que você acha que poderia ser tentado para manter as milhares de crianças que lêem a turma da mônica e abandnam os quadrinhos quando crescem a continuar lendo gibis?
Acho que é isso...
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Boa, Mainardi. Beleza, Nano.
Seguinte, acho que não devemos nos preocupar tanto com espaço. O Sidney é uma figura importante no mundo das HQs e, pelo que pude perceber, um cara atencioso.
Que fique grande, não tem problema.
Lembrem-se das entrevistas anteriores (não tirando o mérito do Ramón, frise-se), a maioria deixou um gosto de "quero mais", por terem sido muito curtas.
Seguinte, acho que não devemos nos preocupar tanto com espaço. O Sidney é uma figura importante no mundo das HQs e, pelo que pude perceber, um cara atencioso.
Que fique grande, não tem problema.
Lembrem-se das entrevistas anteriores (não tirando o mérito do Ramón, frise-se), a maioria deixou um gosto de "quero mais", por terem sido muito curtas.
Kio- Editor aposentado
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Sugestão: Na pior das hipóteses, publicamos as melhores respostas na revista e a integra no Blog É para isso que ele serve, não?
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Também sei que o Sidão é contra scans, apesar de ele ter se tornado um tanto maleável em certos casos ( http://www.universohq.com/quadrinhos/2008/beco_scans.cfm ) por isso creio que vou manter a pergunta. Apesar que pretendo reescrevê-la, montá-la melhor. Ou cês acham que era melhor deixar quieto?
Quanto à quantidade de troféus, eu confirmei no site do HQMmix. São sete mesmo. Mas vou usar a brincadeira que você sugeriu!
http://www.hqmix.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=58&Itemid=63
Vou revisar as perguntas, inserir as suas, e mandar pro vivente. Vamos ver no que dá.
A do Bené já enviei, mas não sei se ele ainda verificou. Até porque deve estar meio corrido em função da 6ª FIQ.
Acho que é isso.
Quanto à quantidade de troféus, eu confirmei no site do HQMmix. São sete mesmo. Mas vou usar a brincadeira que você sugeriu!
http://www.hqmix.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=58&Itemid=63
Vou revisar as perguntas, inserir as suas, e mandar pro vivente. Vamos ver no que dá.
A do Bené já enviei, mas não sei se ele ainda verificou. Até porque deve estar meio corrido em função da 6ª FIQ.
Acho que é isso.
Mainardi- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Mainardi escreveu:
Que cês acharam? meio pedante em algumas brincadeirinhas?
Vino...quero sua opinião! Ricardo..cê sumiu. Kio, editor-comandante-em-chefe...sempre presente.
Mainardi... brincadeiras sempre vão depender de como são recebidas. Mesmo um insulto pode parecer divertido. Se cê enviar um comentário tipo "não repara as brincadeiras... o zine é informal", tenho certeza de que não rola nada. Aliás, tenho certeza de que não tem problema de um jeito ou de outro.
Eu não tenho nada a opinar. Cê demonstrou conhecimento, versatilidade e até irreverência nas suas perguntas. Tão ótimas. Eu gostei dos pontos que o Nano levantou, mas não conseguiria pensar em mais nada. Vai dar uma entrevista do caralho.
InVinoVeritas- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
Mainardi,
Gostei meu chapa... não conheço esse cidadão entrevistado ... mas por causa dessa bela entrevista, deu vontade de conhecê-lo.
Boa, rapaz! A próxima que eu fizer quero que seja igual a sua. ^^
Gostei meu chapa... não conheço esse cidadão entrevistado ... mas por causa dessa bela entrevista, deu vontade de conhecê-lo.
Boa, rapaz! A próxima que eu fizer quero que seja igual a sua. ^^
Re: ENTREVISTAS para o Farrazine.
PRODUTO FINAL ENVIADO PARA O SIDÃO.
Agora é ficar no aguardo.
Obrigado pela colaboração de todos (da direta do Nano, Rodrigão e Brontops; e dos demais comparsas pelas dicas!)
Salve Sidney. Demorou, mas saiu.
Aqui está a entrevista para o Farrazine. Ficou um cadinho longa, mas não tem como não sê-la.
Peço que revise as informações que estamos colocando. Se houver algo equivocado, ou que você queira acrescentar, fique à vontade.
Quero aproveitar para, em meu nome e no nome do pessoal da Redação, dizer de nossa admiração por seu trabalho, e agradecer sua atenção e disposição.
Entrevista com Sidney Gusman.
Mais uma vez o Farrazine tem a honra de apresentar uma entrevista com alguém que pode ser considerado uma referência em quadrinhos no Brasil. Um imenso conhecedor do universo quadrinístico, figura influente no mercado editorial, um verdadeiro baluarte da ... hããã? ... Já chega, não? Afinal pra que puxar mais o saco se ele já topou fazer a entrevista conosco?
Povo do meu Brasil varonil, com vocês Sidney Gusman: Jornalista especializado em quadrinhos (tanto que já ganhou sete troféus HQ Mix, e reza a lenda que nas últimas edições do prêmio, não teve a categoria de Jornalista Especializado pois o Sidney já é hours-concours); Editor do site Universo HQ; responsável pelo Planejamento Editorial da Mauricio de Sousa Produções; Pai de família e Dono de uma das maiores coleções de quadrinhos do Brasil. E aliás, é justamente esta parte que mais me intriga: Como ele consegue manter uma coleção gigantesca de quadrinhos e ao mesmo tempo um casamento? Enfim, vamos à entrevista:
1 – Você é Jornalista, formado pela Metodista de São Bernardo do Campo, certo? Soubemos também que um apaixonado por esportes ( e pelo Corinthians ... é, fazer o que? ), e que no início da carreira tinha o sonho de ser jornalista esportivo. Como é que você acabou tendo os quadrinhos como eixo principal de sua carreira?
2 – Sofreu na época, ou ainda sofre, algum tipo de preconceito em relação a sua escolha?
3 – Da época que você começou, há praticamente 20 anos, para hoje; quais mudanças você ressaltaria no mercado Brasileiro de quadrinhos?
4 – Você tem um relacionamento estreito com o círculo editorial brasileiro de quadrinhos, portanto o que pode nos dizer da ascensão e queda, e das tantas tentativas de outras de entrar no mercado. O que leva a isso? A exemplo da Pixel, que começou com uma promessa ambiciosa (detentora exclusiva da linha Vertigo da DC, na época), e acabou deixando vários órfãos no caminho. Inclusive alguns muito desgostosos por não poder acompanhar mais Y – The Last Man. Qual a história por trás disso?
5 – E monopólio? A existência disso no mercado de quadrinhos não pode acabar sendo um risco para o leitor? Se uma editora controla a base dos preços, produtos a serem lançados, segmentos a serem explorados, se eles controlam a própria demanda de material, o leitor não pode ficar refém do que uma editora vai lançar ou não?
A exemplo da distribuição setorizada, que pode até ser estratégia de sobrevivência, mas para alguns é um calvário. Para constar, tenho colegas na redação do Farrazine que, morando no interior de São Paulo, se queixam desta distribuição. Imagine eu, que moro no interior de Mato Grosso. Só a internet salva.
6 – As perguntas anteriores nos ajudam a trazer fundamentação para um assunto que sempre é motivo de discussões acaloradas: Os scans de quadrinhos.
Até que ponto as editoras podem reclamar dos scans quando muitas vezes elas não trazem determinado material ao Brasil, embora elas sejam donas dos direitos de publicação, mas não publicam, nem deixam outros publicar?
Qual sua opinião sobre esse espinhoso assunto?
7 – Revendo tudo isso que falamos, como você vê o futuro do mercado de quadrinhos no Brasil? E por que não dizer, da própria mídia de papel?
8 – Ainda sobre mídia impressa, com a hegemonia da internet, ainda há espaço para alguma revista especializada em quadrinhos vingar nas bancas brasileiras? A crítica que muitos fazem às atuais publicações é que há vários sites melhores e mais completos (como o próprio Universo HQ), além da velocidade de informação. As revistas informativas especializadas estão condenadas ou existe algo ainda a se tentar?
9 – Um dos nossos colaboradores viu um livro estes dias, da Editora Madras, chamado “Watchmern e a Filosofia”. Tem também “Batman e a Filosofia”, “Os Simpsons e a Filosofia”, “Os X-Mens e a Filosofia”, “Os Três Patetas e a Filosoifa”... não esse não tem. Mas enfim, observando estas pérolas, e lembrando das matérias que você escreveu para a Superinteressante, confrontando os personagens das histórias com o dilemas do mundo real; ele pergunta se essa visão que começou como brincadeira, não acabou se tornando uma maneira de tentar trazer respeitabilidade à um mundo de entretenimento. E complemento: até que ponto isso vale a pena.
10 – E esta pataquada que vem ocorrendo sobre os álbuns distribuídos pelo governo, e que agora sofrem essa espécie de “caça às bruxas” literária.
11 – Não fosse a maneira desastrada, estas iniciativas governamentais poderiam ser uma maneira de fazer surgir novos leitores de quadrinhos. Você disse certa vez que faltava um gibi para o público na faixa etária dos doze anos. Isso foi antes da Turma da Mônica Teen. Esse era o gibi? O que você acha que poderia ser tentado para manter leitoras de quadrinhos, as milhares de crianças que lêem a turma da Mônica e abandonam os quadrinhos quando crescem?
12 – Falemos de assuntos mais leves, afinal isso aqui não é mesa redonda sobre os males que afligem o mundo. Ou ao menos o mundo dos quadrinhos.
Quais os preferidos do Sidão? Personagens, Autores, Desenhistas, Gêneros e Histórias.
13 - O que você indicaria para aqueles que querem começar a conhecer algo além de homens e mulheres superpoderosos usando colantes. Você sugere alguma sequência de leitura, até que o leitor possa encarar algo como “A Garagem Hermética” do Moebius, sem ficar traumatizado?
14 – Hoje, temos algo que podemos considerar “ a grande surpresa do mercado” ?
15 – Sua coleção de quadrinhos é algo de notória. São quantos exemplares hoje? E (pergunta de homem casado) como cargas d´água você consegue administrar um casamento e uma coleção de quadrinhos?
16 – Como foi a produção de MSP50 - Mauricio de Sousa por 50 artistas, da qual você foi o mentor e organizador, e que tem recebido criticas positivas de todos os meios. Como foi trabalhar com tanta gente, e em um projeto tão especial.
17 - Para finalizar, como você conheceu o Farrazine? Podemos ter a cara de pau de pedir alguma dica?
Entrevista por Mainardi
Com a colaboração de Nano Falcão, Rodrigo Andrade e Brontops
Agora é ficar no aguardo.
Obrigado pela colaboração de todos (da direta do Nano, Rodrigão e Brontops; e dos demais comparsas pelas dicas!)
Salve Sidney. Demorou, mas saiu.
Aqui está a entrevista para o Farrazine. Ficou um cadinho longa, mas não tem como não sê-la.
Peço que revise as informações que estamos colocando. Se houver algo equivocado, ou que você queira acrescentar, fique à vontade.
Quero aproveitar para, em meu nome e no nome do pessoal da Redação, dizer de nossa admiração por seu trabalho, e agradecer sua atenção e disposição.
Entrevista com Sidney Gusman.
Mais uma vez o Farrazine tem a honra de apresentar uma entrevista com alguém que pode ser considerado uma referência em quadrinhos no Brasil. Um imenso conhecedor do universo quadrinístico, figura influente no mercado editorial, um verdadeiro baluarte da ... hããã? ... Já chega, não? Afinal pra que puxar mais o saco se ele já topou fazer a entrevista conosco?
Povo do meu Brasil varonil, com vocês Sidney Gusman: Jornalista especializado em quadrinhos (tanto que já ganhou sete troféus HQ Mix, e reza a lenda que nas últimas edições do prêmio, não teve a categoria de Jornalista Especializado pois o Sidney já é hours-concours); Editor do site Universo HQ; responsável pelo Planejamento Editorial da Mauricio de Sousa Produções; Pai de família e Dono de uma das maiores coleções de quadrinhos do Brasil. E aliás, é justamente esta parte que mais me intriga: Como ele consegue manter uma coleção gigantesca de quadrinhos e ao mesmo tempo um casamento? Enfim, vamos à entrevista:
1 – Você é Jornalista, formado pela Metodista de São Bernardo do Campo, certo? Soubemos também que um apaixonado por esportes ( e pelo Corinthians ... é, fazer o que? ), e que no início da carreira tinha o sonho de ser jornalista esportivo. Como é que você acabou tendo os quadrinhos como eixo principal de sua carreira?
2 – Sofreu na época, ou ainda sofre, algum tipo de preconceito em relação a sua escolha?
3 – Da época que você começou, há praticamente 20 anos, para hoje; quais mudanças você ressaltaria no mercado Brasileiro de quadrinhos?
4 – Você tem um relacionamento estreito com o círculo editorial brasileiro de quadrinhos, portanto o que pode nos dizer da ascensão e queda, e das tantas tentativas de outras de entrar no mercado. O que leva a isso? A exemplo da Pixel, que começou com uma promessa ambiciosa (detentora exclusiva da linha Vertigo da DC, na época), e acabou deixando vários órfãos no caminho. Inclusive alguns muito desgostosos por não poder acompanhar mais Y – The Last Man. Qual a história por trás disso?
5 – E monopólio? A existência disso no mercado de quadrinhos não pode acabar sendo um risco para o leitor? Se uma editora controla a base dos preços, produtos a serem lançados, segmentos a serem explorados, se eles controlam a própria demanda de material, o leitor não pode ficar refém do que uma editora vai lançar ou não?
A exemplo da distribuição setorizada, que pode até ser estratégia de sobrevivência, mas para alguns é um calvário. Para constar, tenho colegas na redação do Farrazine que, morando no interior de São Paulo, se queixam desta distribuição. Imagine eu, que moro no interior de Mato Grosso. Só a internet salva.
6 – As perguntas anteriores nos ajudam a trazer fundamentação para um assunto que sempre é motivo de discussões acaloradas: Os scans de quadrinhos.
Até que ponto as editoras podem reclamar dos scans quando muitas vezes elas não trazem determinado material ao Brasil, embora elas sejam donas dos direitos de publicação, mas não publicam, nem deixam outros publicar?
Qual sua opinião sobre esse espinhoso assunto?
7 – Revendo tudo isso que falamos, como você vê o futuro do mercado de quadrinhos no Brasil? E por que não dizer, da própria mídia de papel?
8 – Ainda sobre mídia impressa, com a hegemonia da internet, ainda há espaço para alguma revista especializada em quadrinhos vingar nas bancas brasileiras? A crítica que muitos fazem às atuais publicações é que há vários sites melhores e mais completos (como o próprio Universo HQ), além da velocidade de informação. As revistas informativas especializadas estão condenadas ou existe algo ainda a se tentar?
9 – Um dos nossos colaboradores viu um livro estes dias, da Editora Madras, chamado “Watchmern e a Filosofia”. Tem também “Batman e a Filosofia”, “Os Simpsons e a Filosofia”, “Os X-Mens e a Filosofia”, “Os Três Patetas e a Filosoifa”... não esse não tem. Mas enfim, observando estas pérolas, e lembrando das matérias que você escreveu para a Superinteressante, confrontando os personagens das histórias com o dilemas do mundo real; ele pergunta se essa visão que começou como brincadeira, não acabou se tornando uma maneira de tentar trazer respeitabilidade à um mundo de entretenimento. E complemento: até que ponto isso vale a pena.
10 – E esta pataquada que vem ocorrendo sobre os álbuns distribuídos pelo governo, e que agora sofrem essa espécie de “caça às bruxas” literária.
11 – Não fosse a maneira desastrada, estas iniciativas governamentais poderiam ser uma maneira de fazer surgir novos leitores de quadrinhos. Você disse certa vez que faltava um gibi para o público na faixa etária dos doze anos. Isso foi antes da Turma da Mônica Teen. Esse era o gibi? O que você acha que poderia ser tentado para manter leitoras de quadrinhos, as milhares de crianças que lêem a turma da Mônica e abandonam os quadrinhos quando crescem?
12 – Falemos de assuntos mais leves, afinal isso aqui não é mesa redonda sobre os males que afligem o mundo. Ou ao menos o mundo dos quadrinhos.
Quais os preferidos do Sidão? Personagens, Autores, Desenhistas, Gêneros e Histórias.
13 - O que você indicaria para aqueles que querem começar a conhecer algo além de homens e mulheres superpoderosos usando colantes. Você sugere alguma sequência de leitura, até que o leitor possa encarar algo como “A Garagem Hermética” do Moebius, sem ficar traumatizado?
14 – Hoje, temos algo que podemos considerar “ a grande surpresa do mercado” ?
15 – Sua coleção de quadrinhos é algo de notória. São quantos exemplares hoje? E (pergunta de homem casado) como cargas d´água você consegue administrar um casamento e uma coleção de quadrinhos?
16 – Como foi a produção de MSP50 - Mauricio de Sousa por 50 artistas, da qual você foi o mentor e organizador, e que tem recebido criticas positivas de todos os meios. Como foi trabalhar com tanta gente, e em um projeto tão especial.
17 - Para finalizar, como você conheceu o Farrazine? Podemos ter a cara de pau de pedir alguma dica?
Entrevista por Mainardi
Com a colaboração de Nano Falcão, Rodrigo Andrade e Brontops
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