TEXTOS PARA REVISÃO # 24
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TEXTOS PARA REVISÃO # 24
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Última edição por Kio em Qui Out 27, 2011 7:34 am, editado 1 vez(es)
Kio- Editor aposentado
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Re: TEXTOS PARA REVISÃO # 24
O Santo e a Besta (pseudo-poema-cordel)
Eu agora vou contar
Uma peleja como ninguém já viu
Entre um santo do ceará
E um carcaju vil
Um era o famoso Ciço
O outro figura de gibi
Esse um bicho arrisco
Aquele famoso por aqui
Pois se deu pra você vê
Pelas bandas do Juazeiro
De o encontro acontecer
Padim Ciço fagueiro
Pegou o seu cajado
Apontou enfim
Para a besta ao lado
O tar de Wolverine
Nem o olho piscou
Com tranqüilidade
Um cigarro puxou
O bicho era danado
Tanto que o Santo arretô
Mexeu o cajado
E um vento forte soprô
O Carcaju se segurou
E um sorriso safado deu
Suas garras sacou
E morte ao padim prometeu
Com uma corrida a besta atacou
Mas o velho, sábio que só ele, parado ficou
Balançou o cajado e um raio atirou
E no peito da fera forte acertou
O danado caiu, rolou e de pé ficou
Mostrando que o raio nada lhe incomodou
O bicho arteiro por demais da conta
Lançô suas garra contra o padre
O sangue nos oios de fera
Mas ficou só na vontade
Com um movimento do santo
Um escudo protetor surgiu
E as garra do mostro
Logo repetiu
Quem olhava sentia em seu coração
Que aquela contenda parecia sem fim
Os dois iguais em determinação
Duelavam pela tarde assim
Ali estava o profano e o divino
Se olhando como o que eram
Uma parte um do outro
Sempre de frente por onde estiveram
Foi quando algo se deu
E o grito de um garoto surpreendeu
- corre, corre que eles tão vindo, ele falou,
O bando de cangaceiros chegou!
Os dois inimigos se olharam rápido
E sem uma palavra o trato foi feito
A luta cessou e juntos ficaram
E lutaram contra os cangaceiros
E todo o sertão cantou
A união inesperada
Em coro bradou
O Santo e a Besta
Eu agora vou contar
Uma peleja como ninguém já viu
Entre um santo do ceará
E um carcaju vil
Um era o famoso Ciço
O outro figura de gibi
Esse um bicho arrisco
Aquele famoso por aqui
Pois se deu pra você vê
Pelas bandas do Juazeiro
De o encontro acontecer
Padim Ciço fagueiro
Pegou o seu cajado
Apontou enfim
Para a besta ao lado
O tar de Wolverine
Nem o olho piscou
Com tranqüilidade
Um cigarro puxou
O bicho era danado
Tanto que o Santo arretô
Mexeu o cajado
E um vento forte soprô
O Carcaju se segurou
E um sorriso safado deu
Suas garras sacou
E morte ao padim prometeu
Com uma corrida a besta atacou
Mas o velho, sábio que só ele, parado ficou
Balançou o cajado e um raio atirou
E no peito da fera forte acertou
O danado caiu, rolou e de pé ficou
Mostrando que o raio nada lhe incomodou
O bicho arteiro por demais da conta
Lançô suas garra contra o padre
O sangue nos oios de fera
Mas ficou só na vontade
Com um movimento do santo
Um escudo protetor surgiu
E as garra do mostro
Logo repetiu
Quem olhava sentia em seu coração
Que aquela contenda parecia sem fim
Os dois iguais em determinação
Duelavam pela tarde assim
Ali estava o profano e o divino
Se olhando como o que eram
Uma parte um do outro
Sempre de frente por onde estiveram
Foi quando algo se deu
E o grito de um garoto surpreendeu
- corre, corre que eles tão vindo, ele falou,
O bando de cangaceiros chegou!
Os dois inimigos se olharam rápido
E sem uma palavra o trato foi feito
A luta cessou e juntos ficaram
E lutaram contra os cangaceiros
E todo o sertão cantou
A união inesperada
Em coro bradou
O Santo e a Besta
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