FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
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Marcelo Soares
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Kio escreveu:Eu acrescento, Nano... mas não pretendo mexer na diagramação. Acho que tá bom assim.
Eu tava pensando se duas colunas por página não melhoraria...
Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Nano Falcão escreveu:Kio escreveu:Eu acrescento, Nano... mas não pretendo mexer na diagramação. Acho que tá bom assim.
Eu tava pensando se duas colunas por página não melhoraria...
Farei isso pra ver como fica.
Kio- Editor aposentado
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Demais esse texto do Aconteceu em Abril!
snuckbinks- Apagati CRTL+ALT+DEL
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Eu sou idiota. Quais textos ainda estão por serem revisados?
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Ricardo Andrade escreveu:Eu sou idiota. Quais textos ainda estão por serem revisados?
Nem... só tá recuperando o tempo perdido.
Textos sem revisão (todos postados aqui neste tópico):
• A Saga da EC Comics
• Garota-Esquilo
• Introdução Ilha de Lego
• Por Onde Anda?
• Entrevista Rascunho
• Vendo os Leitores
• Túnel do Tempo
• Séries
Textos com a Aluada:
• Godzilla Bravo
• Ideias Matam
- Rodrigo, é bom dar uma perguntada pra ele se já estão prontos.
Texto revisado pelo Mainardi:
• Entrevista Lilian Mitsunaga
Última edição por Kio em Sex Abr 24, 2009 8:12 am, editado 2 vez(es)
Kio- Editor aposentado
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
snuckbinks escreveu:Demais esse texto do Aconteceu em Abril!
ainda bem que gostaram da idéia. deu mais trabalho do que eu pensava pesquisar.
Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Texto e diag. Snuck
1 página
1 página
Lie to Me
Seguindo a linha investigativa, essa série se baseia na idéia das mentiras ou verdades que mostramos em nossas expressões e comportamentos. O Dr. Lightman (Tim Roth, de O Incrível Hulk), lidera uma equipe treinada para detectar microexpressões, mudanças rápidas de postura e variações no tom da voz, juntos auxiliam o governo a solucionar problemas e crimes, muitas vezes se valendo de blefes para chegar onde querem. É uma série dramática, ainda inédita no Brasil.
Fringe
Do mesmo criador de Lost, essa série tras de volta o clima de Arquivo X, mas sem alienígenas ou coisas sobrenaturais. Em Fringe tudo tem uma explicação científica, por mais absurda que possa parecer. O próprio termo "Fringe" vem de "Borda", ou "Ciencia de Borda", parte da ciência que se dedica ao estudo de fenômenos como telecinese e teleporte. Com episódio piloto alucinate, onde uma avião aterriza no modo piloto automático e todos os tripulantes estão mortos, como que derretidos, e a única pista é uma cápsula de insulina encontrada no corpo um dos tripulantes. Uma equipe do FBI é designada para o caso, a investigação acaba levando a um cientista dos tempos da Guerra Fria, o único com conhecimento suficiente nesse tipo de ciência, mas que está internado em um manicômio. Excelente série carregada com supense e uma leve pitada de ação! Vai ao ar no Brasil pela Warner, toda terça-feira às 22h00.
The Beast
Patrick Swayze está demais nessa eletrizante série policial, ele interpreta Charles Barker, um experiente agente do FBI, trabalhando com um agente novato. Além dos casos que eles tem de resolver, a série se desenvolve em uma trama paralela, pois pesa sob Barker a suspeita de corrupção, e seu parceiro novato é recrutado para investigar o parceiro. Série nova, embora, ainda em sua primeira temporada, indo ao ar aqui no Brasil todo domingo as 22h00 pela A&E, já garantiu os contratos para a segunda temporada. Destaque para Patrick Swayze, que mesmo lutando contra um Câncer, tem-se destacado como grande ator, aumentando ainda mais a carga de exercícios, exigência das cenas de ação, nessa que, na minha singela opinião, é uma das melhores séries do gênero, na atualidade.
Sons of Anarchy
Quem nunca se imaginou andando por estradas montado em uma Harley Davidson? Essa série retrata um motoclube chamado Sons of Anarchy, dos mesmos criadores de The Shield, a série nos leva pra dentro de uma gangue de motoqueiros, vivenciando seus dramas e problemas familiares, bem como o relacionamento com a Lei e outros motoclubes. Inspirado em Hamlet, isso mesmo você leu certo, Hamlet! A série trilha um caminho onde um filho reclama a "posição" do pai, como líder dos seus. Os roteiristas contam ainda, com o apoio de uma gangue de motocicletas de verdade, tudo pra trazer mais veracidade aos dramas. Série dramática recheada de intrigas e ação, ainda tras um elenco que você vai ter aquela impressão: "- Puxa, que filme eu vi com esse cara?" Pois além dos protagonistas Charlie Hunnam (hooligans) e Ron Perlman (hellboy), a série tras outros atores que sempre estão no elenco de filmes conhecidos. Série Inédita no Brasil
Kio- Editor aposentado
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Kio escreveu:Textos com a Aluada:
• Godzilla Bravo
• Ideias Matam
- Rodrigo, é bom dar uma perguntada pra ele se já estão prontos.
Mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa: Aluada me mandou já a algum tempo ambos
IDÉIAS MATAM!
Por Marcelo Soares
Revisão: Aluada
Simplicidade, bons desenhos, linguagem cinematográfica, bom humor e uma história de tirar o fôlego do início ao fim, daquelas que lhe prendem a cada passada de página. Assim é Eu morro à meia noite de Kyle Baker (não confunda com Clive Barker, criador de Hellraiser), escritor e desenhista da elogiada fase do Homem-Borracha (nem adianta dar alô à Panini que eles não têm nem humor, infelizmente).
Na história, estamos na virada de 1999 para 2000, e temos toda a paranóia sobre o Bug do Milênio. Para Larry, definitivamente tudo estava para chegar ao fim mesmo, isso depois de ser abandonado pela namorada e tomar comprimidos para ter sucesso em um suicídio. Tudo ia “bem”: comprimidos tomados, carta suicida feita, então, de repente, o motivo do ato de morte bate na porta e se diz arrependida. A partir daí, o personagem passa por toda uma odisséia para conseguir não morrer. Tenta cuspir os comprimidos, mas não tem sucesso por conta de vários imprevistos, consegue auxílio por telefone de uma médica que lhe diz que se não vomitar o remédio até a meia-noite não teria mais volta. A corrida contra o tempo começa, saindo pelas ruas de Nova York, tentativa de assassinato no metrô, torta de uma “vózinha”, explosões e atos heróicos. Uma história de amor bem estranha, mas por isso mesmo muito interessante.
O roteiro de Baker prende realmente o leitor, em alguns momentos vemos a narrativa como um roteiro técnico feito para o desenhista ou mesmo como se fosse um livro. Uma outra curiosidade é a falta de balões (os diálogos e recordatórios são em legendas, como nos quadrinhos antigos), o desenho em si é simplesmente fabuloso. O estilo é o já consagrado do autor: puxado para a animação infantil. A cada reviravolta da trama a tensão (colocada também na disposição de imagens e texto) vai aumentando, e a vontade de se ver a história animada na “tela grande” também. Particularmente, gosto de one-shots (histórias fechadas), acho que influenciado pelo costume de assistir curtas metragens, ver uma situação direta, com início, meio e fim (diferente da maioria das revistas periódicas da atualidade). Como diria um conhecido meu roteirista de cinema: “história curta é a piada pronta, aquela que é simples, direta, mas mesmo assim não é simplória, traz suas surpresas de uma forma interessante”.
Essa HQ faz parte de um projeto da linha Vertigo chamado V2K, que relata contos da virada do milênio, outra série relacionada a este projeto é 4 Horsemen, com os quatro cavaleiros modernos do Apocalipse. Além destes dois, existem Brave Old World (Admirável Mundo Velho) que conta uma história em que, em vez do ano virar para 2000, o tempo volta para 1900. E Pulp Fantastic, numa história surreal de um planeta comandado por fanáticos religiosos.
É sempre bom ver boas inovações nesse mundo já desgastado dos quadrinhos americanos. Como, infelizmente, mais uma vez a Vertigo no Brasil perdeu sua casa, acredito que tão cedo veremos essa obra prima nas bancas por aí. Mas, quando puderem leiam-na e vejam como idéias que aparentemente são simplórias, se bem tratadas podem se tornar algo de alta qualidade.
Godzila bravo
Revisão: Aluada
Kaiju é o nome em japonês dos filmes de monstros gigantes. O mais famoso dos filmes de monstros gigantes aqui no Ocidente é Godzilla. Acredito ser interessante saber um pouco mais sobre um evento ocorrido um pouco antes do lançamento do filme e que pode ter influenciado seu impacto de maneira decisiva.
Em primeiro de março de 1954, os EUA realizaram um teste com um artefato nuclear no atol de Bikini, no Pacífico. O teste foi mal calculado e a explosão foi um “pouco” maior do que a esperada, provocando uma chuva atômica branca sobre a força naval de 10 mil militares reunidas para observação, em um lugar (esperava-se, antes da coisa acontecer) seguro. O teste, cujo nome-código era Bravo, criou uma cratera de 75 metros de profundidade e dois quilômetros de diâmetro.
Em dois de março, meteorologistas norte-americanos foram retirados de uma ilha distante 213 quilômetros da detonação. Dois dias depois, começaram a ser evacuados os habitantes da ilha Rongelap, localizada a 144 quilômetros do teste. Flocos radioativos “nevaram” sobre a ilha apenas quatro horas depois do teste e formaram uma camada sobre o solo de alguns centímetros. Inocentes do perigo, os habitantes logo passaram a sofrer de diarréia, vômitos, queimaduras na pele, perda de cabelo, hemorragias. Sintomas similares aos sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki.
Duas semanas mais tarde, o governo norte-americano ainda mantinha o assunto oculto. Mas um pesqueiro japonês chamado Fukuryu Maru retornou ao porto de Yaizu. Eles estavam a 150 quilômetros a leste do atol, bem afastados da área de segurança do teste. Mesmo assim todos os 23 membros da tripulação sofriam com os efeitos da radiação. Eles viram o clarão da explosão e, três horas depois, uma tempestade de “neve” cobriu o convés. Intrigados e com vontade de fazer uma lembrança, alguns tripulantes guardaram aquela coisa em garrafas (o que me lembrou o caso do Césio 137 em Goiás). Depois lavaram o convés do navio, certamente salvando suas vidas. A situação provocou pânico no Japão: Toneladas de pescado foram destruídas; sindicatos, políticos e jornais exigiam o fim imediato dos testes que continuaram a se realizar no Pacífico.
Em novembro de 1954, estreou nos cinemas japoneses o filme Gojira ou, como conhecemos por aqui, Godzilla. O livro “Homens do Fim do Mundo”, de P. D. Smith (de onde retirei esta história) afirma que Godzilla foi inspirado em um filme B norte-americano de 1953 (um dinossauro é despertado por testes nucleares e ataca Manhattan). Segundo o autor, existem claras referências a este episódio do teste Bravo: no início de Godzilla, a tripulação de um barco testemunha o surgimento do monstro e os sobreviventes avisam sobre a criatura. Pessoalmente, acho um prazo apertado para uma inclusão no roteiro, mas como não entendo nada de cinema... Quem sabe?
Além da explosão acordar a besta de seu berço esplêndido, ela tornou o monstro radioativo. No filme, contadores Geiger eram usados em suas pegadas gigantescas. Produtores do filme confirmaram o objetivo de criar uma “cara monstruosa” para a bomba atômica. E conseguiram: O filme foi um sucesso no Japão, pessoas assistiam em silêncio, muitas saíam do cinema chorando, as lembranças de Hiroshima e Nagasaki ainda frescas na cabeça.
Na realidade, quando se percebeu que o objetivo dos militares norte-americanos era realmente jogar uma bomba atômica sobre cidades japonesas, uns poucos cientistas tentaram fazer abaixo-assinados e até propuseram que se fizesse uma demonstração “pública” para dar ao inimigo a chance de rendição. Ninguém escutou, envolvidos que estavam no esforço de guerra e na ânsia de mostrar aos soviéticos sua força. O livro relata os esforços de um dos criadores da bomba, Leo Szilard, em divulgar os catastróficos efeitos de uma guerra nuclear e na possibilidade de que uma única bomba pudesse envenenar todo o globo e exterminar a vida na Terra (com exceção, como se sabe, das baratas).
O teste Bravo esclareceu com maior veemência que o vento nuclear era um perigo real. Infelizmente, nada como um caso prático como este do Teste Bravo para surtir mais efeito. Anos depois, em 1957, os argentinos Héctor Germán Oesterheld (nos roteiros) e Francisco Solano López (nos desenhos) criaram a apavorante e sensacional história “El Eternauta” (há rumores de que vem um filme por aí) que inicia com uma estranha neve fosforescente que desaba durante uma madrugada eliminando a maior parte da vida no mundo.
A mesma idéia reside na “bomba suja” que é um dos maiores medos do governo norte-americano. Um grupo terrorista poderia criar uma única bomba capaz de realizar um estrago sem precedentes e no mundo inteiro. Uma guerra na periferia do mundo (entre Paquistão e Índia ou entre as Coréias) pode despertar este monstro. Apesar de seu tamanho, Godzilla ainda espreita nas sombras.
Sorry, sorry, sorry
Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Revisei o texto da Garota Esquilo e propus alterações no corpo de texto e no título: "Vinda da Garota Esquilo" é estranho. Se não estiver ok, peço desculpas...
Qualé o grilo, Garota-Esquilo?
Imagine que você é um personagem de quadrinhos. Legal! E você foi criado pelo Steve Ditko, ok? O criador do Homem-Aranha, do Questão, desses caras. Suponha que sua primeira aparição foi uma parceria com o Homem de Ferro pra derrotar um vilão. E aí vocês derrotam o Dr. Destino. Um ótimo começo! Diríamos que começou bem nessa área. Você derrota grandes e tradicionais vilões do planeta: Mandarim, Modok, Terrax e até em Thanos. Ah, e em Batroc, o Saltador, embora isso não tem tanta graça assim. Aí você derrota o Deadpool e ele passa a considerar você uma das maiores forças da turma dos mocinhos, junto com Thor, Homem de Ferro, etc. Isso te torna um peso pesado, hein? Um cara muito mau dentro do poderoso universo Marvel, não? Bem, na verdade isso te torna...a Garota-Esquilo.
Surgida em 1991 na revista Marvel Super Heroes Special Vol.2 #8, numa história criada e desenhada por Steve Ditko, com roteiro de Will Murray, Doreen Green é uma jovem mutante dotada de poderes que reproduzem as habilidades de um esquilo (Homem-Aranha, poderes de aranha, Homem-Formiga, poderes de formiga...realmente nós podíamos ter adivinhado essa...), como agilidade sobre-humana, garras retráteis, um rabo preênsil e a habilidade de se comunicar com esquilos, como seu primeiro mascote, Monkey Joe.
Em sua primeira aventura, a pirralha, com a maturidade de seus 14 anos, decide emboscar o Homem de Ferro para pedir que ele a aceite como sua parceira-mirim, mas o herói metálico (que naquele dia estava sóbrio) recusa a proposta. Entrentanto, em seguida o vingador dourado acabou novamente emboscado (era uma ótima tarde para emboscadas), desta vez pelo Dr. Destino, que consegue derrotá-lo. O monarca latveriano desdenha da Garota-Esquilo, não a considerou uma ameaça. Engano do qual o pobre doutor se arrependeria logo depois: milhares de esquilos comandados mentalmente por Doreen invadem a nave de Destino e derrubam-na ao destruir os componentes e derrotando o vilão. Sem outro recurso, libertou Tony Stark e fugiu covardemente. Sim, o Dr. Destino fugiu covardemente de uma garota de 14 anos vestida de esquilo.
Após este fugaz momento de glória, a heroína passou um bom tempo longe dos holofotes. Reapareceu apenas quando se juntou aos Vingadores dos Grandes Lagos, grupo formado por heróis com poderes...não muito convencionais...como Flatman (uma espécie de Sr. Fantástico que estudou moda e tem o corpo todo plano) e Doorman (um cara cujo corpo serve como um portal e...sim, as pessoas entram nele... e não, não vamos dar detalhes sobre isso...). E a partir daí, preparem-se: se vocês achavam que a biografia desta personagem era bizarra, perceberão que agora as coisas começarão a ficar estranhas, muito mais estranhas do que até agora.
Como integrante dos VGL, faz com que seu mascote, Monkey Joe, passasse a ser considerado um membro efetivo do grupo. Infelizmente, seu pobre animal de estimação foi assassinado por um criminoso fantasiado de Dr. Destino, um membro rejeitado dos VGL chamado Leather Boy e tinha um estranho fetiche com roupas de couro.
Com um novo mascote, Tippy Toe, derrotam Modok, Terrax e Thanos, sendo que o próprio Uatu, também conhecido como “O Vigia”, testemunha a derrota para garantir que aquele era o verdadeiro Thanos (e por que não seria?). Dum Dum Dugan oferece a ela uma posição na Shield, que a observava durante anos, mas ela recusa, pois prefere continuar com os Vingadores dos Grandes Lagos. Cabe lembrar que, nessa época, o nome do grupo fora alterado para X-Men dos Grandes Lagos para evitar um processo por parte da Fundação Stark. Mas logo depois passaram a se chamar Campeões dos Grandes Lagos, após terem ganho um torneiro de pôquer envolvendo vários outros super-grupos.
Os CGL são atacados então por Deadpool, que procurava melhorar sua imagem com o governo da era pós-Guerra Civil que perseguia heróis não-registrados. Mas ele é então vencido pela Garota-Esquilo, adquirindo respeito por parte de Deadpool, que passa a considerá-la uma das grandes forças no mundo dos super-heróis. E também é informado de que o grupo já se encontrava com o devido registo. Logo depois eles se unem para salvar o mundo de um plano maligno da IMA ( o seqüestro de um deus grego faria todos os super-heróis bêbados). Aceitam Deadpool como membro-reserva e mudam o nome do grupo para Iniciativa dos Grandes Lagos. Calma, já está acabando...
A próxima aventura de Doreen então foi uma volta no tempo: seria para impedir que sua paixão platônica, Speedball, se transformasse em Penance. Após roubar uma máquina de viagem temporal do Dr. Destino, ela acabou indo parar no futuro, onde encontra uma versão alternativa do seu amor, mas não consegue convencê-lo a voltar no tempo. Então, um dos membros do seu grupo, o Sr. Imortal, a convenceu a voltar até sua própria era e poder expulsar Deadpool da base da Iniciativa dos Grandes Lagos, onde ele havia decidido passar as férias. E é basicamente isso.
E por mais assustador e chocante que isso possa parecer, essa é, em linhas gerais, a cronologia da Garota-Esquilo nos quadrinhos. Possivelmente nascida como uma crítica ou uma piada de Ditko ao gênero de super-heróis, abandonada durante muito tempo no limbo dos quadrinhos e depois recuperada por Dan Slott para voltar ao seu posto de destaque no universo Marvel, sendo talvez um dos personagens mais bizarros da editora e com quase nenhum material publicado aqui no Brasil. Mas com certeza uma das pessoas que você gostaria de ter do seu lado se topasse com Galactus num beco escuro no meio da noite. Vida longa à Garota-Esquilo.
Quer saber mais sobre a Garota Esquilo? Deus, você tem um problema...mas aqui vão as principais edições:
Marvel Super Heroes Special Vol.2 #8: Primeira aparição
GLA #2: Se torna membro dos Vingadores dos Grandes Lagos
GLX-Mas Special #1: Derrota Modok
Deadpool/GLI: Summer Fun Spectacular#1: Basicamente todo o resto...
Qualé o grilo, Garota-Esquilo?
Imagine que você é um personagem de quadrinhos. Legal! E você foi criado pelo Steve Ditko, ok? O criador do Homem-Aranha, do Questão, desses caras. Suponha que sua primeira aparição foi uma parceria com o Homem de Ferro pra derrotar um vilão. E aí vocês derrotam o Dr. Destino. Um ótimo começo! Diríamos que começou bem nessa área. Você derrota grandes e tradicionais vilões do planeta: Mandarim, Modok, Terrax e até em Thanos. Ah, e em Batroc, o Saltador, embora isso não tem tanta graça assim. Aí você derrota o Deadpool e ele passa a considerar você uma das maiores forças da turma dos mocinhos, junto com Thor, Homem de Ferro, etc. Isso te torna um peso pesado, hein? Um cara muito mau dentro do poderoso universo Marvel, não? Bem, na verdade isso te torna...a Garota-Esquilo.
Surgida em 1991 na revista Marvel Super Heroes Special Vol.2 #8, numa história criada e desenhada por Steve Ditko, com roteiro de Will Murray, Doreen Green é uma jovem mutante dotada de poderes que reproduzem as habilidades de um esquilo (Homem-Aranha, poderes de aranha, Homem-Formiga, poderes de formiga...realmente nós podíamos ter adivinhado essa...), como agilidade sobre-humana, garras retráteis, um rabo preênsil e a habilidade de se comunicar com esquilos, como seu primeiro mascote, Monkey Joe.
Em sua primeira aventura, a pirralha, com a maturidade de seus 14 anos, decide emboscar o Homem de Ferro para pedir que ele a aceite como sua parceira-mirim, mas o herói metálico (que naquele dia estava sóbrio) recusa a proposta. Entrentanto, em seguida o vingador dourado acabou novamente emboscado (era uma ótima tarde para emboscadas), desta vez pelo Dr. Destino, que consegue derrotá-lo. O monarca latveriano desdenha da Garota-Esquilo, não a considerou uma ameaça. Engano do qual o pobre doutor se arrependeria logo depois: milhares de esquilos comandados mentalmente por Doreen invadem a nave de Destino e derrubam-na ao destruir os componentes e derrotando o vilão. Sem outro recurso, libertou Tony Stark e fugiu covardemente. Sim, o Dr. Destino fugiu covardemente de uma garota de 14 anos vestida de esquilo.
Após este fugaz momento de glória, a heroína passou um bom tempo longe dos holofotes. Reapareceu apenas quando se juntou aos Vingadores dos Grandes Lagos, grupo formado por heróis com poderes...não muito convencionais...como Flatman (uma espécie de Sr. Fantástico que estudou moda e tem o corpo todo plano) e Doorman (um cara cujo corpo serve como um portal e...sim, as pessoas entram nele... e não, não vamos dar detalhes sobre isso...). E a partir daí, preparem-se: se vocês achavam que a biografia desta personagem era bizarra, perceberão que agora as coisas começarão a ficar estranhas, muito mais estranhas do que até agora.
Como integrante dos VGL, faz com que seu mascote, Monkey Joe, passasse a ser considerado um membro efetivo do grupo. Infelizmente, seu pobre animal de estimação foi assassinado por um criminoso fantasiado de Dr. Destino, um membro rejeitado dos VGL chamado Leather Boy e tinha um estranho fetiche com roupas de couro.
Com um novo mascote, Tippy Toe, derrotam Modok, Terrax e Thanos, sendo que o próprio Uatu, também conhecido como “O Vigia”, testemunha a derrota para garantir que aquele era o verdadeiro Thanos (e por que não seria?). Dum Dum Dugan oferece a ela uma posição na Shield, que a observava durante anos, mas ela recusa, pois prefere continuar com os Vingadores dos Grandes Lagos. Cabe lembrar que, nessa época, o nome do grupo fora alterado para X-Men dos Grandes Lagos para evitar um processo por parte da Fundação Stark. Mas logo depois passaram a se chamar Campeões dos Grandes Lagos, após terem ganho um torneiro de pôquer envolvendo vários outros super-grupos.
Os CGL são atacados então por Deadpool, que procurava melhorar sua imagem com o governo da era pós-Guerra Civil que perseguia heróis não-registrados. Mas ele é então vencido pela Garota-Esquilo, adquirindo respeito por parte de Deadpool, que passa a considerá-la uma das grandes forças no mundo dos super-heróis. E também é informado de que o grupo já se encontrava com o devido registo. Logo depois eles se unem para salvar o mundo de um plano maligno da IMA ( o seqüestro de um deus grego faria todos os super-heróis bêbados). Aceitam Deadpool como membro-reserva e mudam o nome do grupo para Iniciativa dos Grandes Lagos. Calma, já está acabando...
A próxima aventura de Doreen então foi uma volta no tempo: seria para impedir que sua paixão platônica, Speedball, se transformasse em Penance. Após roubar uma máquina de viagem temporal do Dr. Destino, ela acabou indo parar no futuro, onde encontra uma versão alternativa do seu amor, mas não consegue convencê-lo a voltar no tempo. Então, um dos membros do seu grupo, o Sr. Imortal, a convenceu a voltar até sua própria era e poder expulsar Deadpool da base da Iniciativa dos Grandes Lagos, onde ele havia decidido passar as férias. E é basicamente isso.
E por mais assustador e chocante que isso possa parecer, essa é, em linhas gerais, a cronologia da Garota-Esquilo nos quadrinhos. Possivelmente nascida como uma crítica ou uma piada de Ditko ao gênero de super-heróis, abandonada durante muito tempo no limbo dos quadrinhos e depois recuperada por Dan Slott para voltar ao seu posto de destaque no universo Marvel, sendo talvez um dos personagens mais bizarros da editora e com quase nenhum material publicado aqui no Brasil. Mas com certeza uma das pessoas que você gostaria de ter do seu lado se topasse com Galactus num beco escuro no meio da noite. Vida longa à Garota-Esquilo.
Quer saber mais sobre a Garota Esquilo? Deus, você tem um problema...mas aqui vão as principais edições:
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GLA #2: Se torna membro dos Vingadores dos Grandes Lagos
GLX-Mas Special #1: Derrota Modok
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
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Última edição por Kio em Qua Abr 29, 2009 4:10 pm, editado 2 vez(es)
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Ontem, eu refiz uma vez, era madrugada. Mas agora relendo, tem umas coisas meio esquisitas:
"Os CGL são atacados então por Deadpool, que procurava melhorar sua imagem com o governo da era pós-Guerra Civil que perseguia heróis não-registrados. Mas ele é então vencido pela Garota-Esquilo, adquirindo respeito por parte de Deadpool, que passa a considerá-la uma das grandes forças no mundo dos super-heróis. E também é informado de que o grupo já se encontrava com o devido registo. Logo depois eles se unem para salvar o mundo de um plano maligno da IMA ( o seqüuestro de um deus grego faria DEIXARIA todos os super-heróis bêbados). Aceitam Deadpool como membro-reserva e mudam o nome do grupo para Iniciativa dos Grandes Lagos. Calma, já está acabando..."
Eu não sei se cabe mais espaço, mas acho que valeria uma explicação maior aqui... Por que o sequestro tornaria os super heróis bêbados? Eles ficariam permanentemente bêbados?
"A próxima aventura de Doreen então foi uma volta no tempo: seria para impedir que sua paixão platônica, Speedball, se transformasse em Penance. Após roubar uma máquina de viagem temporal do Dr. Destino, ela acabou indo parar no futuro, onde encontra uma versão alternativa do seu amor, mas não consegue convencê-lo a voltar no tempo. Então, um dos membros do seu grupo, o Sr. Imortal, a convenceu a voltar até sua própria era e poder expulsar Deadpool da base da Iniciativa dos Grandes Lagos, onde ele havia decidido passar as férias. E é basicamente isso."
Este trecho está confuso. Talvez seja pra ficar assim mesmo (ficaria mais engraçado), mas por via das dúvidas:
-Ela vai ao futuro, encontra a versão alternativa de Speedball. Ela quer convencê-lo a retornar no tempo pra fazer o quê?
-Foi a versão futura ou passada do Sr.Imortal que a convenceu a retornar ao presente?
-Por último, uma dúvida pessoal: Speedball eu conheço do Civil War e do Alias (Aliás, acabou de me ocorrer que não tenho idéia de sua origem). Penance... Quem é?
Desculpa a chateação...
"Os CGL são atacados então por Deadpool, que procurava melhorar sua imagem com o governo da era pós-Guerra Civil que perseguia heróis não-registrados. Mas ele é então vencido pela Garota-Esquilo, adquirindo respeito por parte de Deadpool, que passa a considerá-la uma das grandes forças no mundo dos super-heróis. E também é informado de que o grupo já se encontrava com o devido registo. Logo depois eles se unem para salvar o mundo de um plano maligno da IMA ( o seq
Eu não sei se cabe mais espaço, mas acho que valeria uma explicação maior aqui... Por que o sequestro tornaria os super heróis bêbados? Eles ficariam permanentemente bêbados?
"A próxima aventura de Doreen então foi uma volta no tempo: seria para impedir que sua paixão platônica, Speedball, se transformasse em Penance. Após roubar uma máquina de viagem temporal do Dr. Destino, ela acabou indo parar no futuro, onde encontra uma versão alternativa do seu amor, mas não consegue convencê-lo a voltar no tempo. Então, um dos membros do seu grupo, o Sr. Imortal, a convenceu a voltar até sua própria era e poder expulsar Deadpool da base da Iniciativa dos Grandes Lagos, onde ele havia decidido passar as férias. E é basicamente isso."
Este trecho está confuso. Talvez seja pra ficar assim mesmo (ficaria mais engraçado), mas por via das dúvidas:
-Ela vai ao futuro, encontra a versão alternativa de Speedball. Ela quer convencê-lo a retornar no tempo pra fazer o quê?
-Foi a versão futura ou passada do Sr.Imortal que a convenceu a retornar ao presente?
-Por último, uma dúvida pessoal: Speedball eu conheço do Civil War e do Alias (Aliás, acabou de me ocorrer que não tenho idéia de sua origem). Penance... Quem é?
Desculpa a chateação...
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Entrevista Gimenéz (Introdução)
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Texto: Ramón
Diag. Snuck
Arte: Mainardi
2 páginas
"Para mim a ilustração é uma forma muito sintética de contar histórias. Um só quadrinho pode disparar a sua imaginação tão profundamente quanto o autor desejar."
São palavras de um senhor nascido em Mendoza, Argentina, no ano de 1943. Seu nome é Juan Antonio Giménez López. Para ilustrar ainda melhor suas palavras, gostaria que os leitores prestassem atenção nas imagens a seguir.:
Ele tem, realmente, no que em sua arte se refere razão não é?
Desde finais dos anos 70, quando deixa a Argentina e vai à Europa, Juan começa a se destacar com trabalhos feitos na Espanha, Itália e França. Sua arte é muito elogiada e começa a acumular destaques, tais como, melhor desenhista eleito pelos leitores das revistas Comix e Internacional em 1983, 84, 85 e 90; Prêmio de melhor desenhista no prestigiado Salón del Cómic de Barcelona em 1984 entre muitos outros prêmios.
Dentre seu vasto trabalho apreciamos obras como:
AS DE PIQUE - Sobre o conflito da II Guerra Mundial. Esta obra, que tem algo mais que 500 páginas, foi o trampolim para que Gimenéz entrasse no mercado editorial.
A seguir, publica WAR 3 e a ESTRELA NEGRA, sendo esta última sua primeira experiência com cores nos quadrinhos. Logo vieram CIUDAD, CUESTIÓN DE TIEMPO, EXTRAÑO JUICIO A ROLY ELY, JUEGO ETERNO, BASURA, e a obra onde Juan maravilhou o mundo; A SAGA DOS METABARÕES. Essa é somente uma pequena pincelada no currículo de nosso hermano, há ainda, muito mais coisas feitas por Gimenéz. De fato, ele trabalhou com alguns dos melhores roteiristas de banda desenhada da história tais como; Lorenzo Díaz, Emilio Balcarce, Carlos Trillo, Alfredo J. Grassi, Jean Genever, Alejandro Jodorowsky, Ricardo Barreiro, Dal Pra, etc... Apesar de ter trabalhado com tantos roteiristas bons, foi com Jodorowsky onde encontrou o ápice. "A SAGA DOS METABARÕES" elevou a arte e a fama de Giménez a estar entre os maiores quadrinistas da história. A capacidade de Juan em plasmar conceitos futuristas com a tradição medieval caracterizou esse trabalho de um jeito inesquecível para qualquer amante de quadrinhos.
Juan, ao largo de sua carreira, demonstrou seu virtuosismo tanto em cores como em preto-e-branco, tanto em histórias de ficção como em entornos contemporâneos, tanto como desenhista, como colorista ou roteirista, chegou inclusive a realizar trabalhos editoriais destacados pela crítica. Em suma, Juan Gimenéz é um dos artistas mais completos do panorama atual.
Poucos autores conseguem tocar tão fundo na poesia que supõe a arte dos quadrinhos. Ver a arte de Giménez é transportar-se a um mundo fantástico onde ele conduz nossos sonhos com destreza. Cada quadrinho é tão minucioso que faz com que o leitor pare e se sinta dentro do universo que nos introduz o desenhista. Poucos artistas obrigam seus leitores a realizarem a seguinte pergunta:
Kio- Editor aposentado
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Texto - Schepens
Diag. Snuck
2 páginas (34 e 35)
Diag. Snuck
2 páginas (34 e 35)
SPIRIT
UM FILME SEM ESPÍRITO
Por:
Hugo Schepens de Melo
Fui ver o “Spirit”? Fui. Gostei? Não. Porquê? Passo a explicar:
Quando vi o trailer do Spirit pela primeira vez no youtube pensei que fosse uma brincadeira, um dos imensos trailers feito por fãs que circulam via Internet (como o do X-men 4, Spider-Man 4, etc…).
O motivo que me fez duvidar da veracidade do vídeo foi o facto de parecer ter sido tirado do filme Sin City.
Ora, uma vez que o Spirit que eu conheço (do Will Eisner) não é nada semelhante ao Sin City de Frank Miller, pensei que fosse tudo uma partida inofensiva.
Antes fosse…
Momentos depois fui ao IMDB e verifiquei que o realizador ia ser Frank Miller. As coisas começavam a fazer sentido…
Frank Miller está na sua fase de capitalismo agudo. Normalmente com a idade os artistas vão ficando mais preocupados em fazer arte e esquecem um pouco a conta bancária (basta ver o caso de Alan Moore). No caso de Frank Miller aconteceu o contrário.
O criador de “The Dark Knight Returns” (um dos marcos épicos na história da BD) e que sempre pautou pela originalidade e pela fuga ao convencional, é hoje um business man de Hollywood, mais preocupado com as vendas do que com o trabalho produzido.
Isso é comprovado com a sua futura sequela de 300 (porquê estragar uma obra perfeita, pergunto eu?) e com esta obsessão em ser realizador ao invés de continuar na escrita que é onde ele fica melhor. E se no caso de Sin City (uma bela adaptação!) as coisas correram bem, era porque ele era CO-realizador. E isso faz toda a diferença pois ele apenas auxiliou Robert Rodriguez (que nem precisa de ajuda, para falar a verdade) e não teve de construir um filme com princípio, meio e fim.
Mas chega de bater no pobre (ou melhor, rico!) Frank e vamos directamente à crítica do filme em si:
O filme SPIRIT tem muitas coisas. Tem o factor de cura do Wolverine, tem a atmosfera sombria e noir do universo SIN CITY, e tem também as femme fatale deste último. Aliás, creio que as únicas coisas que são realmente do Eisner são o nome das personagens. Tudo o resto foi deturpado por Miller quase como em forma de prelúdio para o Sin City 2! Mas essa teoria tem um problema:
QUANDO eu quiser ver o Sin City 2 vou ao cinema ver ESSE filme! QUANDO eu quero ver o Spirit vou ao cinema VER o Spirit!
O que é que o Miller ia achar se quando fosse ver o seu Sin City 2, encontrasse um mundo cheio de fantasia, apolíneo e com muitos arco-íris? Ia achar que era uma grande falta de respeito para com a sua obra original, certo?
Ora, foi isso mesmo que ele fez com o Spirt! Desrespeitou não apenas o autor original da BD, como também os fãs da personagem que foram ver o seu personagem e não um crossover de outros universos.
Frank Miller era um dos meus autores preferidos (o homem praticamente CRIOU a nova era de super-heróis) mas ultimamente tem sido uma desilusão completa… Nem o Batman & Robin All-Stars passa da fasquia do fraquinho!
Volta para os argumentos Miller e deixa Hollywood em paz!
PS: Quem criticou o Zack Snyder com a sua visão de Watchmen deve certamente concordar que ele pelo menos tentou respeitar a versão original. Já o SPIRIT fica no caixote do lixo, juntamente com o Hulk 1, Liga dos Cavalheiros Extraordinários, Dragonball Evolution e Street Fighter (os dois que saíram!).
PPS: Venha o filme do Wolverine!
Kio- Editor aposentado
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Peguei o Spirit para revisar.
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Spirit revisado. Atualiza a lista lá, Kio! O Schepens é de Portugal? Mudei umas coisinhas mínimas, espero que ele não se incomode. Mas mantive outras coisinhas. Até porque não entendi o que eram! Rs... "Fasquia do fraquinho" não parece ser um elogio, mas eu não vou arriscar. Além disso, eu não achei que valia ficar tirando a nacionalidade portuguesa do texto...
SPIRIT
UM FILME SEM ESPÍRITO
Por:
Hugo Schepens de Melo
Fui ver o “Spirit”? Fui. Gostei? Não. Por quê? Passo a explicar:
Quando vi o trailer do “Spirit” pela primeira vez no YouTube, pensei que fosse uma brincadeira, um dos imensos trailers, feito por fãs, que circulam via Internet (como o do “X-Men 4”, “Spiderman 4”, etc…).
O motivo que me fez duvidar da veracidade do vídeo foi o fato de parecer ter sido tirado do filme “Sin City”.
Ora, uma vez que o Spirit que eu conheço (do Will Eisner) não é nada semelhante ao “Sin City” de Frank Miller, pensei que fosse tudo uma partida inofensiva.
Antes fosse…
Momentos depois, fui ao IMDB e verifiquei que o realizador ia ser Frank Miller. As coisas começavam a fazer sentido…
Frank Miller está na sua fase de capitalismo agudo. Normalmente, com a idade, os artistas vão ficando mais preocupados em fazer arte, e esquecem um pouco a conta bancária (basta ver o caso de Alan Moore). No caso de Frank Miller, aconteceu o contrário.
O criador de “The Dark Knight Returns” (um dos marcos épicos na história das histórias em quadrinhos), que sempre pautou pela originalidade e pela fuga ao convencional, é hoje um business man de Hollywood, mais preocupado com as vendas do que com o trabalho produzido.
Isso é comprovado com a sua futura sequência de “300” (por que estragar uma obra perfeita, pergunto eu?), e com esta obsessão em ser realizador, ao invés de continuar na escrita, que é onde ele fica melhor. E se no caso de “Sin City” (uma bela adaptação!) as coisas correram bem, era porque ele era CO-realizador. E isso faz toda a diferença, pois ele apenas auxiliou Robert Rodriguez (que nem precisa de ajuda, para falar a verdade), e não teve de construir um filme com princípio, meio e fim.
Mas chega de bater no pobre (ou melhor, rico!) Frank e vamos diretamente à crítica do filme em si:
O filme “Spirit” tem muitas coisas. Tem o fator de cura do Wolverine, tem a atmosfera sombria e noir do universo Sin City, e tem também as femme fatales deste último. Aliás, creio que as únicas coisas que são realmente do Eisner são os nomes das personagens. Todo o resto foi deturpado por Miller quase como em forma de prelúdio para o Sin City 2! Mas essa teoria tem um problema:
QUANDO eu quiser ver o “Sin City 2”, vou ao cinema ver ESSE filme! QUANDO eu quero ver o “Spirit”, vou ao cinema VER o “Spirit”!
O que é que o Miller ia achar se, quando fosse ver o seu “Sin City 2”, encontrasse um mundo cheio de fantasia, apolíneo e com muitos arco-íris? Ia achar que era uma grande falta de respeito para com a sua obra original, certo?
Ora, foi isso mesmo que ele fez com o Spirit! Desrespeitou não apenas o autor original da HQ, como também os fãs da personagem, que foram ver o seu personagem, e não um crossover de outros universos.
Frank Miller era um dos meus autores preferidos (o homem praticamente CRIOU a nova era de super-heróis) mas, ultimamente tem sido uma desilusão completa… Nem o “Batman & Robin All-Stars” passa da fasquia do fraquinho!
Volta para os argumentos Miller, e deixa Hollywood em paz!
PS: Quem criticou o Zack Snyder, com a sua visão de “Watchmen”, deve certamente concordar que ele pelo menos tentou respeitar a versão original. Já o “Spirit” fica no caixote do lixo, juntamente com o “Hulk 1”, “A Liga Extraordinária”, “Dragonball Evolution” e “Street Fighter” (os dois que saíram!).
PPS: Venha o filme do Wolverine!
SPIRIT
UM FILME SEM ESPÍRITO
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Hugo Schepens de Melo
Fui ver o “Spirit”? Fui. Gostei? Não. Por quê? Passo a explicar:
Quando vi o trailer do “Spirit” pela primeira vez no YouTube, pensei que fosse uma brincadeira, um dos imensos trailers, feito por fãs, que circulam via Internet (como o do “X-Men 4”, “Spiderman 4”, etc…).
O motivo que me fez duvidar da veracidade do vídeo foi o fato de parecer ter sido tirado do filme “Sin City”.
Ora, uma vez que o Spirit que eu conheço (do Will Eisner) não é nada semelhante ao “Sin City” de Frank Miller, pensei que fosse tudo uma partida inofensiva.
Antes fosse…
Momentos depois, fui ao IMDB e verifiquei que o realizador ia ser Frank Miller. As coisas começavam a fazer sentido…
Frank Miller está na sua fase de capitalismo agudo. Normalmente, com a idade, os artistas vão ficando mais preocupados em fazer arte, e esquecem um pouco a conta bancária (basta ver o caso de Alan Moore). No caso de Frank Miller, aconteceu o contrário.
O criador de “The Dark Knight Returns” (um dos marcos épicos na história das histórias em quadrinhos), que sempre pautou pela originalidade e pela fuga ao convencional, é hoje um business man de Hollywood, mais preocupado com as vendas do que com o trabalho produzido.
Isso é comprovado com a sua futura sequência de “300” (por que estragar uma obra perfeita, pergunto eu?), e com esta obsessão em ser realizador, ao invés de continuar na escrita, que é onde ele fica melhor. E se no caso de “Sin City” (uma bela adaptação!) as coisas correram bem, era porque ele era CO-realizador. E isso faz toda a diferença, pois ele apenas auxiliou Robert Rodriguez (que nem precisa de ajuda, para falar a verdade), e não teve de construir um filme com princípio, meio e fim.
Mas chega de bater no pobre (ou melhor, rico!) Frank e vamos diretamente à crítica do filme em si:
O filme “Spirit” tem muitas coisas. Tem o fator de cura do Wolverine, tem a atmosfera sombria e noir do universo Sin City, e tem também as femme fatales deste último. Aliás, creio que as únicas coisas que são realmente do Eisner são os nomes das personagens. Todo o resto foi deturpado por Miller quase como em forma de prelúdio para o Sin City 2! Mas essa teoria tem um problema:
QUANDO eu quiser ver o “Sin City 2”, vou ao cinema ver ESSE filme! QUANDO eu quero ver o “Spirit”, vou ao cinema VER o “Spirit”!
O que é que o Miller ia achar se, quando fosse ver o seu “Sin City 2”, encontrasse um mundo cheio de fantasia, apolíneo e com muitos arco-íris? Ia achar que era uma grande falta de respeito para com a sua obra original, certo?
Ora, foi isso mesmo que ele fez com o Spirit! Desrespeitou não apenas o autor original da HQ, como também os fãs da personagem, que foram ver o seu personagem, e não um crossover de outros universos.
Frank Miller era um dos meus autores preferidos (o homem praticamente CRIOU a nova era de super-heróis) mas, ultimamente tem sido uma desilusão completa… Nem o “Batman & Robin All-Stars” passa da fasquia do fraquinho!
Volta para os argumentos Miller, e deixa Hollywood em paz!
PS: Quem criticou o Zack Snyder, com a sua visão de “Watchmen”, deve certamente concordar que ele pelo menos tentou respeitar a versão original. Já o “Spirit” fica no caixote do lixo, juntamente com o “Hulk 1”, “A Liga Extraordinária”, “Dragonball Evolution” e “Street Fighter” (os dois que saíram!).
PPS: Venha o filme do Wolverine!
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Peguei a "Introdução ao Gimenez" para revisar.
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
OK, a Introdução ao Giménez revisada. Ramoncito, você escreve em espanhol! Rs... Atualiza a lista, Kio.
"Para mim, a ilustração é uma forma muito sintética de contar histórias. Um só quadrinho pode disparar a sua imaginação tão profundamente quanto o autor desejar."
São palavras de um senhor nascido em Mendoza, Argentina, no ano de 1943. Seu nome é Juan Antonio Giménez López. Para ilustrar ainda melhor suas palavras, gostaria que os leitores prestassem atenção nas imagens a seguir.:
No que se refere a sua arte, ele tem realmente razão, não é?
Desde o final dos anos 70, quando deixa a Argentina e vai para a Europa, Juan começa a se destacar, com trabalhos feitos na Espanha, Itália e França. Sua arte é muito elogiada e começa a acumular destaques, tais como: Melhor Desenhista, eleito pelos leitores das revistas Comix e Internacional, em 1983, 84, 85 e 90; prêmio de Melhor Desenhista no prestigiado Salón del Cómic de Barcelona, em 1984; entre muitos outros prêmios.
Dentre seus vastos trabalhos, apreciamos obras como:
AS DE PIQUE – Sobre o conflito da II Guerra Mundial. Esta obra, que tem pouco mais de 500 páginas, foi o trampolim para que Gimenéz entrasse no mercado editorial.
A seguir, publica WAR 3 e a ESTRELA NEGRA, sendo esta última sua primeira experiência com cores nos quadrinhos. Logo vieram CIUDAD, CUESTIÓN DE TIEMPO, EXTRAÑO JUICIO A ROLY ELY, JUEGO ETERNO, BASURA, e a obra em que Juan maravilhou o mundo: A SAGA DOS METABARÕES. Essa é somente uma pequena pincelada no currículo de nosso Hermano; há ainda muito mais coisas feitas por Gimenéz. De fato, ele trabalhou com alguns dos melhores roteiristas de histórias em quadrinhos da História tais como: Lorenzo Díaz, Emilio Balcarce, Carlos Trillo, Alfredo J. Grassi, Jean Genever, Alejandro Jodorowsky, Ricardo Barreiro, Dal Pra, etc.... Apesar de ter trabalhado com tantos roteiristas bons, foi com Jodorowsky que encontrou o ápice. "A SAGA DOS METABARÕES" elevou a arte e a fama de Giménez a estar entre os maiores quadrinistas da história. A capacidade de Juan em plasmar conceitos futuristas com a tradição medieval caracterizou esse trabalho, de um jeito inesquecível para qualquer amante de quadrinhos.
Ao longo de sua carreira, Juan demonstrou seu virtuosismo tanto em cores como em preto-e-branco, tanto em histórias de ficção como em ambientes contemporâneos, como desenhista e como colorista ou roteirista. Chegou inclusive a realizar trabalhos editoriais destacados pela crítica. Em suma, Juan Gimenéz é um dos artistas mais completos do panorama atual.
Poucos autores conseguem tocar tão fundo a poesia que supõe a arte dos quadrinhos. Ver a arte de Giménez é transportar-se a um mundo fantástico, onde ele conduz nossos sonhos com destreza. Cada quadrinho é tão minucioso que faz com que o leitor pare e se sinta dentro do universo em que nos introduz o desenhista. Poucos artistas obrigam seus leitores a realizarem a seguinte pergunta:
"Para mim, a ilustração é uma forma muito sintética de contar histórias. Um só quadrinho pode disparar a sua imaginação tão profundamente quanto o autor desejar."
São palavras de um senhor nascido em Mendoza, Argentina, no ano de 1943. Seu nome é Juan Antonio Giménez López. Para ilustrar ainda melhor suas palavras, gostaria que os leitores prestassem atenção nas imagens a seguir.:
No que se refere a sua arte, ele tem realmente razão, não é?
Desde o final dos anos 70, quando deixa a Argentina e vai para a Europa, Juan começa a se destacar, com trabalhos feitos na Espanha, Itália e França. Sua arte é muito elogiada e começa a acumular destaques, tais como: Melhor Desenhista, eleito pelos leitores das revistas Comix e Internacional, em 1983, 84, 85 e 90; prêmio de Melhor Desenhista no prestigiado Salón del Cómic de Barcelona, em 1984; entre muitos outros prêmios.
Dentre seus vastos trabalhos, apreciamos obras como:
AS DE PIQUE – Sobre o conflito da II Guerra Mundial. Esta obra, que tem pouco mais de 500 páginas, foi o trampolim para que Gimenéz entrasse no mercado editorial.
A seguir, publica WAR 3 e a ESTRELA NEGRA, sendo esta última sua primeira experiência com cores nos quadrinhos. Logo vieram CIUDAD, CUESTIÓN DE TIEMPO, EXTRAÑO JUICIO A ROLY ELY, JUEGO ETERNO, BASURA, e a obra em que Juan maravilhou o mundo: A SAGA DOS METABARÕES. Essa é somente uma pequena pincelada no currículo de nosso Hermano; há ainda muito mais coisas feitas por Gimenéz. De fato, ele trabalhou com alguns dos melhores roteiristas de histórias em quadrinhos da História tais como: Lorenzo Díaz, Emilio Balcarce, Carlos Trillo, Alfredo J. Grassi, Jean Genever, Alejandro Jodorowsky, Ricardo Barreiro, Dal Pra, etc.... Apesar de ter trabalhado com tantos roteiristas bons, foi com Jodorowsky que encontrou o ápice. "A SAGA DOS METABARÕES" elevou a arte e a fama de Giménez a estar entre os maiores quadrinistas da história. A capacidade de Juan em plasmar conceitos futuristas com a tradição medieval caracterizou esse trabalho, de um jeito inesquecível para qualquer amante de quadrinhos.
Ao longo de sua carreira, Juan demonstrou seu virtuosismo tanto em cores como em preto-e-branco, tanto em histórias de ficção como em ambientes contemporâneos, como desenhista e como colorista ou roteirista. Chegou inclusive a realizar trabalhos editoriais destacados pela crítica. Em suma, Juan Gimenéz é um dos artistas mais completos do panorama atual.
Poucos autores conseguem tocar tão fundo a poesia que supõe a arte dos quadrinhos. Ver a arte de Giménez é transportar-se a um mundo fantástico, onde ele conduz nossos sonhos com destreza. Cada quadrinho é tão minucioso que faz com que o leitor pare e se sinta dentro do universo em que nos introduz o desenhista. Poucos artistas obrigam seus leitores a realizarem a seguinte pergunta:
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Peguei o das séries para revisar.
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
O.O
Ricardo em Produção Industrial!
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
U-HUUUUU! Lá vai o texto das séries... Olha só, não estou me preocupando muito com a nova ortografia ainda... não que eu não ache que devamos segui-la desde já, apesar do lance de 2012, se não me engano (o mundo acaba e não precisamos nos preocupar mais com isso...), mas eu não estou com os detalhes muito frescos na mente, e precisamos disso o mais pronto que for possível... Atualiza lá, Kio.
Lie to Me
Seguindo a linha investigativa, essa série baseia-se na idéia das mentiras ou verdades que mostramos em nossas expressões e comportamentos. O Dr. Lightman (Tim Roth, de “O Incrível Hulk”) lidera uma equipe treinada para detectar microexpressões, mudanças rápidas de postura e variações no tom da voz. Juntos auxiliam o governo a solucionar problemas e crimes, muitas vezes se valendo de blefes para chegar onde querem. É uma série dramática, ainda inédita no Brasil.
Fringe
Do mesmo criador de “Lost”, essa série traz de volta o clima de “Arquivo X”, mas sem alienígenas ou coisas sobrenaturais. Em “Fringe”, tudo tem uma explicação científica, por mais absurda que possa parecer. O próprio termo “Fringe" vem de "Borda", ou "Ciência de Borda", parte da ciência que se dedica ao estudo de fenômenos como telecinese e teleporte. Com um episódio-piloto alucinante, em que um avião aterrisa no piloto automático e todos os tripulantes estão mortos, como que derretidos, e a única pista é uma cápsula de insulina encontrada no corpo de um dos tripulantes. Uma equipe do FBI é designada para o caso; a investigação acaba levando a um cientista dos tempos da Guerra Fria, o único com conhecimento suficiente desse tipo de ciência, mas que está internado em um manicômio. Excelente série, carregada com suspense e uma leve pitada de ação! Vai ao ar no Brasil pela Warner, toda terça-feira, às 22h00.
The Beast
Patrick Swayze está demais nessa eletrizante série policial. Ele interpreta Charles Barker, um experiente agente do FBI, trabalhando com um agente novato. Além dos casos que eles têm de resolver, a série se desenvolve em uma trama paralela, pois pesa sob Barker a suspeita de corrupção, e o novato é recrutado para investigar seu parceiro. Série nova, embora ainda em sua primeira temporada (indo ao ar aqui no Brasil todo domingo, às 22h00, pela A&E), já garantiu os contratos para a segunda temporada. Destaque para Patrick Swayze que, mesmo lutando contra um câncer, tem-se destacado como grande ator, aumentando ainda mais a carga de exercícios, exigência das cenas de ação, nessa que, na minha singela opinião, é uma das melhores séries do gênero, na atualidade.
Sons of Anarchy
Quem nunca se imaginou andando por estradas, montado em uma Harley Davidson? Essa série retrata um motoclube chamado Sons of Anarchy, dos mesmos criadores de “The Shield”. A série nos leva pra dentro de uma gangue de motoqueiros, vivenciando seus dramas e problemas familiares, bem como o relacionamento com a lei e com outros motoclubes. Inspirada em “Hamlet” – isso mesmo, você leu direito, “Hamlet”! – a série trilha um caminho onde um filho reclama a "posição" do pai, como líder dos seus. Os roteiristas contam ainda com o apoio de uma gangue de motociclistas de verdade, tudo pra trazer mais veracidade aos dramas. Série dramática, recheada de intrigas e ação, ainda traz um elenco que vai fazer você ter aquela impressão: "Puxa, que filme eu vi com esse cara?" Pois, além dos protagonistas Charlie Hunnam (“Hooligans”) e Ron Perlman (“Hellboy”), a série traz outros atores que sempre estão no elenco de filmes conhecidos. Série inédita no Brasil.
Lie to Me
Seguindo a linha investigativa, essa série baseia-se na idéia das mentiras ou verdades que mostramos em nossas expressões e comportamentos. O Dr. Lightman (Tim Roth, de “O Incrível Hulk”) lidera uma equipe treinada para detectar microexpressões, mudanças rápidas de postura e variações no tom da voz. Juntos auxiliam o governo a solucionar problemas e crimes, muitas vezes se valendo de blefes para chegar onde querem. É uma série dramática, ainda inédita no Brasil.
Fringe
Do mesmo criador de “Lost”, essa série traz de volta o clima de “Arquivo X”, mas sem alienígenas ou coisas sobrenaturais. Em “Fringe”, tudo tem uma explicação científica, por mais absurda que possa parecer. O próprio termo “Fringe" vem de "Borda", ou "Ciência de Borda", parte da ciência que se dedica ao estudo de fenômenos como telecinese e teleporte. Com um episódio-piloto alucinante, em que um avião aterrisa no piloto automático e todos os tripulantes estão mortos, como que derretidos, e a única pista é uma cápsula de insulina encontrada no corpo de um dos tripulantes. Uma equipe do FBI é designada para o caso; a investigação acaba levando a um cientista dos tempos da Guerra Fria, o único com conhecimento suficiente desse tipo de ciência, mas que está internado em um manicômio. Excelente série, carregada com suspense e uma leve pitada de ação! Vai ao ar no Brasil pela Warner, toda terça-feira, às 22h00.
The Beast
Patrick Swayze está demais nessa eletrizante série policial. Ele interpreta Charles Barker, um experiente agente do FBI, trabalhando com um agente novato. Além dos casos que eles têm de resolver, a série se desenvolve em uma trama paralela, pois pesa sob Barker a suspeita de corrupção, e o novato é recrutado para investigar seu parceiro. Série nova, embora ainda em sua primeira temporada (indo ao ar aqui no Brasil todo domingo, às 22h00, pela A&E), já garantiu os contratos para a segunda temporada. Destaque para Patrick Swayze que, mesmo lutando contra um câncer, tem-se destacado como grande ator, aumentando ainda mais a carga de exercícios, exigência das cenas de ação, nessa que, na minha singela opinião, é uma das melhores séries do gênero, na atualidade.
Sons of Anarchy
Quem nunca se imaginou andando por estradas, montado em uma Harley Davidson? Essa série retrata um motoclube chamado Sons of Anarchy, dos mesmos criadores de “The Shield”. A série nos leva pra dentro de uma gangue de motoqueiros, vivenciando seus dramas e problemas familiares, bem como o relacionamento com a lei e com outros motoclubes. Inspirada em “Hamlet” – isso mesmo, você leu direito, “Hamlet”! – a série trilha um caminho onde um filho reclama a "posição" do pai, como líder dos seus. Os roteiristas contam ainda com o apoio de uma gangue de motociclistas de verdade, tudo pra trazer mais veracidade aos dramas. Série dramática, recheada de intrigas e ação, ainda traz um elenco que vai fazer você ter aquela impressão: "Puxa, que filme eu vi com esse cara?" Pois, além dos protagonistas Charlie Hunnam (“Hooligans”) e Ron Perlman (“Hellboy”), a série traz outros atores que sempre estão no elenco de filmes conhecidos. Série inédita no Brasil.
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Peguei o "Túnel do Tempo" para revisar.
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Revisado o Túnel do Tempo. Nano usou maiúsculas para os nomes das revistas, depois não usou; usou pra nomes de personagens, depois não... Optei por eliminar todas elas. Ainda assim, acho que uma padronização (tipo, todos os nomes de revistas com maiúsculas, por exemplo, ou nomes de personagens sempre em negrito, sei lá) seria bem legal. Também não liguei pro fato de que as datas não estavam separadas do texto por pontuação nenhuma; entendi que a diagramação o faria, como se as datas fossem títulos. Sim, eu sei que a diagramação já foi até feita, mas eu não lembro como ficou! Kio, atualiza a lista.
TÚNEL DO TEMPO
O que estava acontecendo há setenta, sessenta, cinquenta, quarenta, trinta, vinte, dez anos, num mês de abril??? Embarque conosco na plataforma temporal do Doutor Destino e vamos dar uma olhada no Túnel do Tempo dos Quadrinhos!
1939 A revista Motion Picture Funnies Weekly #1 traz uma história de quatro páginas de um personagem que só seria oficialmente publicado meses depois: Namor, o Príncipe Submarino, criação do desenhista Bill Everett; aparece o 1º número da revista “All American Comics”, publicação que traria as aventuras e a primeira aparição de personagens como o Lanterna Verde original (Alan Scott), Átomo, Dr. Meia-Noite, Tornado Vermelho e Sargon, o Feiticeiro.
1940 Um ano depois do Batman, a Detective Comics apresenta Robin, o Menino Prodígio! Criado pelo assistente de arte de Bob Kane, Jerry Robinson, o personagem daria início à moda dos sidekicks (parceiros-mirins); Alan Scott, o 1º Lanterna Verde, faz sua primeira aparição no número 16 da revista All American Comics;
1941 Ted Knight dá início à vitoriosa tradição do Starman no número 61 da revista Adventure Comics, cortesia de Gardner Fox e Jack Burnley; quem disse que o Demolidor foi o primeiro herói cego? O Doutor Meia Noite surgiu no número 25 da revista All American Comics.
1942 Joe Simon e Jack Kirby, após o sucesso de criar o Capitão América para a Timely, são contratados pela National Comics para repetir o feito, e apresentam a série Guardião & A Legião Jovem, no número 07 da Star Spangled Comics; Joe Simon & Jack Kirby apresentam Paul Kirk, o Caçador (Manhunter), no número 73 da Adventures Comics.
1943 O número 16 da revista Batman traz a primeira aparição de um eterno coadjuvante do Homem-Morcego: o mordomo Alfred Pennyworth. Feliz aniversário, Alfie!
1948 No número 247 da Adventures Comics, Superboy recebe uma visita do futuro. É a primeira aparição da Legião dos Super-heróis, que em pouco tempo ganhou suas próprias aventuras, que continuam até hoje.
1950 Crime Patrol se torna Crypt of Terror, o grande clássico dos quadrinhos da EC Comics, que polemizou uma geração.
1951 A National Comics lança o primeiro número de Mystery in Space, embarcando na moda das histórias de ficção científica de então. A revista traria aventuras de personagens como Adam Strange, Gavião Negro, Space Rangers e Ultra, o Multi-Alien.
1961 O Superboy descobre a existência da Zona Fantasma, e dos criminosos lá exilados por seu pai. E, de quebra, conhece o nada amistoso General Zod e sua trupe. Adventures Comics nº 283.
1963 Em Fantastic Four nº 13, o Quarteto Fantástico enfrenta pela primeira vez o Fantasma Vermelho e seus macacos espaciais, além da primeira aparição de Uatu, o Vigia.
1964 A Marvel Comics, em franca ascensão, lança seu mais novo gibi: DAREDEVIL: THE MAN WITH NO FEAR (algo como “Diabo Destemido: O Homem Sem Medo). Escrito e criado pelo editor Stan Lee, a primeira edição foi desenhada por Bill Everett. O personagem é um marco na mitologia dos super-heróis americanos: afinal, ele é um deficiente, e ele é cego! Primeira aparição de Encantor, arqui-vilã/caso do Poderoso Thor em Journey into Mystery 103.
1965 O Barão Zemo da 2ª Guerra (pai do Barão Zemo atual) morre enfrentando o Capitão América em Avengers 15. E ele continua morto!
1966 Enchantress (no Brasil, Magia), atualmente Membro do Pacto das Sombras, faz sua estréia no gibi Strange Adventures 187.
1967 O Hulk finalmente encontra um monstro verde mais feio e tão forte quanto ele: o Abominável! A primeira aparição aconteceu no nº 90 da Tales to Astonish.
1968 A revista Tales of Suspense passa a se chamar Captain America a partir do seu número 100, e a revista Tales to Astonish passa a se chamar The Incredible Hulk a partir do seu número 102; com a falência da Charlton Comics, Steve Ditko procura trabalho na National Comics e cria O RASTEJANTE, para o número 73 da revista Showcase.
1970 Oliver Queen, o Arqueiro Verde, convence Hal Jordan, o Lanterna Verde, a questionar seu papel como policial galáctico e mantenedor da ordem, convidando-o para viajar com ele e descobrir “a verdadeira América”. É o início da lendária saga de Dennis O'Neil e Neal Adams em Green Lantern nº 76!
1971 A National Comics lança o primeiro número da revista Mister Miracle (Senhor Milagre), dando continuidade a saga do Quarto Mundo, de Jack Kirby.
1972 A Marvel lança o primeiro número de “A Tumba de Drácula”, adaptação para os quadrinhos das aventuras do vampiro mais famoso no mundo. A série apresentaria personagens como Blade e Hannibal King; Adam Warlock faz sua estréia em Marvel Premiere 01, onde acontece também a primeira aparição da Contra-Terra; a DC Comics passa a publicar a revista do Tarzan e Joe Kubert assume o personagem, no que é considerada a sua melhor fase nos gibis.
1977 Raio Negro, o primeiro herói negro da DC Comics, faz sua estréia em sua própria revista.
1978 Jessica Drew, a Mulher-Aranha, ganha sua própria revista mensal; o número 120 de Uncanny X-Men apresenta os primeiros e mais populares heróis do Canadá: a Tropa Alfa!
1979 Wendel Waughan, o herói cósmico conhecido como Quasar, faz sua primeira aparição em The Incridible Hulk 234; Scott Lang se torna o 2º Homem-Formiga, no número 47 da revista Marvel Premiere; primeira aparição do Clube do Inferno, na edição 132 de Uncanny X-men.
1981 Acontece a primeira aparição de Teresa Rourke Cassidy, a mutante Syrin, filha do X-Men Banshee, no número 37 da revista da Mulher-Aranha; Luke Cage e Punho de Ferro juntam forças numa mesma revista a partir do número 68 da revista Power Man, que passa a se chamar “Power Man & Iron Fist”.
1982 Mar-Vell, o Capitão Marvel da Marvel, morre de câncer numa graphic novel escrita e desenhada por Jim Starlin.
1983 Scott Summers conhece Madelyne Pryor, o clone de Jean Grey, que se tornaria sua primeira esposa em Uncanny X-Men 168; os Omega-Men ganham sua primeira revista, que dura 38 edições.
1985 A Marvel Comics lança Web of Spider-Man, a terceira revista mensal do Homem-Aranha nos Estados Unidos; a DC Comics lança o numero 01 de Crise nas Infinitas Terras, uma maxi-série de doze edições, que mudaria seu universo de personagens para sempre; os fãs finalmente recebem o 12º e último número de Camelot 3000, publicado bimestralmente durante mais de dois anos.
1986 Batman sai da equipe que fundou em Batman & Outsiders nº 32.
1987 A primeira revista da Liga da Justiça da América conhece o seu fim no número 261, com o massacre da chamada “Liga Detroit”. A chacina abriria as portas pro relançamento do título, com a fase humorística da dupla Keith Giffen e J.M. deMatteis.
1988 A primeira encarnação do Cheque-Mate ganha sua própria revista. Durou 33 edições.
1989 A Liga da Justiça Internacional abre sua filial européia. O time curiosamente só tem um herói europeu: Dimitri, o Soviete Supremo; Helena Bertinelli, a nova Caçadora, pós-crise, ganha sua revista mensal, que dura 19 edições.
1990 Após 36 edições, a revista do Questão pede água e é cancelada.
Abril de 1991 Na antologia "Dark Horse's Fifth Anniversary Special”, Frank Miller apresenta sua nova série Sin City, com a saga de Marvin, um brutamontes usado como bode expiatório para uma série de assassinatos.
1991 O desenho animado do Monstro do Pântano faz sua estréia no canal da FOX. Com apenas 05 episódios, nem precisamos falar do sucesso que foi...
1993 Os EUA conhecem a maior criação de Dwayne McDuffie, logo em sua própria revista: Static nº 01 (no Brasil, Super-Choque); Superman retorna da morte em Adventures of Superman 500, graças à intervenção do seu pai, Jonathan Kent que, após sofrer um ataque cardíaco, impede que seu filho aceite morrer; a DC relança o personagem Wesley Doods, o Sandman original, pelo recém-criado selo Vertigo, com a revista Sandman Mystery Theatre.
1994 Damage (no Brasil, Detonador) estréia logo de cara em sua própria revista.
1995 Sai o primeiro número da revista de Impulso, com o personagem Bart Allen, neto do Flash Barry Allen. A publicação durou 89 edições. Nem o Kid Flash chegou a ter uma revista própria! É lançado o primeiro número da revista Preacher, considerada a obra prima da dupla Garth Ennis & Steve Dillon, para a DC/Vertigo.
1996 A DC Comics lança Hitman, outro gibi emblemático de Garth Ennis.
1999 Sai a primeira edição de Planetary, a revista de Warren Ellis considerada sua obra-prima, uma homenagem à cultura pop do século XX.
TÚNEL DO TEMPO
O que estava acontecendo há setenta, sessenta, cinquenta, quarenta, trinta, vinte, dez anos, num mês de abril??? Embarque conosco na plataforma temporal do Doutor Destino e vamos dar uma olhada no Túnel do Tempo dos Quadrinhos!
1939 A revista Motion Picture Funnies Weekly #1 traz uma história de quatro páginas de um personagem que só seria oficialmente publicado meses depois: Namor, o Príncipe Submarino, criação do desenhista Bill Everett; aparece o 1º número da revista “All American Comics”, publicação que traria as aventuras e a primeira aparição de personagens como o Lanterna Verde original (Alan Scott), Átomo, Dr. Meia-Noite, Tornado Vermelho e Sargon, o Feiticeiro.
1940 Um ano depois do Batman, a Detective Comics apresenta Robin, o Menino Prodígio! Criado pelo assistente de arte de Bob Kane, Jerry Robinson, o personagem daria início à moda dos sidekicks (parceiros-mirins); Alan Scott, o 1º Lanterna Verde, faz sua primeira aparição no número 16 da revista All American Comics;
1941 Ted Knight dá início à vitoriosa tradição do Starman no número 61 da revista Adventure Comics, cortesia de Gardner Fox e Jack Burnley; quem disse que o Demolidor foi o primeiro herói cego? O Doutor Meia Noite surgiu no número 25 da revista All American Comics.
1942 Joe Simon e Jack Kirby, após o sucesso de criar o Capitão América para a Timely, são contratados pela National Comics para repetir o feito, e apresentam a série Guardião & A Legião Jovem, no número 07 da Star Spangled Comics; Joe Simon & Jack Kirby apresentam Paul Kirk, o Caçador (Manhunter), no número 73 da Adventures Comics.
1943 O número 16 da revista Batman traz a primeira aparição de um eterno coadjuvante do Homem-Morcego: o mordomo Alfred Pennyworth. Feliz aniversário, Alfie!
1948 No número 247 da Adventures Comics, Superboy recebe uma visita do futuro. É a primeira aparição da Legião dos Super-heróis, que em pouco tempo ganhou suas próprias aventuras, que continuam até hoje.
1950 Crime Patrol se torna Crypt of Terror, o grande clássico dos quadrinhos da EC Comics, que polemizou uma geração.
1951 A National Comics lança o primeiro número de Mystery in Space, embarcando na moda das histórias de ficção científica de então. A revista traria aventuras de personagens como Adam Strange, Gavião Negro, Space Rangers e Ultra, o Multi-Alien.
1961 O Superboy descobre a existência da Zona Fantasma, e dos criminosos lá exilados por seu pai. E, de quebra, conhece o nada amistoso General Zod e sua trupe. Adventures Comics nº 283.
1963 Em Fantastic Four nº 13, o Quarteto Fantástico enfrenta pela primeira vez o Fantasma Vermelho e seus macacos espaciais, além da primeira aparição de Uatu, o Vigia.
1964 A Marvel Comics, em franca ascensão, lança seu mais novo gibi: DAREDEVIL: THE MAN WITH NO FEAR (algo como “Diabo Destemido: O Homem Sem Medo). Escrito e criado pelo editor Stan Lee, a primeira edição foi desenhada por Bill Everett. O personagem é um marco na mitologia dos super-heróis americanos: afinal, ele é um deficiente, e ele é cego! Primeira aparição de Encantor, arqui-vilã/caso do Poderoso Thor em Journey into Mystery 103.
1965 O Barão Zemo da 2ª Guerra (pai do Barão Zemo atual) morre enfrentando o Capitão América em Avengers 15. E ele continua morto!
1966 Enchantress (no Brasil, Magia), atualmente Membro do Pacto das Sombras, faz sua estréia no gibi Strange Adventures 187.
1967 O Hulk finalmente encontra um monstro verde mais feio e tão forte quanto ele: o Abominável! A primeira aparição aconteceu no nº 90 da Tales to Astonish.
1968 A revista Tales of Suspense passa a se chamar Captain America a partir do seu número 100, e a revista Tales to Astonish passa a se chamar The Incredible Hulk a partir do seu número 102; com a falência da Charlton Comics, Steve Ditko procura trabalho na National Comics e cria O RASTEJANTE, para o número 73 da revista Showcase.
1970 Oliver Queen, o Arqueiro Verde, convence Hal Jordan, o Lanterna Verde, a questionar seu papel como policial galáctico e mantenedor da ordem, convidando-o para viajar com ele e descobrir “a verdadeira América”. É o início da lendária saga de Dennis O'Neil e Neal Adams em Green Lantern nº 76!
1971 A National Comics lança o primeiro número da revista Mister Miracle (Senhor Milagre), dando continuidade a saga do Quarto Mundo, de Jack Kirby.
1972 A Marvel lança o primeiro número de “A Tumba de Drácula”, adaptação para os quadrinhos das aventuras do vampiro mais famoso no mundo. A série apresentaria personagens como Blade e Hannibal King; Adam Warlock faz sua estréia em Marvel Premiere 01, onde acontece também a primeira aparição da Contra-Terra; a DC Comics passa a publicar a revista do Tarzan e Joe Kubert assume o personagem, no que é considerada a sua melhor fase nos gibis.
1977 Raio Negro, o primeiro herói negro da DC Comics, faz sua estréia em sua própria revista.
1978 Jessica Drew, a Mulher-Aranha, ganha sua própria revista mensal; o número 120 de Uncanny X-Men apresenta os primeiros e mais populares heróis do Canadá: a Tropa Alfa!
1979 Wendel Waughan, o herói cósmico conhecido como Quasar, faz sua primeira aparição em The Incridible Hulk 234; Scott Lang se torna o 2º Homem-Formiga, no número 47 da revista Marvel Premiere; primeira aparição do Clube do Inferno, na edição 132 de Uncanny X-men.
1981 Acontece a primeira aparição de Teresa Rourke Cassidy, a mutante Syrin, filha do X-Men Banshee, no número 37 da revista da Mulher-Aranha; Luke Cage e Punho de Ferro juntam forças numa mesma revista a partir do número 68 da revista Power Man, que passa a se chamar “Power Man & Iron Fist”.
1982 Mar-Vell, o Capitão Marvel da Marvel, morre de câncer numa graphic novel escrita e desenhada por Jim Starlin.
1983 Scott Summers conhece Madelyne Pryor, o clone de Jean Grey, que se tornaria sua primeira esposa em Uncanny X-Men 168; os Omega-Men ganham sua primeira revista, que dura 38 edições.
1985 A Marvel Comics lança Web of Spider-Man, a terceira revista mensal do Homem-Aranha nos Estados Unidos; a DC Comics lança o numero 01 de Crise nas Infinitas Terras, uma maxi-série de doze edições, que mudaria seu universo de personagens para sempre; os fãs finalmente recebem o 12º e último número de Camelot 3000, publicado bimestralmente durante mais de dois anos.
1986 Batman sai da equipe que fundou em Batman & Outsiders nº 32.
1987 A primeira revista da Liga da Justiça da América conhece o seu fim no número 261, com o massacre da chamada “Liga Detroit”. A chacina abriria as portas pro relançamento do título, com a fase humorística da dupla Keith Giffen e J.M. deMatteis.
1988 A primeira encarnação do Cheque-Mate ganha sua própria revista. Durou 33 edições.
1989 A Liga da Justiça Internacional abre sua filial européia. O time curiosamente só tem um herói europeu: Dimitri, o Soviete Supremo; Helena Bertinelli, a nova Caçadora, pós-crise, ganha sua revista mensal, que dura 19 edições.
1990 Após 36 edições, a revista do Questão pede água e é cancelada.
Abril de 1991 Na antologia "Dark Horse's Fifth Anniversary Special”, Frank Miller apresenta sua nova série Sin City, com a saga de Marvin, um brutamontes usado como bode expiatório para uma série de assassinatos.
1991 O desenho animado do Monstro do Pântano faz sua estréia no canal da FOX. Com apenas 05 episódios, nem precisamos falar do sucesso que foi...
1993 Os EUA conhecem a maior criação de Dwayne McDuffie, logo em sua própria revista: Static nº 01 (no Brasil, Super-Choque); Superman retorna da morte em Adventures of Superman 500, graças à intervenção do seu pai, Jonathan Kent que, após sofrer um ataque cardíaco, impede que seu filho aceite morrer; a DC relança o personagem Wesley Doods, o Sandman original, pelo recém-criado selo Vertigo, com a revista Sandman Mystery Theatre.
1994 Damage (no Brasil, Detonador) estréia logo de cara em sua própria revista.
1995 Sai o primeiro número da revista de Impulso, com o personagem Bart Allen, neto do Flash Barry Allen. A publicação durou 89 edições. Nem o Kid Flash chegou a ter uma revista própria! É lançado o primeiro número da revista Preacher, considerada a obra prima da dupla Garth Ennis & Steve Dillon, para a DC/Vertigo.
1996 A DC Comics lança Hitman, outro gibi emblemático de Garth Ennis.
1999 Sai a primeira edição de Planetary, a revista de Warren Ellis considerada sua obra-prima, uma homenagem à cultura pop do século XX.
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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Data de inscrição : 11/01/2009
Idade : 58
Localização : Campinas
Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Textos sem revisão (todos postados aqui neste tópico):
• A Saga da EC Comics
• Introdução Ilha de Lego
• Por Onde Anda?
• Entrevista Rascunho OK
• Vendo os Leitores OK
• Túnel do Tempo OK
• Séries OK
• Introdução Gimenéz OK
• Spirit OK
Textos com a Aluada:
• Godzilla Bravo - OK
• Ideias Matam- OK
Texto revisado pelo Mainardi:
• Entrevista Lilian Mitsunaga OK
• Garota-Esquilo OK Brontops
• A Saga da EC Comics
• Introdução Ilha de Lego
• Por Onde Anda?
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• Vendo os Leitores OK
• Túnel do Tempo OK
• Séries OK
• Introdução Gimenéz OK
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Textos com a Aluada:
• Godzilla Bravo - OK
• Ideias Matam- OK
Texto revisado pelo Mainardi:
• Entrevista Lilian Mitsunaga OK
• Garota-Esquilo OK Brontops
Última edição por Kio em Dom maio 03, 2009 8:55 pm, editado 1 vez(es)
Kio- Editor aposentado
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Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
[quote="Ricardo Andrade"]Spirit revisado. O Schepens é de Portugal? Mudei umas coisinhas mínimas, espero que ele não se incomode. Mas mantive outras coisinhas. Até porque não entendi o que eram! Rs... "Fasquia do fraquinho" não parece ser um elogio, mas eu não vou arriscar.
Oi Ricardo! Sim, eu sou de Portugal, mas quando vocês precisarem de alterar alguma coisa para uma melhor compreensão no vosso português padrão, não precisam de se coibir!
"Fasqua do fraquinho" é um termo familiar para dizer que "não é nada de especial".
Abraço e espero que não tenham muitos problemas em revisar textos dos "portugas"
Oi Ricardo! Sim, eu sou de Portugal, mas quando vocês precisarem de alterar alguma coisa para uma melhor compreensão no vosso português padrão, não precisam de se coibir!
"Fasqua do fraquinho" é um termo familiar para dizer que "não é nada de especial".
Abraço e espero que não tenham muitos problemas em revisar textos dos "portugas"
Schepens- Mensagens : 2
Data de inscrição : 18/02/2009
Re: FARRAZINE # 11 - TEXTOS E REVISÕES **Lar da Maravilha Mascarada**
Problema nenhum! E até achei legal ter uma coloração portuguesa... É bom termos colaboradores internacionais! Escreva mais, Schepens...
Ricardo Andrade- não fez nada. Já estava assim quando ele chegou
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