Central dos Apagatti
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Textos Para Revisão - Número 14

+5
Kio
Jacaranda
Agente Dias
Nano Falcão
Rodrigo!
9 participantes

Página 2 de 2 Anterior  1, 2

Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por InVinoVeritas Dom Out 18, 2009 10:46 am

Rodrigo! escreveu:Tirando esse pequeno problema no texto, que mais você achou?

Hum... cê sabe que sou uma alma gentil e caridosa. ( Laughing Laughing Laughing ) E até teria algumas observações a fazer. Maaaaaas... também postei dois textos aqui e acabei não tendo resposta. Como você, anseio por um feedback sobre o que escrevo.

Proponho uma troca de serviços: eu critico seu texto, você escolhe um dos meus pra criticar. E, já que vamos ler, aproveitamos pra revisar e postar lá nos textos revisados, adiantando o serviço do zine. Que acha?
Very Happy

JL, troco um texto com você também. Revisão e comentários. Tá dentro? Hein? Hein?
What a Face

Proponho isso porque tou com bastante coisa na RL e a revisão está meio que no ar, com o Ricardo distante. Quero conclamar os amigos pra não me deixarem sozinho nessa.
Wink
InVinoVeritas
InVinoVeritas
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 306
Data de inscrição : 17/12/2008
Idade : 46

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Rodrigo! Seg Out 19, 2009 12:59 pm

InVinoVeritas escreveu:Star Warghs, parte III

(...)

Peguei para revisar...
Rodrigo!
Rodrigo!
Apagatti Cinzento
Apagatti Cinzento

Mensagens : 1435
Data de inscrição : 20/12/2008
Idade : 52
Localização : Zona Sul... da cidade de SP =D

http://batsinal.deviantart.com/

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Qui Out 22, 2009 11:54 am

Importante: estou marcando REVISADO aqui neste tópico, mas só pra registrar.

Os textos revisados estão no https://apgatti.forumeiros.com/sem-comentarios-f3/textos-revisados-para-o-14-uau-o-revisor-fantasma-est-adiantado-t190.htm

Smile
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por InVinoVeritas Qui Out 22, 2009 6:57 pm

Kio escreveu:Importante: estou marcando REVISADO aqui neste tópico, mas só pra registrar.

Os textos revisados estão no https://apgatti.forumeiros.com/sem-comentarios-f3/textos-revisados-para-o-14-uau-o-revisor-fantasma-est-adiantado-t190.htm

Smile

Tá pedindo confusão. Não vai uma semana sem um usar um destes textos de cá, pensando "ah... legal... tão revisados os daqui, não tenho que ir lá..."
Twisted Evil

Aconselho fazer isso na paginação. Falar nisso... JLsmith deu uma de Ayrton Senna (não, calma, pessoal... não foi acidente, ele está bem) e revisou três textos numa velocidade luz.

Falei com o Agente pra ele dar uma outra olhada nos seus textos, pra resolver uns probleminhas de estrutura frasal (o tipo de coisa que, se o revisor muda, acaba quase reescrevendo, e imagino que, como autor, o Agente não gostasse disso... eu não sei se gostaria... e também não dá pra esperar que o revisor consulte o autor a cada problema... seria o caos).

E estou tentando convencer o Mainardi a usar sua criatividade pra criar um personagem de FARRATOWN. Injusto que ele, o cara que mais desenhou tiras, ainda não tenha tido essa satisfação. É uma campanha que estou fazendo. Ele é mais criativo do que ele mesmo imagina.
Very Happy

Vou falar com Jussara pra pensar em umas ilustrações pra o fanfic do Agente. Que acham? Pode ser? Rodrigo! já respondeu, mas queria mais opiniões... não olhei quem está diagramando, mas essa seria uma opinião que eu quereria ouvir. Wink
InVinoVeritas
InVinoVeritas
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 306
Data de inscrição : 17/12/2008
Idade : 46

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Qui Out 22, 2009 9:40 pm

Tem razão, Vino. Parei. Embarassed

Palmas para o J., o "revisor the flash". Razz

Para a fanfic já tem desenhista, o Alex. Rolling Eyes
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por InVinoVeritas Qui Out 22, 2009 9:45 pm

Ora... então sugiro uma ilustração para nossa seção de cartas, com a diabólica Dona Bete.

Ou qualquer outra coisa que se queira fazer. Mas acho que seria uma boa... até agora Dona Bete sempre teve ilustração. Eu já tinha feito uma, mas acho que a da Jussara provavelmente seria melhor.
InVinoVeritas
InVinoVeritas
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 306
Data de inscrição : 17/12/2008
Idade : 46

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Rodrigo! Qui Out 22, 2009 9:48 pm

Por mim tudo bem, também
Rodrigo!
Rodrigo!
Apagatti Cinzento
Apagatti Cinzento

Mensagens : 1435
Data de inscrição : 20/12/2008
Idade : 52
Localização : Zona Sul... da cidade de SP =D

http://batsinal.deviantart.com/

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Qui Out 22, 2009 9:51 pm

Hummm... teremos seção de cartas? scratch

Razz Razz

Temos até o momento 3 depoimentos a respeito do zine. A princípio não tinha pensado nesse formato para eles.

O que acham?

E me ocorreu a seguinte ideia também: por que não uma ilustração pro Editorial? Geralmente ele sempre "chama" uma imagem de fundo, então... capice?
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por InVinoVeritas Qui Out 22, 2009 9:59 pm

Kio... acho que uma imagem bem fofa de um bebê de dois anos combinaria melhor com o editorial...
Very Happy
InVinoVeritas
InVinoVeritas
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 306
Data de inscrição : 17/12/2008
Idade : 46

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Qui Out 22, 2009 10:02 pm

InVinoVeritas escreveu:Kio... acho que uma imagem bem fofa de um bebê de dois anos combinaria melhor com o editorial...
Very Happy

Show. cheers
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Sex Out 23, 2009 2:12 pm

Texto: Agente
Diag. Snuck
2 páginas


Texto novo

1º Distrito de Farratown

[Alguns meses atrás...]

Tá frio pra cacete e eu odeio o frio. Não dá pra fazer nada, nem mijar direito dá. Bem... não vou distrair o meu desânimo com esse papo furado. Na verdade, estou aqui nesse bar tentando esquecer algumas coisas, igual aos outros, mas nem isso eu sei fazer... estou bebendo Fanta uva em vez de uma cerveja ou cachaça.

Farratown é onde estou e não nasci aqui, sou do Rio de Janeiro. A cidade é nova no mapa. Bem... Sou agente da polícia local aqui da cidade. Na verdade um agente afastado. Lógico que você quer saber o motivo, né? Mas não vou contar! Afoguei no vaso sanitário de um boteco desses da vida. Claro, com uma latinha de Fanta uva na mão.

A noite parecia ser igual às outras. Sair por aí fazendo justiça por conta própria, mas claro, ainda sob a lei. Mas não, hoje a noite muda de cena... Quem aparece como protagonista é alguém que me trouxe pra polícia, o capitão “K” e também prefeito da cidade. Taí um cara que eu respeito. Eu poderia ser adotado por ele sem problema, mas eu amo mais o meu velho pai. O capitão “K” sempre acreditou na minha pontaria e nos meus instintos investigativos. Já prendemos alguns canalhas por aí... mas confesso que já o fiz perder alguns também. Ele me reconheceu e pareceu surpreso... Ele tá vindo falar comigo, escuta aí:

- Salve, Agente Dias!
- Olá, Capitão Kio!
- Você por aqui, meu chapa? Não deveria estar fazendo alguma investigação Sherlock? É assim que dizem os classificados, senhor detetive particular.
- Pois, é! Mas esse é o meu horário de almoço, apesar de ser noite. Como estão as coisas?
- Tudo tranquilo. Aliás, quando você volta?
- Voltar? Depois daquele problema?
- As coisas mudaram um pouco e te garanto que está tudo diferente. Deixa de ser besta e volta!
- Uhmm... Vou pensar Capitão! De qualquer forma, obrigado.
- Pensa sim e me agradeça apenas quando estiver no meu escritório. Será um prazer tê-lo de volta. Agora eu preciso ir, vim só comprar umas cervejas.
- Tá certo! Boa sorte pro seu time. Tenha uma boa noite e mande lembrança pra família.
- Meu time? Que nada... Comprei umas novas revistas em quadrinhos e vou dar uma lida, a cerveja é apenas pra afogar o estresse do dia turbulento. Aliás, vou ler uma do Justiceiro em sua homenagem. Obrigado e se cuida.
- Hehehehe! Só o senhor mesmo...

Nunca vi um viciado por revistas como ele. Mas talvez isso ajude no seu humor. Sempre sorridente e prestativo, parece que nunca tem problemas. Será mesmo que colocou aquele departamento no eixo? Sei lá... Já deu a minha hora, preciso trabalhar. Traição e traição... Sempre cai um caso desses nas mãos de nós, detetives.

[Hoje e agora...]

Depois de 1 ano e 9 meses afastado da polícia tudo parece a mesma coisa. Taí um trabalho de cair no tédio apesar dos diversos crimes. A ninhada criminosa só aumentando. Aqui fora a gente dá um jeito, pode piorar se quiser, lá dentro é o que importava pra mim agora e realmente mudou como disse o capitão. Internamente agora somos chamados de Apagatti também, vai lá se saber o por quê. Sim! Eu voltei pra polícia... Quer saber o motivo? Sinceramente, era saudade. Só não conte isso pra eles.

Hoje é aniversário da cidade. Ela completa 2 anos e sabe qual é a melhor noticia disso tudo? Ela tá criando respeito e o nome tá ajudando... É, pode acreditar. Mas sabe qual é a pior noticia disso? As ruas mais movimentadas e, com isso, mais crimes podem acontecer. Sabe o que o Justiceiro diria agora se visse tudo isso? A melhor hora para se pegar ratos fora da toca é essa! E eu creio nisso.

Nesses casos prefiro andar com o meu carro particular, é menos chamativo. Apesar de que, quando a bala come não tem nada disso. Eu procuro por alguém, o cretino está foragido a um bom tempo quase 10 meses. Ele adora festa e sempre aparece com um alvo certo... Agora cismou em assassinar homossexuais. Mulheres sempre têm amigos gays e nesse caso é uma garota da vida fácil que vai me ajudar.

- Oi, moreno! Perdido?
- Um pouco... pode me ajudar?
- Faço tudo que você precisar e bem baratinho. Minha cor do pecado...
- Fica tranqüila, já tenho uma Eva pra morder a maçã. Apenas responda o que preciso saber e já vai me deixar muito feliz.
- Uhmm...
- Eu pago pelo gabarito das questões.
- Nossa, gostei de você. Se eu não puder ajudar eu sei quem possa.
- Ótimo!

Já é quase fim do expediente e consigo chegar à delegacia a tempo. Todos estavam lá reunidos e festejando. Homens e mulheres batalhadores e talentosos. Posso chamar cada um pelo seu cargo e patente, mas todos são do mesmo nível e indispensáveis para que essa delegacia seja melhor a cada dia pra essa cidade.

- Parabéns, Apagattis! Pelo visto não está faltando ninguém na festa.
- Salve, Agente! Pensei que iria chegar mais tarde.
- Não, que isso! Precisava estar aqui antes de o bolo ser partido.

Eu cumprimento cada um presente. Sei lá, parece que o aperto de mão agora é mais sincero e verdadeiro. Não que antes não fosse, mas é o que sinto. Creio que essa seja um dos motivos do nosso crescimento.

- Eu não poderia esquecer o presente dessa cidade semi-maravilhosa. Desculpem, eu sou apaixonado por essa cidade, mas o meu amor é do Rio. Hehehe

Alguns paulistanos fecham a cara... Isso é normal! Somos os mais queridos. Bom, tive que voltar pra recepção da delegacia pra pegar o presente. O filho de uma cachorra pesa pra cacete e quando ele cai no chão da sala faz um barulho enorme. Não creio que seja pelo tamanho enorme da barriga, deve ser o peso dos crimes que a alma dele carrega.

- Está ai o criminoso número 1 da nova lista do Delegado e creio que também seja um presente pra cidade!
- Obrigado, cabeça dura.
- De nada Delegado!
Custou-me caro, mas está ai. Já que fiquei fora do primeiro aniversário eu tive que caprichar neste.

Parece que isso ascendeu à vela do bolo, o pessoal gostou do presente. Sai com a missão de prender um foragido e levei comigo um pente com 20 munições, calibre 9mm e volto com 11 munições e o cretino. Tá bom, né? Vamos esquecer o trabalho, por enquanto. Enfim, o bolo é partido e a festa continua com muitos fógos. Mas vamos lembrar que ninguém está de folga. Temos serviços a prestar aos nossos cidadãos ou leitores, como são chamados pelo Prefeito.

Observação do autor: Agradeço a Deus por essa equipe e pelo caminhar das edições. Obrigado leitores pela fidelidade. Parabéns apagattis!!!
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Seg Out 26, 2009 7:54 am

Texto: Filipe (NSN)
2 páginas


Os Caçadores do Desconhecido
Por FiliPêra, do Nerds Somos Nozes

Ao lado de Lost, que já caminha para a sua derradeira temporada, Fringe é talvez a série mais badalada do momento. Entre as similaridades que tem com Lost, destaca-se o mistério como o fio condutor que mantém tudo funcionando, personagens principais quase tão no escuro quanto os espectadores, além de uma trama intricada apresentada na forma de um intricado quebra-cabeças. Isso somado ao fato de ter sido o mesmo J. J. Abrams que criou Lost, a produzir Fringe depois de ter certeza que sua criação anterior já estava mais que consolidada.

Mas mesmo com Lost no currículo, e sua veia trekker mais que conhecida, o que dá certa moral para pisar tranquilamente no campo da ficção-científica, creio que as inspirações de Abrams vieram de outras fontes também. A principal delas é Planetary, série über-espetacular de Warren Ellis, e isso não é difícil de confirmar. Da mesma forma que em Planetary, Fringe possui um trio de personagens jogados numa trama louca e cheia de pontos obscuros, que à primeira vista parecem insolúveis. E da mesma forma, um deles aparenta conhecer mais do que deixa claro.

Fringe é o nome da Divisão do FBI que investiga casos relacionados a chamada ciência de borda - que inclui coisas não testadas empiricamente; basicamente apenas suposições baseadas em evidências, como é o caso de telecinese, universos paralelos, máquinas do tempo e todas essas coisas classificadas como ficção. O tema varia em cada episódio, mas uma trama de fundo vai surgindo aos poucos, envolvendo inclusive o passado de vários personagens centrais. Todos os casos resolvidos pela Divisão fazem parte do que é conhecido como o Padrão, que seria uma série de experimentos feitos por uma célula bioterrorista que estaria usando o mundo como laboratório para suas experiências escusas.

Em Planetary existe coisa similar, mas ao invés de ciência pura, temos uma ode que homenageia toda a cultura pop, seja a pulp, mega fervilhante nos anos 30/40 (e reverenciada por gente como Spielberg e George Lucas em filmes como Indiana Jones e Star Wars). Um grupo de três heróis com super poderes compõe um grupo chamado Planetary, que tem a missão de resolver inúmeros casos bizarros envolvendo fantasmas, magia, monstros, e outras coisas que habitam a cabeça dos melhores roteiristas de ficção. Parece infantil e desinteressante, mas Warren Ellis consegue deixar tudo estratosfericamente bom, empregando todo o seu conhecimento de cultura pop e teorias da Física, principalmente na questão do Tempo e da Realidade. A habilidade do escritor em amarrar coisas tão diversas como Godzilla, maldições milenares chinesas, e viagens no tempo, é notável, bem como sua capacidade de esconder mistérios a todo momento, nunca deixando o leitor com os neurônios mais acordados entediado. Ele também aproveita para fazer uma retrospectiva da história dos quadrinhos americanos, desde seus primórdios, claramente inspirada em literatura pulp, passando pela fase áurea dos quadrinhos adultos da Vertigo, até chegar na invasão dos personagens marombados da Image Comics.

No trio de heróis há claras similaridades entre a série de quadrinhos e a de TV. Em Fringe existe um trio que aparenta ser um triângulo, tamanha a diversidade deles, mesmo que se relacionem bem. Olivia é a agente durona, decidida, linda e inteligente, e que não perde um caso. É o principal nome por trás da Divisão Fringe. Já Peter e Walter são pai e filho que possuem uma relação difícil. Walter é um brilhante cientista pirado, que passou quase duas décadas num manicômio, além de no passado ter sido chefe de pesquisas de Ciência de Borda do Exército Americano. Seu filho Walter é do tipo genial com QI altíssimo, mas foge do passado, vagando de país para país cometendo pequenos crimes e se envolvendo em negócios sujos (ou algo mais que isso, como verão no fim da temporada). Dos três, o destaque é Walter. Seu tipo maluco e brilhante vai da sanidade a loucura em segundos. Fora seus lapsos de memória e manias bizarras. É com certeza o achado da série. Olivia, apesar da dedicação e beleza, é apenas OK, mas seu passado esconde mistérios ainda não revelados nessa primeira temporada. Já Peter tem seus momentos, alguns excelentes, outros em que só serve para preencher linhas de diálogo.

Do lado de Planetary a coisa é mais pé no acelerador, afinal estamos numa revista em quadrinhos. Elijah Snow é o líder do trio, e possui o poder sobre a temperatura, geralmente esfriando as coisas drasticamente; Jakita Wagner é forte e rápida, enquanto o Baterista tem a capacidade de se comunicar com as máquinas. Todos eles recebem backgrounds extensos e excelentes, mostrando suas ligações passadas com fatos do presente, e nunca deixando de ter referências caprichadas.

Como não poderia deixar de ser, temos vilões misteriosos e impiedosos. Em Planetary, Ellis criou uma versão evil do Quarteto Fantástico, chamada simplesmente de Os Quatro, que inclusive possui poderes similares ao da família poderosa da Marvel, tendo-os ganhado em troca de enviarem todos os segredos do planeta para uma estranha Terra Paralela que eles encontram durante uma expedição à Lua. Em Fringe ainda reina o mistério, afinal a segunda temporada está apenas começando, mas já foi possível identificar como vilões uma célula terrorista chamada ZFT (ou Destruição pelo Avanço da Tecnologia) e o Dr. Robert Jones, assim como algumas atividades no mínimo estranhas da onipresente empresa Massive Dynamics. Mas conversas de alguns agentes do FBI que trabalhavam para a célula e foram taxados de traidores parecem dizer que a ZFT não é tão vilã quanto se pensa. E têm mais, muito mais similaridades... mas vamos ficar por aqui!


Tudo isso foi somente para dizer novamente o quão importante são os quadrinhos no mundo mainstream cinematográfico. E isso não quer dizer apenas que a Marvel tem um grande estúdio, ou os filmes de quadrinho fazem sucesso. Quer dizer que mais e mais a estética e a narrativa dos quadrinhos é copiada.

Então, fã de quadrinhos, não tenha vergonha de falar um "Sei de onde tiraram isso" quando ver referências de Os Invisíveis em Matrix, por exemplo...
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por snuckbinks Ter Out 27, 2009 8:30 am

NOSTALGIA
2 páginas
TEXTO e DIAGRAMAÇÃO: SNUCK

Se você gosta do "Caçadores de Mitos", deveria dar uma busca por essa série, que era um tanto mais humorada, mas muito criativa e informativa, pois Beakman se auto intitulava: "O porta-voz da sabedoria, o destruidor de mitos, o elucidador de mentes. O primeiro, o único, oooo... Beakman!!!"

Muito de minha "nerdice" eu devo a esse programa que "na minha época", lá nos idos de 1995 era exibido na TV Cultura, toda noite. Não se tratava exatamente de um programa infantil, pois, as experiência eram avançadas termos de informação.

Cada programa começava com dois pinguins, Don e Herb, sintonizando sua TV coberta de neve, no episódio que iríamos assistir.

E pronto lá estava a trupe, o cientista maluco Beakman, seu rato de Laboratório Lester, e sua assistente de Laboratório que em 4 temporadas totalizaram 3, Josie, Liza e Phoebe. Em seu laboratório cheio de coisas bizarras e ligadas a ciência, jamais me esquecerei da quadra de basquete que tinha como piso uma tabela periódica.

A cada programa, Beakman, dentro de seu guarda pó verde limão fluorescente, e com aquele cabelo que faria Eisten sentir inveja, lia cartas fictícias, o que era a deixa para a realização de experiências, mas o legal era que ele ensinava como reproduzi-las em casa, com um enfoque bem humorado e divertida de conceitos científicos.

Muitas vezes, para explicar algum conceito ou teoria, Beakman interpretava cientistas já falecidos, como Albert Einstein, Isaac Newton, Bernoulli, Alexander Graham Bell, Charles Darwin e Benjamin Franklin.
Curioso que certa vez eu tinha um trabalho pra aprensentar em forma de seminário, referente a ex-presidentes do Brasil, usamos a mesma fórmula, nos apresentamos como se fosse o próprio ex-presidente falando, tiramos nota máxima e ainda apresentamos o trabalho na escola inteira!

Elenco

* Beakman - Paul Zaloom
* Lester — Mark Ritts
* Josie — Alana Ubach
* Liza — Eliza Schneider
* Phoebe — Senta Moses
* Pinguim Don — Bert Berdis
* Pinguim Herb — Alan Barzman

Acho que de certa maneira esse programa contribui e muito para como se fazer programas educativos ficaram mais atraentes, pois sua receita é copiada e melhorada até hoje.

Eles faziam as crianças (e adultos), pois recordo que via junto de minha com família toda noite, pensar. Não era mera baboseira sem sentido sendo jogada da TV, tinha conteúdo.

Outros Personagens

LESTER
O homem vestido de rato, que era constantemente desafiado por Beakman, podemos dizer que Lester fazia o papel dos céticos, mas no fim a ciência sempre vencia.

JOSIE, LIZA e PHOEBE
As assistente de Beakman tinham como tarefa responsabilidades: ler perguntas, ajudá-lo em suas experiências, e completar com suas perguntas.

DON E HERB
Os pinguins que pareciam no início e fim, e as vezes no meio do programa (de forma inesperada), fazendo piadas com o que viam na TV.

CARAS MORTOS
Cientistas mortos, representados por um dos atores principais, geralmente Beakman, explicando como as coisas funcionam.

BEAKMÃE
Mãe do Beakman, tem um grande cabelo, como o de seu filho, e parece ser mais normal que ele.

MEEKMAN
Irmão mais novo de Beakman, que aparece quando Meekman vai ao médico. Ele é cético ao diagnóstico médico.

FRANGO FAJUTO
Também conhecido como 'A mão direita do Lester', é um frango que nasce quando Lester une seu polegar ao indicador. Ele desafia Lester a fazer coisas, que aparentemente ele não sabe...

PROFESSOR CHATOFF
Um professor em um filme antigo, onde os efeitos sonoros ficam de fora por um momento. Usado para mostrar o tédio das definições formais de concepções que Beakman subsequentemente desentedia.

ARTE BURN
Faz o 'Cozinhando com Arte', onde cozinha experiências científicas.

STEVE SHALLOW
Apresentador do 'O que tem pro almoço', e é o único cara que consegue ter um cabelo maior que o do Beakman.

VLAVAAV
Fez duas aparições. É um hippie colorido que ajudou a explicar as cores do arco-íris.

HOMEM-EQUILÍBRIO
O cara que fala sobre centro de gravidade. Não aparece muito.

BOGUSCÓPIO
Uma tela de vidro que Beakman usa para animações especiais (normalmente de computador) para explicar melhor uma idéia.

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Curiosidades
* Os nomes dos pinguins, Don e Herb, são uma homenagem a Don Herbert, o qual representava Mister Wizard em Watch Mister Wizard, um programa científico produzido entre 1951 a 1955.
*O manipulador de Don (ou Herb) é Mark Ritts (o cara na roupa de rato).
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
snuckbinks
snuckbinks
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 744
Data de inscrição : 17/12/2008

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por snuckbinks Ter Out 27, 2009 11:41 am

BLUES parte 2
TEXTO e DIAGRAMAÇÂO - SNUCK

A maioria das definições que você encontra pela internet à fora, é que o Blues é uma música triste, cuja própria definição do termo Blues esteja ligado a tristeza profunda.
Mas de acordo com um livro empoeirado que encontrei na biblioteca pública de minha cidade, um guia de Jazz, ao citar suas origens, referindo-se ao Blues, diz que a esse engano é comum, e ocorre devido às referencias musicais, para o ponto de vista europeu, esse estilo nos apresenta as marcas de músicas tristes, mas nos esquecemos das origens do Blues, que está ligado diretamente a música cantada por escravos, que trouxeram esse som da Àfrica, e ao compararmos canções tribais notamos que não são lamentos, mas sim expressõe de alegria, apenas cantadas daquela forma.
Veremos a seguir alguns elementos comuns em canções de Blues

"Worksongs»
Vemos elementos ligados a trabalho escravo ou trabalho forçado ao qual eram submetidos os prisioneiros. Durante o trabalho eles cantavam, e é lógico que não faziam isso com a maior alegria do mundo, assim, lamentavam a situação deles e cantando a saudade de sua terra natal. Pode-se notar um recurso interessante onde uma pessoa "puxa" a canção, perguntando e as demais respondem.

O trem
Alguns dizem que o som do trem era a primeira coisa que um bluesman tinha de aprender a fazer, seja com a guitarra ou com a gaita. O trem era o principal meio de transporte, e as pessoas viajavam clandestinamente em trens de carga, portanto ele estava intimamente ligado ao universo do blues.

Bebidas, Brigas e Mulheres
Após a guerra civil americana, veio o fim da escravidão, assim os negros puderam se mudar para cidades, mas a pobreza ainda os acompanhava, e nas cidades começam a surgir bares e prostíbulos, onde o blues prolifera, portanto esses temas passam a ser frequentes nas canções.

"Spirituals»
Mas nem tudo era farra na vida deles, muitos dos cantores de blues cresceram em igrejas, vendo os pais cantarem seus hinos, dessa maneira eles aprenderam a cantar ali, e logo se destacavam, e portanto é comum blues com referências a deus e ao demônio, como forma de tentação.

Um bluesman muito influente pode experimentar praticamente todas esses elementos do blues, seu nome é Nehemiah Curtis James, filho um ex-contrabandista de bebidas, agora convertido em um pastor renomado da região de Bentonia, Mississipi, cresceu dentro da igreja, aprendendo cedo a cantar e tocar órgão e ouvindo músicos locais, logo passou a se destacar porém passou os anos 20 servindo a dois senhores, a Igreja e o blues pagão.
Skip James, como era conhecido, estudou teologia e preparava-se para seguir o exemplo do pai, quando a tentação veio lhe bater a porta, surgiu a oportunidade dele gravar seu Blues, e vender suas músicas, mas isso não deu muito certo, ganhou muito pouco, nesse mesmo momento os EUA entra em crise, o que faz com que as vendas não aconteçam, desiludido com sua situação volta-se para a religião, forma um grupo gospel, é o que o mantém ocupado por cerca de 20 anos, até que nos anos 50 ele abandona tudo mais uma vez, e desaparece.
Somente em 1964, ele é redescoberto em um hospital, e descobriu-se que ele havia voltado a suas antigas profissões, como lenhador, dirigia tratores e trabalhava em plantações.
Agora sim, ele retorna ao cenário musical, onde é tratado como merecia, afinal, havia inventado o som que fora copiado e influenciado muitos músicos renomados, ao lado de outras lendas do Blues, que assim como ele haviam sido redescobertas, se apresentou no Newport Folk Festival.
Mas momentos assim eram raros, não gostava de estar com outros músicos ou mesmo fãs, tinha alta estima por seu próprio trabalho e raramente compartihava suas idéias com outros. De fato contribuía muito para o estereótipo do Bluesman, teve uma vida difícil, muitas vezes miserável e era muito apegado à suas crenças, que contrariavam sua música, afinal ele viveu com sua única esposa até o fim de sua vida.
Marcou a música pois deu incomuns afinações ao violão em tons menores, o fantasmagórico canto em falsete e letras soturnas como as de Hard times (trilha sonora da grande depressão dos anos 30), Everybody leaving here (sobre o êxodo em massa dos negros do sul em busca de uma vida melhor nos estados do norte) e Devil got my woman (“Eu preferiria ser o demônio/ Do que ser o homem daquela mulher”).
James não foi propriamente o criador do estilo, mas foi ele que o lapidou e lhe deu feições definitivas.
snuckbinks
snuckbinks
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 744
Data de inscrição : 17/12/2008

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Qui Out 29, 2009 1:49 pm

Texto: J.
2 páginas

Weezer

Não sei se vocês se lembram que em Homem-Aranha uma das primeiras coisas que Peter diz é que aquela história começou por causa de uma garota. E bem, acho que todas as boas e longas histórias começam assim, pra grande parte de nós. Por isso nada mais lógico do que a história de como o Weezer se tornou a minha banda favorita também começar assim: com uma garota.
Não, a garota não me emprestou um cd ou apresentou a banda, é um pouco mais complicado do que isso.Eu estava na oitava série, treze ou quatorze anos e tinha uma namorada, excessivamente comunicativa, sociável, daquelas que sai sem você, não te diz quando vai voltar e depois aparece contando histórias mais inverossímeis do que um roteiro do Rob Liefield revisado pelo Joe Quesada (“essas marcas no pescoço? Humm...magia, magia, isso...Foi o Mefisto!”) e isso estava realmente me incomodando na época, à ponto de eu estar realmente de mau-humor e ter chegado a passar um noite em claro pensando nisso. E foi exatamente nessa noite em claro que eu, no Napster (lembram do Napster?) topei com uma música chamada “No one else”, não muito baixada e de um grupo chamado Weezer. Achei o nome da banda engraçado e me lembrava vagamente de já ter ouvido alguma coisa sobre eles na MTV. Aproveitando a velocidade insana da minha internet discada da época eu, em umas duas horas, baixei a música.
E assim que ouvi eu soube que estava diante de alguma coisa diferente. Primeiro porque a música, ainda que levemente machista, admito, se encaixava perfeitamente com o que eu estava sentindo (“I want a girl who’ll laugh for no one else/when i’m away she puts her make-up on a shelf”) e depois porque, caramba, a melodia era divertida, a letra era engraçada e tinha sido a primeira banda estrangeira depois dos Beatles e do The Clash a despertar meu interesse. E lá fui eu passar a madrugada inteira baixando Weezer pra entender direito o que estava acontecendo e que raios de banda era aquela.
E nessa madrugada eu descobri o “Blue Album”, o primeiro disco do Weezer, o da capinha azul, gravado em 1994 e que foi o mais vendido da banda. E claro, na madrugada seguinte descobri “Pinkerton”, de 1996. E admito que fiquei feliz por eles terem só dois CDs lançados já que depois de duas noites sem dormir estava com olheiras e babando na mesa durante as aulas. Nessa época músicas como “The world has turned and left me here”, “Why bother?” e “The good life” foram trilha para finais de namoro (é, eu e a garota terminamos), paixões de adolescente e horas de estudo pra não ser reprovado em matemática. Eu não sabia, mas eu já era um fã da banda.
Em 2001 saiu o “Blue Album”, outro disco sensacional que me fez ter certeza de que aquela banda era “a minha banda”. As letras do Rivers Cuomo continuavam divertidas, a música continuava animada e canções como “Island in the Sun” e “Photograph” pareciam ter, assim como os episódios de Friends, a capacidade de me animar independente do problema que eu tivesse e compreender exatamente o que se passava na minha cabeça por trás dos óculos de grau e das revistas do Homem-Aranha. E então, em 2002 saiu “Maladroit” que, apesar de não ser considerado uma das obras-primas da banda tem um valor emocional especial, por ter sido o primeiro CD da banda que eu realmente comprei (ei, eu tinha 16 anos, peguem leve comigo) e que até hoje eu guardo como uma das melhores lembranças da minha adolescência, não só pelo sensacional clipe de “Keep Fishing” (sim, é aquele com os Muppets) como também por causa de “Fall Together” e “Possibilities”.
O próximo disco sairia em 2005, com o título de “Make Believe” e acabou, ainda que dois anos depois, sendo a trilha sonora do final do meu segundo namoro (as vezes me pergunto como seriam os meus finais de relacionamento sem o Weezer), com músicas que iam da animada “Beverly Hills” até as tristes “Perfect Situation” e “Pardon Me”, e que me fizeram companhia no começo da fase de “solteiro-recém-formado-desempregado”. Depois de um hiato de três anos em que chegou a se pensar que a banda pudesse até terminar, eles voltaram em 2008, com o “Red Álbum”, bem diferente dos anteriores e talvez até bem diferente do Weezer que todos conheciam, com direito a músicas com toques de hip-hop, composições e vocais de outros membros da banda que não Cuomo (Scott Shriner, Patrick Wilson e Brian Bell compuseram e cantaram no disco) e um Rivers bigodudo e com chapéu de cowboy na capa do disco. O grande sucesso do disco acabou sendo a primeira música de trabalho “Pork and beans”, com direito a um clipe brincando com todos os grandes hypes do Youtube e, claro, mais Rivers de bigode.
E agora em novembro, mais exatamente no dia três (quatro dias antes do meu aniversário de 25), saiu “Raditude”, sétimo disco da banda e que já entrou nas parados com o primeiro single "(If You're Wondering If I Want You To) I Want You To", como direito a um belo clipe com direção do cineasta Mark Webb (que já dirigiu o clipe de “Perfect Situation” para a banda e também dirigiu um dos meus filmes favoritos “500 fays of Summer”). E ao menos pela primeira música esse disco vai ter Weezer voltando á velha forma, com seu rock nerd que há pelo menos 10 anos tem feito a trilha sonora da minha vida e de mais um monte de gente. Ah, e só pra constar, estou solteiro e não planejo terminar nenhum namoro ao som do disco novo.



Seria legal colocar caixas com as capas dos discos e a data de lançamento, gravadora, essas coisas. Ou só as capas fazendo um fundo, não sei. Estou colocando as capas em anexo pra evitar confusões na diagramação caso o diagramador não seja um fã da banda.


Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 29-1052198402T

Da esquerda para direita:

• Blue Álbum – 1994

• Pinkerton – 1996

• Blue Álbum – 2001

• Maladroit – 2002

• Make Believe – 2005

• Red Álbum – 2008

• Raditude - 2009
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por jluismith Sex Out 30, 2009 7:49 am

Weezer, no Farrazine, texto meu, no mês do meu aniversário, com direito a disco novo da banda saindo Very Happy
jluismith
jluismith
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 225
Data de inscrição : 19/01/2009

http://justwrappedupinbooks.wordpress.com

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Sex Out 30, 2009 12:44 pm

Texto: Jacarandá
1 página


VOCÊ QUER FAZER QUADRINHOS?

Por Jacarandá




Então... você quer fazer quadrinhos, não é? A partir desta edição, o FARRAZINE lhe dará algumas pequenas dicas do que você deve fazer para se tornar um quadrinista.

Part 1 – What do you want for your life?

Você quer viver da sua arte?

É preciso responder esta pergunta positivamente antes de querer fazer quadrinhos. Pelo menos antes de querer fazer quadrinhos à sério.

Você pode se tornar um quadrinista trabalhando ocasionalmente em áreas como publicidade e design, mas será difícil se você for um médico, um engenheiro ou um frentista. Não que isso não ocorra: Ed Benes trabalhava como assistente de pedreiro, mas mesmo assim conseguia tempo livre para praticar seu desenho e está aí como um dos visados nomes dos quadrinhos nos Estados Unidos. No entanto, o esforço que ele teve que investir foi muito maior do que, por exemplo, um assistente de arte – que trabalha com isso o dia inteiro – teria que fazer. Para se viver com arte você precisa QUERER que a arte faça parte da sua vida.

Você está disposto a viver da sua arte? Sim? Então vamos em frente.

Part 2 – What do you do?

Ok! Você quer viver de arte… mas antes precisa aprender a fazer arte.

Cursos são bons, mas é sempre uma boa dica variar nestes cursos – fazer um workshop aqui nesta escola... outro dia na outra... – porque o problema é que certas escolas e professores só lhe ensinam UM jeito de fazer quadrinhos. E quantos mais jeitos diferentes você souber, melhor será.

Se quer escrever uma boa história não fique apenas nos cursos de roteiros de quadrinhos! Vá também à oficinas literárias de poesia ou mesmo em saraus musicais. E leia! Leia, leia, leia, leia, leia!!! Quem não lê não escreve!

Se quer ser um bom desenhista não fique preso apenas ao estilo comics, nem ao mangá, nem ao próprio quadrinho. Faça aulas de pintura artística, de aquarela, de ilustração digital e outros. E desenhe! Desenhe, desenhe, desenhe, desenhe! Você é sempre o seu melhor professor!

... e se não tiver muita grana para cursos, não precisa ficar desesperado! Fique de olho nos sites de algumas escolas, às vezes elas oferecem workshops grátis ou aulas demonstrativas. Isso já ajuda um pouco. E na biblioteca da sua cidade sempre vai ter um livro de arte esperando por você!

Part 3 – Where do you work?

Beleza! Agora que já decidimos no que queremos trabalhar para o resto de nossas vidas, resta saber ONDE vamos trabalhar.

Ter o seu próprio local de trabalho é muito importante! Não dá para fazer desenhos muito profissionais em cima da mesa da cozinha. Nem dá para fazer muitos trampos de arte digital se o seu computador trava toda a vez que você tenta iniciar o Photoshop.

O ideal seria se fosse possível a todos terem um estúdio onde suas bagunças pudessem ficar à vontade sem encrencar com transeuntes e, principalmente, com a mãe. Mas nem todos tem essa sorte. Então será preciso criar estratégias para preparar uma área de trabalho (o seu quarto... um pedaço da sala...) onde você possa espalhar as suas coisas e depois guardá-las rapidamente. Cada um tem a sua – pense e conseguirá!
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Kio Sex Out 30, 2009 12:48 pm

Texto: Jacarandá
Diag. Kio
2 páginas



Bakuman – A Metalinguagem do Mangá


Atrair novos leitores para o mundo da arte seqüencial não é fácil. Mesmo no Japão, onde algumas publicações alcançam facilmente a casa dos milhões. Que dirá novas pessoas que queiram fazer quadrinhos profissionalmente e reciclar o mercado com novas idéias. Embora o número de amadores cresça graças à facilidade de se publicar qualquer coisa na internet, não é todo mundo que sonha em realmente fazer disso um meio de vida.

Talvez seja justamente para dar aquele “empurrãozinho” que os autores Tsugumi Ohba e Takeshi Obata (criadores do mega-hit DEATH NOTE) criaram Bakuman.

Publicada semanalmente na revista Shonen Jump (a maior do ramo no Japão) a série tem como protagonista principal Mashiro (ou Saiko, para os íntimos), um jovem que não sabe bem o que quer da vida. Contenta-se apenas em estudar e ir bem nas provas. Sua maior ambição é arrumar algum emprego num escritório comum e ir levando a vida.

Mas nem sempre foi assim. Quando criança, sonhava em ser um mangaka (autor de mangá), porém acabou desistindo após encarar a realidade dura. Com uma visão negativa da vida, Mashiro não cultiva sonhos. Não tem coragem nem de trocar um “oi” com a grande paixão da sua vida: Azuki, a menina mais bonita da classe.

Tudo isso muda quando seu colega de escola Takagi, faz uma proposta bizarra: juntos serem mangakas! Saiko sabe desenhar muito bem e Takagi é um ótimo escritor. No começo Mashiro parece reticente, mas acaba aceitando a proposta quando descobre que seu amor, Azuki, também cultiva um “sonho insano”: ser uma dubladora (que no Japão equivale a ser modelo/manequim/atriz).

Deste modo, Azuki e Mashiro fazem um acordo: ambos irão se esforçar para realizar seus sonhos e, quando conseguirem, irão se casar. Mas até lá não poderão se ver, nem se beijar nem nada (é... japoneses são estranhos...).

É a partir daí que a trama começa. Saiko e Takagi começam a dar forma ao seu plano de se tornarem mangakas, passando por todas as etapas: desde o aprendizado das técnicas, incluindo a realização de um manuscrito (historia finalizada) e apresentação a um editor (no Japão é MUITO mais fácil encontrar um autor disposto a te ouvir e efetivamente ver seu material). Tudo isso recheado com muito humor, informações técnicas, citações a outros mangás e até alguns momentos de emoção e drama.

Outros personagens vão surgindo na trama: mangakas profissionais, assistentes de arte e editores diversos. Sendo que o primeiro grande antagonista dos meninos é Eiji Nizuma, um garoto tão novo como eles, mas obcecado por mangá e considerado um gênio. Tanto que com apenas 16 anos já lança sua primeira série – o que causa uma inveja negativa em Saiko.

Apesar de algumas situações parecerem meio forçadas (a obsessão doentia de Saiko em conseguir ter uma série de quadrinhos e um anime antes dos 18 anos para, enfim, poder se casar com Azuki, assusta!) o mangá se desenvolve bem.

A série acabou de completar um ano de publicação no Japão, e os meninos atualmente já participaram de concursos, de premiações, de desavenças, trocaram de editor e até conseguiram emplacar uma série curta na Shonen Jump (mas que não fez muito sucesso).

É possível acompanhá-la em português pelos seguintes sites:


O que é Bakuman?

Eis uma pergunta que muitos fãs (até mesmo japoneses) tem feito. Alguns especulam que “Baku” é o nome de uma divindade nipônica responsável por devorar os sonhos – ele aparece rapidamente no volume 24 de Lobo Solitário. E que “Bakuman” seria o Devorador de Sonhos (fazendo a junção da palavra “man” em inglês). O que é curioso, pois neste mangá temos justamente personagens que lutam pelos seus sonhos.

Ainda não se sabe o motivo dos autores terem escolhido este nome para dar ao mangá, mas alguns dizem que este, na verdade, será o nome do personagem que os dois protagonistas irão criar e que verdadeiramente fará sucesso – e que permitirá que eles enfim realizem seus sonhos.
Kio
Kio
Editor aposentado
Editor aposentado

Mensagens : 1599
Data de inscrição : 29/12/2008
Idade : 52

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por snuckbinks Sex Out 30, 2009 1:25 pm

Entrevista com Alzir Alves:
diagramação: SNUCK


Entrevista com Alzir Alves:

1 - Li que assim como muitos dos grandes artistas, você é ilustrador desde criança. Como vc considera essa fase importante na gênese de grandes talentos?

Comecei a desenhar realmente na minha infância. Tenho um amor muito grande pelos desenhos que fiz enquanto criança. O primeiro personagens que desenhei foi o Lion dos Thundercats. Toda criança tem um amor por arte só que poucas recebem estímulos para continuar, mesmo porque as condições culturais e sociais de nosso país não ajudam a estimular este mercado que é tão rico em criatividade. Me considero uma pessoa de muita abençoada em ter uma mãe que sempre me deu muito apoio e incentivo no processo de aprendizado. Comecei como autodidata e com o tempo conheci o meu grande amigo José Augusto e sua família. O Augusto era na época assistente de Deodato onde aprendi muito sobre quadrinhos. Mas o que me motivou a desenhar ainda mais quadrinhos, isso já na adolescência além de vê belas páginas de Deodato, foi um curso no Senac ministrado por Gilton Lira em 1995. Nesta época conheci várias pessoas que desenhava e procurava aprender sobre quadrinhos. O incentivo e estímulos que recebemos na infância é o que vai nos projetar para o futuro. Eu, graças a Deus, me considero uma pessoa feliz em tudo que estou realizando.

2 - O trabalho de quem você tem acompanhado e por que não dizer que te dá aquela inspiração?

Hoje não estou desenhando até porque tenho absorvido uns contratos de cores e não tenho tido tempo para desenhos. Mas quando eu desenhava, acompanhava estes artistas: Greg Capullo, Alan Davis, Carlos Pacheco, Neal Adams, Os Kuberts, Garcia Lopes, Deodato, Ivan Reis, Mark Silvestri, Dale Keown e etc.
Como hoje estou nas cores, comecei a conhecer alguns coloristas que em minha opinião são fantásticos como: Rod Reis, Ney Rufino, Isanove, Dale Keown, Alex Sinclair e muitos outros. Eu posso dizer que sou um fã destes artistas e tenho estudando algumas coisas de cada um. E estou aprendendo a gostar muito desta função de colorista e o mais importante é que sempre procuro aprender algo novo para tentar crescer a cada dia. É como colorista que estou ingressando no mercado onde já realizei alguns trabalhos como: Witch Hunter, Inferferon force, Insurreição, Revista Quadrinho em Ação, Variable, livros infantis no estilo cartoon e etc.




3 - Por que escolheu colorir hqs, quando a maioria das pessoas corre atrás de uma vaga como desenhista?

Boa pergunta! riso! Quando comecei a me agenciar, isso há 2 anos atrás, vi que não conseguia tempo para fazer os testes de desenho, devido aos prazos curtos e minhas outras atribuições. Então pintou um teste de cor para o título chamando Witch Hunter # 01. O editor informou que precisava escolher um colorista para a revista e enviou três páginas teste. Como eu agencio artistas, passei o teste para umas 20 pessoas na época, mas infelizmente só duas fizeram o teste e mesmo assim incompleto. Então foi aí que tive a iniciativa de apresentar o meu trabalho, porque não queria que o Studio perdesse aquela oportunidade. Levei dois dias para pintar as 3 páginas e enviei o teste para o editor junto com as páginas dos outros artistas. Com 72 horas depois chegou o resultando e eu tinha sido aprovado para assumir como colorista oficial da revista. Não vou mentir, eu não esperava passar, riso! Até pensei que o editor iria se chatear com o que eu enviei para ele e nunca mais falaria com o Rascunho depois disso! Bem, foi totalmente o contrário. Hoje já estou na 4° edição e deste então não parei mais de realizar trabalhos como colorista.

4 - Você faz apenas uso do computador para dar suas cores as páginas, acha que ainda existe espaço para o artista que faz o processo mais artesanal?

Sim. Eu trabalho com coloração digital. Acredito que o processo artesanal tem muito espaço, mas exige um tempo de estudo maior para desenvolver um trabalho com bom resultado.

5 - Qual é o teu processo de trabalho?

Acho que esta pergunta para mim fica complicada de responder. Risos! Meus horários são loucos. Vejo muita gente dizer que tem o dia para fazer seus trabalhos de quadrinhos e tal. Morro de inveja disto! No momento não consigo pensar como descrever minha rotina de trabalho em uma ordem lógica então para não complicar fica para a próxima. Riso!

6 - De que maneira alcançou o mercado de quadrinhos internacional?

Acho que posso dizer com uma palavra: ATITUDE. Quando desejamos algo temos que ter atitude para superar as adversidades da vida e aprender algo com isso. Quando nossas atitudes estão na direção certa, conseguimos bons resultados e as coisas vão acontecendo naturalmente.

7 - Embora existam outros países onde a indústria de quadrinhos é forte, o que ocorre que as pessoas parecem se interessar mais pelo mercado norte-americano?

Simples! As pessoas usam a mídia a favor deles. Como também sou publicitário posso dizer claramente que os americanos são ótimos em vender algo. Todos nós em nossa infância aprendemos que tal marca é boa e tal marca é ruim. Os norte-americanos descobriram que a mídia forte vende e dar qualidade em quase tudo. Por isso que vários países compram a franquia de tal revista como: Batman, Superman, Spiderman e etc. Estes produtos literários vendem sem muito esforço para quem compra a franquia. Então quando alguém começa a pensar em quadrinhos vêm logo às marcas mais fortes do mercado e as outras ficam sufocadas. Os Japoneses se ligaram nisso e agora estão investindo nesta área. Infelizmente o Brasil não pensa em investimentos aqui dentro. Temos artistas fantásticos que são estrelas lá fora e aqui não tem muita visibilidade. Enfim, temos que fazer nossa parte para que isso mude um dia.

8 - Tem algumas dicas pra nossos leitores que buscam uma vaga lá fora?

Estudar sempre, praticar sempre e interagir com pessoas da área. Se aparecer testes com agenciadores fazer sempre o seu melhor. Por que o agente não pode te ajudar se você não se ajuda. Então lute primeiro para ser um bom profissional e ter qualidade em todo seu trabalho.

9 - Quais os projetos que tem participado?

Bem, eu estou tendo o grande prazer de participar dentro e fora de projetos nacionais com a equipe do Rascunho. E com autores que respeito muito e que recomendo para todos vocês, como: Alex Mir ( Insurreição), Rafael Wambier ( Naked Fury, Metal Vendetta), Gil Mendes ( Lorde Kramus) , Marcos Aurélio( Projeto ainda em desenvolvimento) e etc. Projetos nacionais que a equipe do Rascunho tem o prazer de agradecer a oportunidade de esta somando sempre com todos. Em relação aos projetos internacionais, estou trabalhando com cores em 3 edições de títulos diferentes, infelizmente não posso divulgar.








10 - Li em teu blog, que você trabalha com tua esposa, como se dá esse entrosamento?

Eu e a Nivia temos um ótimo entrosamento de trabalho e sempre buscamos separar bem o trabalho da vida pessoal. Claro que como todo casal temos os stress normal do dia-a-dia, devido nossa rotina ser bastante itinerante, com responsabilidades em coordenar toda a equipe do Rascunho Studio, artistas, editores, etc.
A Nívia Alves é responsável pela parte burocrática do Studio. É ela quem faz a comunicação com os artistas e editores juntamente com Ana Karla no processo de traduções. Cuida do financeiro na realização de cobrança e pagamentos aos artistas. Enfim, ela é realmente uma pessoa fundamental no bom andamento do Studio.
Como ela já gerenciou pessoas assim como eu, sabemos que uma equipe tem que esta feliz para se sentir bem em qualquer lugar. Tentamos manter sempre um ótimo contato com os nossos agenciados. E sempre quando alguém me pergunta se o Rascunho é bom eu respondo: Pergunte para algum artista se ele esta feliz ou se sente bem. O Artista é quem deve falar de nosso trabalho. Ele feliz o nosso trabalho esta bem também. Em nossas reuniões falamos sempre em clareza, agilidade e eficiência e a Nívia Alves possui essas características.

11 - Sobre Quadrinhos Nacionais, o que seria uma solução. E onde o pessoal tem errado?

Bem, a solução é Mídia e editoras que acreditem no material nacional. Artista e escritores qualificados não faltam. Eu estou muito feliz em ver projetos nacionais sendo publicados nos Estados Unidos por grandes editoras. Isso só confirma o que estou dizendo. Antigamente quando havia os Zines de fotocópia, os roteiros já eram bons, mas não tinham muitos artistas no padrão que encontramos hoje, apenas alguns lutando para dar qualidade nos desenhos e a maioria autodidata. Mas hoje não nos falta mais nada!!! Sabemos que para gerar emprego para artistas nacionais dentro do nosso país, temos que consumir o material nacional também. Mas infelizmente não existe uma motivação, um incentivo da mídia do nosso país para que isto aconteça. Por que talento não nos falta, o que nos falta realmente é a valorização do que é nosso. Será que as editoras não estão vendo isso?

Obrigado por nos conceder esse tempo pra um breve bate papo... até mais!

Eu que agradeço, primeiramente a Deus por esta oportunidade. E quero lhes dizer que sou fã de carteirinha do Farrazine. É um enorme prazer participar e somar com vocês. Sucesso a todos!
snuckbinks
snuckbinks
Apagati CRTL+ALT+DEL

Mensagens : 744
Data de inscrição : 17/12/2008

Ir para o topo Ir para baixo

Textos Para Revisão - Número 14 - Página 2 Empty Re: Textos Para Revisão - Número 14

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 2 de 2 Anterior  1, 2

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos